Alemanha afirma que combatentes curdos foram atacados com armas químicas no Iraque

Alemanha afirma que combatentes curdos foram atacados com armas químicas no Iraque

Alemanha afirma que combatentes curdos foram atacados com armas químicas no Iraque


A informação oficial alemã foi dada depois de o incidente ter sido noticiado pelo jornal Bild, que citou um relatório militar confidencial.


por Lusa  
Alemanha afirma que combatentes curdos foram atacados com armas químicas no Iraque
Fotografia © REUTERS
A informação oficial alemã foi dada depois de o incidente ter sido noticiado pelo jornal Bild, que citou um relatório militar confidencial.
Forças curdas que combatem o Estado Islâmico no norte do Iraque foram "há dias" alvo de um ataque com armas químicas, anunciou hoje o Ministério da Defesa da Alemanha, que treina os 'peshmergas' na luta contra os 'jihadistas'.
"Houve um ataque com armas químicas" a sudoeste de Erbil (norte do Iraque), afirmou um porta-voz do Ministério, acrescentando que vários combatentes curdos sofreram problemas respiratórios.
"Especialistas norte-americanos e iraquianos estão a caminho para descobrir o que se passou", prosseguiu o porta-voz, que não disse quem são os suspeitos da autoria do ataque.
Cerca de 90 militares alemães estão no norte do Iraque para equipar e treinar os 'peshmerga' (combatentes curdos) em apoio à luta contra os 'jihadistas' do grupo extremista Estado Islâmico.
Segundo o porta-voz, nenhum militar alemão foi afetado pelo ataque.
"A proteção dos nossos soldados no norte do Iraque já estava ao nível mais alto", disse.
A informação oficial alemã foi dada depois de o incidente ter sido noticiado pelo jornal Bild, que citou um relatório militar confidencial.
Segundo o jornal, o ataque ocorreu em Mashmur, a cerca de 60 quilómetros de Erbil, e o composto químico utilizado pode ser gás de cloro, um gás amarelo ou esverdeado, de odor desagradável e muito tóxico por inalação.
O ataque, segundo o Bild, afetou cerca de 60 'peshmergas'.
O Estado Islâmico foi anteriormente acusado de usar gás de cloro contra forças curdas no Iraque.
Em março, o governo autónomo curdo da região disse ter provas de que o grupo usou gás de cloro num ataque com um carro armadilhado a 23 de janeiro.
Em julho, dois grupos de especialistas, o Conflict Armament Research e o Sahan Research, afirmaram que os 'jihadistas' atacaram os curdos com um projétil transportando um agente químico desconhecido a 21 ou 22 de junho.
O agente tinha características e efeitos clínicos compatíveis com o cloro, segundo os dois 'think tanks'.
As duas organizações disseram também ter documentado dois ataques semelhantes contra combatentes curdos no norte da Síria, na província de Hasakeh, a 28 de junho.
Nesse ataque, não se registaram mortes, mas combatentes expostos ao agente sentiram ardor na garganta, olhos e nariz, vómitos, fortes dores de cabeça, dores musculares e dificuldades de concentração e de mobilidade.O cloro, utilizado na I Guerra Mundial, é um gás asfixiante cuja utilização em conflitos armados é proibida pela Convenção sobre Armas Químicas de 1997.
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