Huffington Post: EUA erram em dar apoio ao golpe no Brasil
O Huffington Post, uma das mais importantes publicações
eletrônicas dos EUA, veiculou ontem artigo de Mark Weisbrot, diretor do
Center for Economic and Policy Research, instituição que conta com nada
menos que dois Premio Nobel de Economia,...
Huffington Post: EUA erram em dar apoio ao golpe no Brasil
O Huffington Post, uma das mais importantes publicações eletrônicas dos EUA, veiculou ontem artigo de Mark Weisbrot, diretor do Center for Economic and Policy Research, instituição que conta com nada menos que dois Premio Nobel de Economia, Joseph Stiglitz e Robert Solow. Nele, em resumo, narra-se a história da “prestação de contas” do PSDB aos EUA pelo golpe no Brasil e a reserva dos EUA em dar apoio de primeira linha á usurpação de poder, apesar de apoiá-la.
É
claro que o governo dos Estados Unidos favorece o golpe em andamento no
Brasil, apesar de ter o cuidado de evitar qualquer endosso explícito do
mesmo. (Prova disso) foi
o encontro entre Tom Shannon, do terceiro escalão do Departamento de
Estado dos EUA e aquele que é quase certamente encarregado de lidar com
esta situação, com o senador Aloysio Nunes, um dos líderes do
impeachment no Senado Federal .
O artigo critica o fato de que “a Guerra Fria, para Washington,
nunca terminou na América Latina, e agora eles vêem a sua oportunidade
para “reversão”das “perdas para a esquerda”.
O Brasil é um grande prêmio, como é
evidenciado pelo novo ministro das Relações Exteriores no governo
interino. Ele é José Serra, que concorreu sem sucesso à presidência
contra primeira Lula (2002) e Dilma (2010), e é esperado para usar sua
posição atual – se este governo sobrevive – como um trampolim para um
terceiro tiro na presidência.
Se este governo (Temer) sobrevive, vejam só…Por fim, Weisbrot adverte o governo americano que a construção de uma nova ordem regional, “que é realmente a velha ordem regional do século 20” não terá sucesso – tanto quanto não teve George W. Bush em sua pretensão de remodelar o Oriente Médio ao invadir o Iraque.
Mas que tentá-lo pode dar lugar a uma série de prejuízos.
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