Oito pessoas morreram este ano em ataques de tubarões, enquanto 12 morreram enquanto tiravam selfies.
Qual é mais mortífero, uma selfie ou um tubarão? Em 2015, foi a selfie
por DN.pt
A modelo Cara Delevingne tira uma selfie na Semana da Moda de Londres.
Fotografia © REUTERS/Toby Melville
Oito pessoas morreram este ano em ataques de tubarões, enquanto 12 morreram enquanto tiravam selfies.
Quando na sexta-feira um japonês de 66 anos caiu ao tirar uma selfie na
escadaria do Taj Mahal, tornou-se a 12.ª pessoa a morrer este ano como
consequência de tentar tirar um auto-retrato com o telemóvel. Como
destaca o Mashable, já morreram mais pessoas em 2015 devido a selfies do que em ataques de tubarões, que mataram oito pessoas este ano.
Quatro das pessoas que morreram a tirar selfies perderam a vida devido a uma queda. Outras foram atingidas por comboios ou atropeladas. Um homem morreu este ano em Espanha ao tirar uma selfie durante uma largada de touros.
Devido ao grande número de pessoas a colocar-se em risco para conseguir tirar selfies que atraiam atenção nas redes sociais, o governo russo chegou a emitir um guia em que recomenda aos seus cidadãos que tenham cuidado com as circunstâncias em que tiram selfies. "Nem um milhão de likes nas redes sociais valem a sua vida e o seu bem-estar", lê-se no guia, que adverte contra fotografias tiradas junto à linha do comboio, com armas, em cima do telhado, nas torres de eletricidade ou perto de animais selvagens.
O jornal Washington Post sublinha, porém, que a comparação entre mortes devido a ataques tubarão e mortes como consequência de selfies arriscadas é muito pouco legítima. Apesar da popularidade do artigo no Mashable, é importante sublinhar que embora os tubarões sejam uma causa direta da morte (as pessoas morrem devido ao ataque), as selfies são causas indiretas (as pessoas não morrem devido à selfie em si, mas devido ao que lhes acontece como consequência dessa distração).
A jornalista do Washington Post afirma que as pessoas morrem como resultado de distrações todos os dias, sejam elas mudar a estação de rádio do carro ou simplesmente olhar para o ar, e que a causa dessa distração não devia ser motivo de notícia. "Por favor descanse. As suas selfies não estão a tentar matá-lo", escreve.
copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/
Quatro das pessoas que morreram a tirar selfies perderam a vida devido a uma queda. Outras foram atingidas por comboios ou atropeladas. Um homem morreu este ano em Espanha ao tirar uma selfie durante uma largada de touros.
Devido ao grande número de pessoas a colocar-se em risco para conseguir tirar selfies que atraiam atenção nas redes sociais, o governo russo chegou a emitir um guia em que recomenda aos seus cidadãos que tenham cuidado com as circunstâncias em que tiram selfies. "Nem um milhão de likes nas redes sociais valem a sua vida e o seu bem-estar", lê-se no guia, que adverte contra fotografias tiradas junto à linha do comboio, com armas, em cima do telhado, nas torres de eletricidade ou perto de animais selvagens.
O jornal Washington Post sublinha, porém, que a comparação entre mortes devido a ataques tubarão e mortes como consequência de selfies arriscadas é muito pouco legítima. Apesar da popularidade do artigo no Mashable, é importante sublinhar que embora os tubarões sejam uma causa direta da morte (as pessoas morrem devido ao ataque), as selfies são causas indiretas (as pessoas não morrem devido à selfie em si, mas devido ao que lhes acontece como consequência dessa distração).
A jornalista do Washington Post afirma que as pessoas morrem como resultado de distrações todos os dias, sejam elas mudar a estação de rádio do carro ou simplesmente olhar para o ar, e que a causa dessa distração não devia ser motivo de notícia. "Por favor descanse. As suas selfies não estão a tentar matá-lo", escreve.
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