Maratona do impeachment entra em fase final e vai até a sexta-feira 13
Votação do impeachment no plenário do Senado, no dia 11, pode durar mais de 20 horas
Votação no plenário do Senado para afastamento de Dilma pode durar mais de 20 horas
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Em princípio, essa primeira votação poderia ser simbólica, como no caso do impeachment do ex-presidente Collor. Mas o presidente Renan já decidiu que, se for nominal, ela será pelo painel eletrônico, para evitar o festival de declarações citando familiares e outros assuntos. Nesta primeira fase, a admissibilidade precisa ser aprovada por maioria simples, que seria de 41 votos se todos os 81 senadores estiverem presentes.
Renan decidirá no momento da votação a forma, simbólica ou nominal, dependendo da vontade do plenário. Por enquanto, 50 senadores já declararam voto a favor do afastamento, segundo levantamento do GLOBO.
Hoje, à tarde, o tucano Anastasia deverá apresentar um parecer favorável à abertura do processo de impeachment pelo Senado. Nesta quinta-feira, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, fará uma exposição aos senadores de uma hora e será realizada a discussão do relatório de Anastasia.
Já na sexta, haverá apenas o encaminhamento dos líderes partidários e a votação. As sessões de quinta e sexta estão marcada para 10h.
DIA D NO PLENÁRIO
O Senado está montando uma estrutura especial para a votação do dia no plenário. Os senadores poderão falar por 15 minutos, mas os líderes partidários têm direito à palavra de forma diferenciada, o que elevará as horas de debate. Há ainda manifestação de acusação e defesa.
No calendário inicial, a sessão está marcada para dia 11, podendo se arrastar para o dia 12. O rito do impeachment e a legislação determinam que, aprovada a admissibilidade do processo, o presidente da República é afastado imediatamente, ou, ato contínuo. Em 1992, o ex-presidente Fernando Collor teve o processo aprovado num dia e, no dia seguinte, às 10h, ele recebeu a notificação. Somente quando o presidente recebe a notificação e a assina que ele é afastado de suas funções. No mesmo momento, o vice-presidente recebe a notificação de que assume o comando do país.
A ideia é que a presidente seja notificada no dia seguinte. Mas o PT quer arrastar a sessão para o dia 13, forçando o presidente Renan a notificar a presidente, caso o processo seja aberto, apenas no dia 16. Mas essa não é a disposição dentro do Senado.
A notificação, pela legislação, deve ser feita pelo primeiro-secretário, senador Vicentinho Alves (PR-TO), mas ele já avisou a Renan que não quer essa missão. Mas, para escapar, teria que pedir uma licença.
DIREITOS DE DILMA
O presidente do Senado ainda prepara uma resolução especial sobre os direitos da presidente Dilma a partir do afastamento. A ideia é deixá-los mais claros, já que há lacunas na legislação, o direito a permanecer no Palácio da Alvorada, por exemplo. O afastamento dura, no máximo, 180 dias.
copiado http://oglobo.globo.com/brasil/
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