Mundo
Pelo menos 150
pessoas foram detidas hoje no centro de Istambul pela polícia, que
controla um raio de três quilómetros em torno da praça Taksim para
evitar que se celebre naquele local o Dia do Trabalhador.
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Lusa
A informação foi adiantada pelo Colégio de Advogados de Istambul.
Mais de 20.000 polícias controlam hoje o centro de Istambul, cujas ruas estão cortadas por barreiras policiais num raio de três quilómetros em torno da praça Taksim, para evitar que se celebre naquele local o Dia do Trabalhador.
A imprensa turca adianta que também pelo menos 30 membros do Partido Comunista foram detidos pela polícia.
Os meios locais informam que a Polícia está a deter aleatoriamente pessoas que usam máscaras de gás e que há agentes vestidos à paisana, adianta o jornal turco Hurriyet.
Mesmo assim, os agentes lançaram esta manhã gases lacrimogénios contra grupos de manifestantes que tentam marchar para a praça Taksim a partir de bairros próximos, provocando alguns feridos, refere o jornal BirGun daily.
Os agentes, muitos transferidos de avião de outras partes da Turquia para Istambul, chegaram à praça esta madrugada, aos quais se juntaram 70 veículos armados, informou a CNNTurk.
O gabinete do governador de Istambul assegurou num comunicado que não será permitida qualquer celebração na praça Taksim e que quem desejar celebrar o Dia do Trabalhador deve fazê-lo em qualquer uma das oito zonas da capital expressamente habilitadas para aquele tipo de manifestações.
As celebrações do 1.º de Maio tiveram lugar na praça de Taksim durante décadas, mas esta ficou carregada de significado depois do denominado 'Massacre de 1.º de Maio' ou 'Domingo Sangrento de 1977', quando 34 pessoas foram assassinadas e 120 ficaram feridas num atentado contra os manifestantes.
O Governo declarou o 1.º de Maio feriado nacional em 2009, como o dia do Trabalho e da Solidariedade e reabriu a praça Taksim às celebrações, ainda que sob estreita vigilância, para a voltar a fechar em 2013 devido a obras.
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos ditou que se devia permitir manifestações na referida praça e, de acordo com esta decisão, o Comité do 1.º de Maio declarou ilegal a proibição de utilizar a praça e insistiu que os manifestantes acudirão a Taksim.
Mais de 20.000 polícias controlam hoje o centro de Istambul, cujas ruas estão cortadas por barreiras policiais num raio de três quilómetros em torno da praça Taksim, para evitar que se celebre naquele local o Dia do Trabalhador.
A imprensa turca adianta que também pelo menos 30 membros do Partido Comunista foram detidos pela polícia.
Os meios locais informam que a Polícia está a deter aleatoriamente pessoas que usam máscaras de gás e que há agentes vestidos à paisana, adianta o jornal turco Hurriyet.
Mesmo assim, os agentes lançaram esta manhã gases lacrimogénios contra grupos de manifestantes que tentam marchar para a praça Taksim a partir de bairros próximos, provocando alguns feridos, refere o jornal BirGun daily.
Os agentes, muitos transferidos de avião de outras partes da Turquia para Istambul, chegaram à praça esta madrugada, aos quais se juntaram 70 veículos armados, informou a CNNTurk.
O gabinete do governador de Istambul assegurou num comunicado que não será permitida qualquer celebração na praça Taksim e que quem desejar celebrar o Dia do Trabalhador deve fazê-lo em qualquer uma das oito zonas da capital expressamente habilitadas para aquele tipo de manifestações.
As celebrações do 1.º de Maio tiveram lugar na praça de Taksim durante décadas, mas esta ficou carregada de significado depois do denominado 'Massacre de 1.º de Maio' ou 'Domingo Sangrento de 1977', quando 34 pessoas foram assassinadas e 120 ficaram feridas num atentado contra os manifestantes.
O Governo declarou o 1.º de Maio feriado nacional em 2009, como o dia do Trabalho e da Solidariedade e reabriu a praça Taksim às celebrações, ainda que sob estreita vigilância, para a voltar a fechar em 2013 devido a obras.
O Tribunal Europeu de Direitos Humanos ditou que se devia permitir manifestações na referida praça e, de acordo com esta decisão, o Comité do 1.º de Maio declarou ilegal a proibição de utilizar a praça e insistiu que os manifestantes acudirão a Taksim.
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