Líder dos rebeldes do Syriza anuncia movimento anti-resgate


Euclid Tsakalotos alertou para o perigo de um novo empréstimo transitório

Líder dos rebeldes do Syriza anuncia movimento anti-resgate


Grécia. Apoio da Nova Democracia garante aprovação do terceiro programa de ajuda no parlamento grego. Eurogrupo discute acordo hoje. Dívida helénica pode subir para 201% do PIB


por Ana Meireles  
Euclid Tsakalotos alertou para o perigo de um novo empréstimo transitório
Euclid Tsakalotos alertou para o perigo de um novo empréstimo transitório Fotografia © EPA/ALEXANDROS VLACHOS
Grécia. Apoio da Nova Democracia garante aprovação do terceiro programa de ajuda no parlamento grego. Eurogrupo discute acordo hoje. Dívida helénica pode subir para 201% do PIB
Crónica de uma divisão anunciada pode ser o título do próximo capítulo da história do Syriza. Esta separação começou a ganhar força depois de, nas duas votações parlamentares de julho, cerca de um quarto dos seus 149 deputados se terem recusado a apoiar o governo de Alexis Tsipras. No fim de semana, o líder da Plataforma de Esquerda, grupo dentro do Syriza ao qual pertence a maioria destes rebeldes, ameaçou criar um novo partido. Ontem, dia de nova votação decisiva no parlamento, Panagiotis Lafazanis apelou à criação de um movimento anti-resgate.
O ex-ministro da Energia divulgou um documento, enquanto as comissões parlamentares começavam a discutir os termos do acordo de resgate, assinado também por outros 13 rebeldes do Syriza e no qual se apela à mobilização do povo grego para a criação de um "movimento de união" para a democracia e justiça social. "A luta contra o memorando começa agora, com a mobilização das pessoas em todos os cantos do país", refere o documento. "A assinatura do novo memorando representa a destruição do povo grego e da democracia. Anula o mandato do povo grego que foi contra as políticas neoliberais no referendo de 5 de julho", pode ainda ler-se. O governo respondeu dizendo que esta jogada "finaliza a sua decisão de escolher um caminho diferente do do governo e do Syriza".
A divisão dentro do partido levou Alexis Tsipras a fazer uma remodelação governamental a 17 de julho, na qual, além de Lafazanis, foram afastados vários ministros ligados à Plataforma de Esquerda, e a convocar um congresso extraordinário do Syriza para setembro. No horizonte está a convocação de eleições.
 copiado  http://www.dn.pt/inicio/globo/

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