Fugiram
de suas terras, medo aparece em todos seus dias. Não tendo aonde ir, a
esperança nasceu. Tal esperança de viver virou pesadelos, pavor
desesperança e medo. Quando sonhava que ia sobreviver, muitos morrem na
travessia da esperança de viver. Quando chega no mundo melhor, conhecido
como humanos melhores, são chutados, humilhados, encurralados,
expulsos, passam cansaço, fome, famílias separadas entre outras coisas
Onde fica O Direito Humano?
A sensibilidade do povo e dos Governantes?
Chorei pelo sofrimento da guerra em seus Países.
Agora eu choro por lembrar a Segunda Guerra mundial bem que
parece. Diferente sim, apenas por parte de alguns Países. Onde corpos de
crianças e adultos, caem no chão sim, se morrem sim, por causa
afogamento, de fome, saúde e tristeza, de não ter cidadania, fora de
seus Países de origem. Multidões que sofrem pelo preconceito e a
humilhação de não ser bem - vindo. Lembre-me de outra História que
muitos morreram de Banjo.
Dulce
O drama dos refugiados que estão em campos improvisados nas fronteiras da Croácia com a Eslovénia e a Sérvia.
- Exército húngaro autorizado a disparar e UE pode ceder nas quotas obrigatórias
O
exército está autorizado a realizar controlos de identidade e a deter
migrantes. A polícia pode fazer buscas em qualquer residência privada
onde suspeite que se encontram migrantes.
Primeiro-ministro
húngaro considera ainda que as fronteiras e a segurança dos países
estão em risco e aconselha outros países a também construírem vedações
para parar a passagem de migrantes.
Refugiados encurralados na Croácia. Já há famílias separadas
por Catarina Fernandes Martins, em Harmica, Bregana e Tovarnik
Fotografia © EPA
O drama dos refugiados que estão em campos improvisados nas fronteiras da Croácia com a Eslovénia e a Sérvia.
Nazir Amiri chegou a Harmica, na fronteira entre a Croácia e a Eslovénia, num BMW branco. O jovem afegão de 20 anos viajou durante 40 dias até chegar a Zagreb. Aí,
enquanto a maioria dos refugiados esperava em centros de acolhimento
pelos autocarros que os levariam para fora da capital croata, Nazir foi
recebido pela mulher do irmão, trabalhador na Alemanha depois de há seis
anos ter fugido do país natal. Terá sido, porventura, a viagem mais
confortável em todo o percurso, registado fotograficamente no telemóvel.
Nazir Amiri tirou selfies desde que saiu de Cabul e atravessou
Paquistão, Irão, Turquia, Grécia, Macedónia e Sérvia, última paragem
antes da Croácia. E fê-lo por duas razões que para si se
revestem da maior utilidade e que em nada têm que ver com a exposição
social. Nazir quis guardar a prova de ser afegão, caso algum dia seja
confrontado com a acusação de que não é quem diz ser. Por isso,
aparece em dezenas de fotografias com paisagens com cores
características por detrás de si. Mas, acima de tudo, Nazir quer enviar
as fotografias aos familiares e amigos que, em Cabul, se preparam para
iniciar a mesma viagem.
O número de refugiados que chegam à Europa
não para de aumentar e quase todos encontram o mesmo destino.
Encurralados entre países que os rejeitam, ficam confinados a campos
improvisados onde as condições de higiene deixam muito a desejar. As
casas de banho portáteis instaladas nestes locais são claramente
insuficientes para as pessoas aí acampadas. O lixo abunda por todo o
lado. Os chuveiros são improvisados com mangueiras ao ar livre.
copiado http://www.dn.pt/inicio/globo
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