PF indica que Palocci é novo alvo da Lava Jato
Delegado da Polícia Federal Luciano Flores de Lima solicita ao Grupo de Análise da operação Lava Jato "todas as movimentações financeiras suspeitas envolvendo Antônio Palocci Filho e as pessoas físicas e jurídicas relacionadas a ele"; despacho ocorre em meio à delação premiada de Fernando Baiano, operador do PMDB na arrecadação de propinas na Petrobras; o ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa acusa Palocci de lhe pedir, em 2010, R$ 2 milhões para campanha da presidente Dilma Rousseff por meio do doleiro Alberto Youssef, que nega o pedido; advogado de Palocci, José Roberto Batochio rechaça envolvimento de seu cliente; "Até hoje, apesar da eficiência altamente reconhecida da força-tarefa, apesar do empenho nessa direção, apesar do garimpo microscópico que se tem feito, um único grão que incrimine Antonio Palocci não foi encontrado"O delegado da PF Luciano Flores de Lima solicitou ao Grupo de Análise da Lava Jato a apresentação dos resultados de pesquisas sobre todas as possíveis movimentações financeiras suspeitas envolvendo Antônio Palocci Filho e as pessoas físicas e jurídicas relacionadas a ele, no âmbito da Lava Jato. O despacho de Luciano Flores é do dia 3 de setembro e foi divulgado pelo blog do jornalista Fausto Macêdo.
Antônio Palocci foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em delação premiada, Costa disse que 2010, o doleiro Alberto Youssef o procurou dizendo que Palocci lhe pediu R$ 2 milhões para a campanha da presidente Dilma Rousseff. Yousseff, entretanto, sempre negou que o ex-ministro tivesse pedido a ele a quantia.
Em delação premiada neste mês, o lobista Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB na arrecadação de propinas dos contratos da Petrobras, teria dito que participou de uma reunião no comitê de campanha de Dilma em 2010, com Palocci e Paulo Roberto Costa. E que ele teria sido orientado a procurar o 'dr. Charles', assessor de Palocci no comitê petista, para 'acertar a logística' de um repasse de dinheiro.
Para o advogado criminalista José Roberto Batochio, que defende Antonio Palocci, já declarou que Fernando Baiano quer "salvar o pescoço" ao envolver seu cliente em suposto atos ilícitos.
"Em abril a Polícia Federal instaurou inquérito para investigar Palocci. Até hoje, apesar da eficiência altamente reconhecida da força-tarefa, apesar do empenho nessa direção, apesar do garimpo microscópico que se tem feito, um único grão que incrimine Antonio Palocci não foi encontrado. Até hoje, absolutamente nada, se apurou, porque nada existe. Jamais Palocci teve qualquer contato com Fernando Baiano", disse Batochio.
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