Conspiração tucana já é pró-Temer, não mais Aécio Renan indica que qualquer hipótese de golpe branco envolverá também o PMDB (leia mais aqui). Serra se qualificaria para disputar o Palácio do Planalto em 2018 (leia mais aqui).

Conspiração tucana já é pró-Temer, não mais Aécio

PSDB ainda não desistiu do impeachment, mas já avalia que o único caminho possível é buscar uma composição com o vice Michel Temer; entre os tucanos, o maior entusiasta desse golpe branco é o senador José Serra (PSDB-SP), que pretende ser ministro da Fazenda de um eventual governo Temer, assim como Fernando Henrique Cardoso foi de Itamar Franco; o governador paulista, Geraldo Alckmin, mandou avisar que, se depender dele, não deve haver impeachment – e, caso ocorra, o PSDB não deveria compor o governo; já o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que pretende usar os programas do PSDB para convocar manifestantes às ruas no dia 16 de agosto, pode terminar com sorriso amarelo; hipótese de impeachment duplo, com a cassação da presidente Dilma e do vice Michel Temer, já foi abandonada
6 de Agosto de 2015 às 09:59

247 – Até recentemente, o sonho dourado da ala tucana liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) era tentar cassar a chapa da presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por abuso de poder econômico. Nesta hipótese, não apenas a presidente Dilma seria afastada, mas também o vice Michel Temer. Assim, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teria 90 dias para convocar novas eleições presidenciais, em que Aécio despontaria como favorito.
Este cenário não parece mais viável – o que não significa que os tucanos tenham deixado de conspirar. Nesta semana, por exemplo, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) ofereceu um jantar em que se discutiu abertamente o impeachment da presidente Dilma e um dos convidados foi o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Embora os convivas tenham chegado ao consenso de que ainda não existem condições para um impeachment, a simples presença de Renan indica que qualquer hipótese de golpe branco envolverá também o PMDB (leia mais aqui).
Coincidência ou não, no dia de ontem, o vice Michel Temer afirmou que é preciso que alguém seja capaz de "reunificar" o Brasil. A frase foi interpretada por muitos analistas como uma espécie de lançamento do vice. Ou seja: como se ele dissesse que está na pista. Outro movimento que tem chamado atenção nos meios políticos é o diálogo frequente entre Temer e o senador José Serra (PSDB-SP). Serra pretende ser, para Temer, o que Fernando Henrique Cardoso foi para Itamar Franco. Caso consiga ser ministro da Fazenda, Serra se qualificaria para disputar o Palácio do Planalto em 2018 (leia mais aqui).
No entanto, essa saída desagrada o governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, que torce pelo desgaste continuado da presidente Dilma Rousseff e do PT até 2018, cenário em que ele seria o candidato natural do PSDB. Já o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que pretende usar os programas do PSDB para convocar manifestantes às ruas no dia 16 de agosto, pode terminar com sorriso amarelo. Na disputa interna do PSDB, ele já foi ultrapassado por Serra e por Alckmin.
 copiado http://www.brasil247.com/pt/

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