Spencer Stone: "Adoro os portugueses. É uma honra servir nos Açores"

Spencer Stone: "Adoro os portugueses. É uma honra servir nos Açores"

Spencer Stone: "Adoro os portugueses. É uma honra servir nos Açores"

Hoje
Militar dos EUA destacado na Base das Lajes, é considerado um herói por ter evitado ataque a comboio em Paris.

Spencer Stone: "Adoro os portugueses. É uma honra servir nos Açores"

por Patrícia Viegas  
Spencer Stone: "Adoro os portugueses. É uma honra servir nos Açores"
Fotografia © Diana Quintela-Global Imagens
Militar dos EUA destacado na Base das Lajes, é considerado um herói por ter evitado ataque a comboio em Paris.
Todos querem tirar uma fotografia com ele para a posteridade e ele, com o jeito tímido de quem ainda se está a habituar a ser herói, lá vai sorrindo para as objetivas das câmaras ou dos smartphones. "É uma honra servir nos Açores. Adoro os portugueses. São das pessoas mais simpáticas que conheço", diz Spencer Stone aos presentes na cerimónia dos 68 anos da Força Aérea dos EUA que ontem decorreu na Messe de Monsanto . O militar de 23 anos, destacado na Base das Lajes, vai regressar agora à Terceira. "É uma ilha muito bonita", acrescenta depois em declarações aos jornalistas ali presentes o jovem americano que no dia 21 de agosto à tarde ajudou a evitar um ataque ao comboio de alta velocidade Thalys n.º 9364, que ligava Amesterdão a Paris, com 554 pessoas a bordo.
Spencer Stone estava de férias com dois amigos de infância, Alek Skarlatos e Anthony Sadler. Queriam ir a Paris ver a Torre Eiffel. Tinham bilhetes para a primeira classe do comboio mas sentaram-se noutra carruagem. Até que apareceram os donos dos lugares e tiveram que ocupar os seus. "Não foi problema porque ali o wifi também não estava muito bom", conta a um grupo de jornalistas portugueses em Lisboa. Essa foi a razão pela qual Spencer, Alek e Anthonyn acabaram na mesma carruagem do que o atacante, o marroquino Ayoub El Kahzzani. "Ele estava a tentar carregar uma Kalashnikov e eu lancei-me sobre ele e sufoquei-o. Depois vieram os meus amigos e começámos a bater-lhe e a bater-lhe", diz, repetindo a história várias vezes contada.
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