"Há uma falta de interesse em Madrid em conhecer qual é a realidade catalã"
"Há uma falta de interesse em Madrid em conhecer qual é a realidade catalã"
por Belén Rodrigo, Madrid
Fotografia © Reuters
Os
catalães que vivem na capital espanhola reconhecem que, quando o tema é
político, são muitas vezes mal interpretados pelos madrilenos.
A
primeira coisa de que Albert Masquef sentiu falta quando desceu do
comboio em Madrid foi do seu idioma natal, o catalão. Estava-se em 1962
quando deixou Reus (Tarragona) para começar os estudos de Engenheira
Civil na capital espanhola. Agora, com 70 anos, continua a viver em
Madrid, onde preside ao Círculo Catalán de Madrid desde novembro de
2013. Sempre que pode, viaja até à sua terra. Com o trabalho que
desenvolve quer ser "uma ponte de união entre Madrid e Catalunha e dar a
conhecer a língua e a cultura catalã", explica ao DN.
Albert Masquef considera que o problema da Catalunha "foi criado em Madrid" e que muita culpa do que está a acontecer é dos meios de comunicação. "Há uma falta de interesse em conhecer qual é a realidade catalã e percebo que os de Madrid, se só têm uma versão das coisas, acabem por ter um pensamento anti-catalão". Por exemplo, considera uma tristeza que não se valorize que os catalães sejam bilingues e tenham essa riqueza linguística. E critica aqueles que "não fazem um esforço em aprender a língua, se vão viver para Catalunha". Como engenheiro civil, lembra que o troço com mais tráfego ferroviário em Espanha é o que liga Valência a Barcelona, "com uma só via, algo que surpreende os madrilenos". Em geral, pensa que as infraestruturas da Catalunha são mais deficitárias mas, nota, "quando dizemos alguma coisa dizem que somos uns queixinhas".
copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4792843
Albert Masquef considera que o problema da Catalunha "foi criado em Madrid" e que muita culpa do que está a acontecer é dos meios de comunicação. "Há uma falta de interesse em conhecer qual é a realidade catalã e percebo que os de Madrid, se só têm uma versão das coisas, acabem por ter um pensamento anti-catalão". Por exemplo, considera uma tristeza que não se valorize que os catalães sejam bilingues e tenham essa riqueza linguística. E critica aqueles que "não fazem um esforço em aprender a língua, se vão viver para Catalunha". Como engenheiro civil, lembra que o troço com mais tráfego ferroviário em Espanha é o que liga Valência a Barcelona, "com uma só via, algo que surpreende os madrilenos". Em geral, pensa que as infraestruturas da Catalunha são mais deficitárias mas, nota, "quando dizemos alguma coisa dizem que somos uns queixinhas".
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