Agenda de Renan desarmou o golpismo de Aécio Oposição de crista baixa "Alckmin, Globo e Renan isolam golpismo de Aécio").

Agenda de Renan desarmou o golpismo de Aécio

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Diagnóstico foi feito pelo jornalista Ilimar Franco, principal colunista político do jornal O Globo; segundo ele, os tucanos "continuam falando grosso, mas perderam a exuberância", desde que o presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), apresentou a chamada "Agenda Brasil", com medidas que visam reduzir o Custo Brasil e ampliar a produtividade da economia; segundo Ilimar, tucanos não têm como dizer não à agenda, que interessa ao setor produtivo; se o fizerem, ficarão marcados como um grupo político que coloca seus interesses pessoais acima dos interesses do País; Ilimar também antecipou que a tentativa de golpe via TSE se inviabiliza com a aposentadoria de um ministro indicado pelo PSDB; "caiu a ficha", disse ao jornalista um parlamentar aecista


247 – O jornalista Ilimar Franco, principal colunista político do jornal O Globo, detalha hoje, no seu Panorama Político, o clima de baixo astral que tomou conta do PSDB, desde que o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Congresso Nacional, apresentou a chamada "Agenda Brasil", sinalizando que o Senado trabalhará, em conjunto com o Palácio do Planalto, pela governabilidade e pela melhoria das condições econômicas.
"Os tucanos continuam falando grosso, mas perderam a exuberância", diz ele, na nota "Oposição de crista baixa". Segundo ele, os tucanos estão "possessos" com a Agenda Brasil, que "os desarmou". Ilimar afirma que os tucanos não têm como dizer não à agenda, que interessa ao setor produtivo. Até porque, se o fizerem, ficarão marcados como um grupo político que coloca seus interesses pessoais acima dos interesses do País.
Ilimar também antecipou que a tentativa de golpe via TSE se inviabiliza com a aposentadoria do ministro    João Otávio Noronha, indicado ao cargo pelo PSDB, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Segundo o colunista, o governo já tem quatro dos nove votos do Tribunal de Contas da União, que julgará o caso das 'pedaladas fiscais'. No tocante ao TSE, que julgará a ação movida pelo PSDB sobre abuso de poder econômico, Noronha será substituído e o julgamento se arrastará "a perder de vista.
"Caiu a ficha", disse ao jornalista Ilimar Franco um parlamentar aecista. Ou seja: o golpe subiu no telhado. Dois dias atrás, reportagem do 247 apontou que o golpe foi isolado por movimentos simultâneos de Renan Calheiros, Geraldo Alckmin e da própria Globo (leia mais em "Alckmin, Globo e Renan isolam golpismo de Aécio").
copiado http://www.brasil247.com/pt/247/


por Ilimar Franco
Renan calheiros
Os tucanos continuam falando grosso, mas perderam a exuberância. A Agenda Brasil de Renan os desarmou. Aecistas dizem que ela jogou água na fervura do clima conspiratório no PMDB. Estão possessos. Concluíram que foram usados, mas que não podem dizer “não” à Agenda. Os primeiros itens interessam ao setor produtivo. E também precisam ficar de braços abertos caso o peemedebista mude de lado.
Nas mãos do dia 16
Para manter seu viço, o PSDB depende cada vez mais da manifestação do dia 16 de agosto e dos grupos que a patrocinam. Um tucano relata que a saída institucional (TSE e TCU) para destituir a presidente Dilma está inviabilizada. O governo já teria 4 votos dos 9 ministros do TCU. Isso, graças ao presidente do Senado, Renan Calheiros, cujo cacife está em alta no Planalto. No caso do TSE, que examina as contas da chapa Dilma/Temer, concluíram que o processo será a perder de vista. Um novo relator será nomeado em 30 dias. O corregedor geral do Tribunal, João Noronha, encerra seu mandato em 1° de outubro. Um aecista descreve o momento: “Caiu a ficha”.
“Ninguém é obrigado a fazer prova contra si mesmo. Não podemos mexer na presunção de inocência nem com a necessidade da prova da autoria e do fato típico” 
Rodrigo Janot
PGR, na sabatina do Senado de 29/8/2013, em defesa do estado democrático de direito
Lula: ‘Paraná! Paraná! Paraná!’ 
No café com o vice Michel Temer, Lula disse que a presidente Dilma devia ter iniciado o diálogo com os aliados já em dezembro. Ele elogiou a Agenda de Renan. “Ela caiu do céu, porque mudou o foco. Era só ‘Paraná! Paraná! Paraná!’”.

Itamar Franco
Itamar faz escola
O anúncio de calote na União (R$ 263 milhões) feito pelo governador José Ivo Sartori (RS) não é nenhuma novidade no país. O então governador Itamar Franco (MG) fez o mesmo em janeiro de 2000. Ele declarou que não pagaria parcela da dívida de R$ 192 milhões. A alegação foi a mesma, a falta de dinheiro para pagar os funcionários públicos.
Desenvoltura
Irritação dos senadores de oposição. José Serra deu alternativas no caso dos depósitos judiciais, na reunião com o ministro Joaquim Levy. Diziam que estava pronto para ocupar o lugar de Levy.
Quanta diferença
Foi quase uma cerimônia o jantar de Dilma com ministros do STF. Um deles comenta que o mundo da política é masculino, e, por isso, ninguém fica à vontade. O parâmetro é Lula. O ex-presidente recheava os banquetes com piadas e brincadeiras. A descontração veio no relato que fez sobre a vinda ao Brasil do Papa Francisco. Ele dispensou a segurança, e isso deu trabalho.
No forno
Na entrevista que deu ontem à emissora SBT, a presidente Dilma não quis falar do estudo sobre a redução do número de ministérios. Ela disse: “Não vou falar de coisas que não estão prontas e (ainda) não foram profundamente discutidas”.
Sentindo o pulso
Uma organização política pró-impeachment faz enquete na Câmara. Dizem ter ouvido 327 deputados dos 513. O placar é de 157 a favor do “Fora, Dilma” e de 170 favoráveis ao “Fica, Dilma”.
A presidente Dilma informou ao líder Eunício Oliveira (PMDB) que vai chamar para uma conversa os senadores que se dizem “independentes”.
copiado  http://blogs.oglobo.globo.com/panorama-politico/

"Alckmin, Globo e Renan isolam golpismo de Aécio").

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