Guineenses ilibam militares na nova crise política no país
por António Nhaga, Bissau
O
primeiro-ministro português Pedro Passos Coelho, reuniu-se com o seu
então homólogo Domingos Simões Pereira numa visita a Bissau em julho
Fotografia © ALFA BALDÉ/LUSA
Na
quarta-feira, o presidente da Guiné-Bissau José Mário Vaz demitiu o
primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, também líder do PAIGC.
As
Forças Armadas Revolucionárias do Povo (FARP) receberam ontem um voto
de confiança da população guineense. Esta teve de admitir que afinal não
eram os militares que perturbavam e criavam as sucessivas crises
políticas que acabaram em golpe de Estado quando ao fim da noite de
quarta-feira em Bissau o chefe de Estado José Mário Vaz decretou a
demissão do governo dirigido pelo líder do Partido Africano para
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira. A
formação foi a vencedora das últimas legislativas.
Ontem entre os populares nas ruas, cafés e bares de Bissau a opinião era unânime: afinal não eram os militares "os maus da fita" das sucessivas crises políticas e militares no país. "É uma prova agora que realmente os políticos iam aos quartéis manipular os militares para perturbar o país, causando transtorno à população" disse apreensivo um jovem ao DN, na Praça dos Heróis Nacionais, a escassos metros da sede do PAIGC. Os jovens guineenses dizem estar agora preocupados com a decisão do presidente de demitir o governo de Simões Pereira porque viram de novo o sonho de viver num clima de harmonia e de crescerem com tranquilidade adiado por uma classe política que só se preocupa com os seus interesses pessoais e não com os dos guineenses. Na quarta-feira à noite, ninguém compreendeu como é que o presidente José Mário Vaz, membro do PAIGC, pode derrubar o governo de Simões Pereira, o líder do mesmo partido, que o apoiou para ser eleito presidente. Os militantes do PAIGC acusam José Mário Vaz de não aceitar durante meses dialogar sobre a Constituição, de forma a consolidar a estabilidade política e governativa depois de a comunidade internacional ter disponibilizado milhões de dólares para que o país voltasse à normalidade constitucional. Apelaram ainda ao chefe de Estado para que dentro das suas competências fizesse um esforço no sentido de os órgãos da soberania cumprirem o mandato de quatro anos que os eleitores deram ao PAIGC, garantindo, deste modo a estabilidade institucional e a paz social na Guiné-Bissau. copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/ |
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