Temer aposta em “não fazer marola”. Mas há um furacão a caminho
Embora a ofensiva para tentar – o que não se conseguiu até agora –
imputar a Dilma Rousseff, pessoalmente, qualquer gesto desonesto seja
imensa, é possível notar que pouco efeito faz além dos círculos...
Embora a ofensiva para tentar – o que não se conseguiu até agora – imputar a Dilma Rousseff, pessoalmente, qualquer gesto desonesto seja imensa, é possível notar que pouco efeito faz além dos círculos de ódio.
Ao mesmo tempo, a espetacularização da ação policial e judicial vai, por tabela, alcançando cada vez mais personagens do novo regime e estes, sim, agora com efeito escandaloso.
É que – logo após o afastamento de Dilma escreveu-se aqui – Temer agora é o “dono da lojinha” e, nessa função, não apenas fez pouco ou nada que pudesse apontar numa mudança nas perspectivas econômicas e, ao contrário, revelou muito para que se observe que seu governo é tão ou mais afeito às práticas que se apontaram para derrubar a antecessora.
Frequentemente, aliás, com os mesmos personagens ocupando a ribalta dos escândalos.
Temer governa para agradar os que os levaram ao poder e, como estes foram os políticos – e a vasta lama que ao seu redor se acumula – e as corporações de Estado, só o que se viu, de concreto, foi “alargar o rombo” e distribuir benesses aos ministros dos tribunais superiores, na cola dos quais vão os promotores e, claro, os deputados e senadores que há tempos tiveram a esperteza de grudar seus vencimentos nos das insuspeitas Excelências.
O diagnóstico de José Roberto de Toledo hoje, no Estadão, é implacável e perfeito:
Inclusive, e sobretudo os prazos para a votação do impeachment, a distribuição de cargos para assegurar-se do resultado da votação, e os caroços de azeitona que o ex-homem forte da economia, Henrique Meirelles, vai tendo que engolir.
Vai encolhendo, claro, mas espera que possa de novo crescer quando, aprovado o afastamento da presidenta, soltem-lhe a coleira para avançar sobre direitos sociais.
O “pequeno” problema desta gente é que, ainda que garantido o poder – e não está sendo fácil, apesar do lixo parlamentar e da cobertura de artilharia da mídia – continuarão existindo um país e um povo, desgraçadamente para o golpe, ambos imensos.
Temer tem a tática de “não fazer marola”. O que pode ser bom no curto prazo, mas inútil quando se sabe que há um furacão chegando.
copiado http://www.tijolaco.com.br/b
Temer aposta em “não fazer marola”. Mas há um furacão a caminho
Embora a ofensiva para tentar – o que não se conseguiu até agora – imputar a Dilma Rousseff, pessoalmente, qualquer gesto desonesto seja imensa, é possível notar que pouco efeito faz além dos círculos de ódio.
Ao mesmo tempo, a espetacularização da ação policial e judicial vai, por tabela, alcançando cada vez mais personagens do novo regime e estes, sim, agora com efeito escandaloso.
É que – logo após o afastamento de Dilma escreveu-se aqui – Temer agora é o “dono da lojinha” e, nessa função, não apenas fez pouco ou nada que pudesse apontar numa mudança nas perspectivas econômicas e, ao contrário, revelou muito para que se observe que seu governo é tão ou mais afeito às práticas que se apontaram para derrubar a antecessora.
Frequentemente, aliás, com os mesmos personagens ocupando a ribalta dos escândalos.
Temer governa para agradar os que os levaram ao poder e, como estes foram os políticos – e a vasta lama que ao seu redor se acumula – e as corporações de Estado, só o que se viu, de concreto, foi “alargar o rombo” e distribuir benesses aos ministros dos tribunais superiores, na cola dos quais vão os promotores e, claro, os deputados e senadores que há tempos tiveram a esperteza de grudar seus vencimentos nos das insuspeitas Excelências.
O diagnóstico de José Roberto de Toledo hoje, no Estadão, é implacável e perfeito:
O governo interino consegue conviver
com protestos nas avenidas Paulista e Atlântica. Mas tem pesadelos com a
imagem de uma Esplanada dos Ministérios tomada por servidores
enfurecidos – ou, pior, vazando documentos a repórteres e
procuradores. O plano do PMDB é manter Brasília satisfeita, mesmo que
para isso tenha que estrangular ainda mais o resto do Brasil.
Todo o restante é consequência.Inclusive, e sobretudo os prazos para a votação do impeachment, a distribuição de cargos para assegurar-se do resultado da votação, e os caroços de azeitona que o ex-homem forte da economia, Henrique Meirelles, vai tendo que engolir.
Vai encolhendo, claro, mas espera que possa de novo crescer quando, aprovado o afastamento da presidenta, soltem-lhe a coleira para avançar sobre direitos sociais.
O “pequeno” problema desta gente é que, ainda que garantido o poder – e não está sendo fácil, apesar do lixo parlamentar e da cobertura de artilharia da mídia – continuarão existindo um país e um povo, desgraçadamente para o golpe, ambos imensos.
Temer tem a tática de “não fazer marola”. O que pode ser bom no curto prazo, mas inútil quando se sabe que há um furacão chegando.
copiado http://www.tijolaco.com.br/b
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