PSOE faz queixa de ministro do Interior por reunião com Rato

PSOE faz queixa de ministro do Interior por reunião com Rato

PSOE faz queixa de ministro do Interior por reunião com Rato


Espanha. Jorge Fernández Díaz vai hoje ao Parlamento esclarecer por que recebeu Rodrigo Rato no ministério e sobre o que falaram


por Belén Rodrigo, Madrid
PSOE faz queixa de ministro do Interior por reunião com Rato
Fotografia © REUTERS/Andrea Comas
Espanha. Jorge Fernández Díaz vai hoje ao Parlamento esclarecer por que recebeu Rodrigo Rato no ministério e sobre o que falaram
O PSOE apresentou ontem uma queixa contra o ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, por encontrar indícios de delitos na reunião mantida a 29 de julho entre ele e Rodrigo Rato.
O ex-diretor-geral do Fundo Monetário Internacional e ex-vice-primeiro-ministro espanhol está a ser investigado pelas autoridades por supostos crimes de branqueamento de capitais no caso Bankia, no qual está acusado.
Díaz comparecerá hoje no Parlamento para explicar a reunião, realizada no seu ministério. O governante, do Partido Popular, afirma ter abordado só "assuntos pessoais". Porém, ao El País, Rato disse: "Falámos de muitos temas, como Catalunha e outras questões, além de tudo o que me está a acontecer."
"Acreditamos que na reunião mantida entre o ministro e Rodrigo Rato terão sido cometidos três delitos (prevaricação, omissão do dever de perseguir delitos e revelação de segredos)", explicou ontem o porta-voz do grupo parlamentar socialista, Antonio Hernando, depois de apresentar a denúncia na Fiscalía General del Estado (FGE), o equivalente à Procuradoria-Geral da República (PGR) em Portugal.
O PSOE lembra que a corrupção "é, para os cidadãos, o segundo problema em Espanha". Por isso, considera "inadmissível" que a pessoa que dirige a Guardia Civil, responsável por investigar Rodrigo Rato por suposto branqueamento de capitais, o receba no seu escritório. O grupo socialista põe nas mãos das autoridades competentes a ação penal "para que investigue se se produziu algum dos três delitos, convoque para prestar esclarecimentos o ministro, Rodrigo Rato e a Guardia Civil, também preocupada com este encontro".

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