"Refugiados têm de ser acolhidos agora. Não é daqui a um mês"

"Refugiados têm de ser acolhidos agora. Não é daqui a um mês"

"Refugiados têm de ser acolhidos agora. Não é daqui a um mês"


Um grupo de portugueses partiu ontem para a Croácia para ajudar refugiados que queiram vir para o nosso país. ACNUR avisa que a situação tende a agravar-se.

por Abel Coelho de Morais  
"Refugiados têm de ser acolhidos agora. Não é daqui a um mês"
Fotografia © EPA/GYORGY VARGA
Um grupo de portugueses partiu ontem para a Croácia para ajudar refugiados que queiram vir para o nosso país. ACNUR avisa que a situação tende a agravar-se.
"Traremos para Portugal as famílias que queiram requerer o estatuto de refugiados no nosso país", afirma ao DN Pedro Policarpo, um dos organizadores da iniciativa Famílias como as Nossas, que pretende apoiar o maior número possível de migrantes sírios, ajudando-os a encontrar um país de acolhimento.
"Esta é uma situação de emergência. Os refugiados precisam de ser acolhidos agora, não é daqui a um ou dois meses", diz o jurista e economista de 37 anos, pai de quatro filhos, para quem é necessário "estar à altura das circunstâncias".
A iniciativa Famílias como as Nossas pretende ser também uma chamada de atenção e "um exemplo aos decisores políticos", sublinha o jurista. Assim, os veículos pessoais de Pedro Policarpo, do seu amigo Nuno Félix (ambos na origem da ideia) e outros cinco automóveis partiram ontem do jardim fronteiro ao Palácio de Belém, ao final da tarde, rumo à Croácia.
"A ideia partiu de uma provocação minha quando o Nuno me pediu para assinar uma petição sobre a questão dos refugiados. Respondi-lhe que este não é um tempo de assinar papéis, é tempo de ação." Então, com Nuno Félix, de 38 anos , também pai de quatro filhos e "consultor de um clube alemão da primeira divisão" para os mercados português e espanhol, "pensámos que, com os nossos meios, podíamos fazer alguma coisa concreta". Notando que o projeto Famílias como as Nossas "não é original. Já foi feito algo semelhante na Alemanha, na Áustria, França e em outros países", Pedro Policarpo sublinha o mais importante: "Trazer refugiados sem separar famílias." Estima que com o número de veículos envolvidos poderão trazer "25 a 30 pessoas".
 copiado  http://www.dn.pt/i

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