De caixa baixa, Meirelles quer tirar o talão de cheques das mãos de Temer
Deve ter tido gente que achou que o que venho falando aqui desde
segunda-feira sobre o conflito entre Henrique Meirelles e Temer estar se
aguçando poderia ser intriga de “blogueiro sujo” , achando que...
Deve ter tido gente que achou que o que venho falando aqui desde segunda-feira sobre o conflito entre Henrique Meirelles e Temer estar se aguçando poderia ser intriga de “blogueiro sujo” , achando que se pode ver discórdia onde só há harmonia.
Pois então olhem essa do Estadão, hoje:
Ou seja, o Ministério do Planejamento autoriza a execução da despesa e a Fazenda adia o pagamento, por não ter – 0u estar ficando sem – caixa para honra-los.
É como se o primeiro emitisse o cheque e o segundo o pagasse no caixa.
Se passar ao controle de Meirelles, nem o cheque sai.
O contingenciamento, negado em tese, fica aplicado na prática, porque os órgãos públicos terão orçamento mas não poderão empenhá-lo e, assim, contratar despesas planejadas.
O Planejamento, como se sabe, continua sob o mando indireto de Romero Jucá, através do seu auxiliar Dyogo de Oliveira. E, portanto, cumpre sem discutir o que vem do Palácio do Jaburu.
Deve ter tido gente que achou que o que venho falando aqui desde segunda-feira sobre o conflito entre Henrique Meirelles e Temer estar se aguçando poderia ser intriga de “blogueiro sujo” , achando que se pode ver discórdia onde só há harmonia.
Pois então olhem essa do Estadão, hoje:
O ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles, pediu que a Secretaria do Orçamento, hoje no Ministério do
Planejamento, seja transferida para sua pasta. A mudança, que ainda é
tratada de forma reservada, está sendo discutida diretamente entre a
equipe econômica e o presidente em exercício Michel Temer. Com mais
poderes, Meirelles passaria a ter controle maior sobre os gastos da
União.
Porque, explica a matéria, “a equipe de Meirelles quer evitar o
chamado controle na “boca de caixa”, que é tradicionalmente feito pelo
Tesouro quando precisa frear o pagamento das despesas. ”Ou seja, o Ministério do Planejamento autoriza a execução da despesa e a Fazenda adia o pagamento, por não ter – 0u estar ficando sem – caixa para honra-los.
É como se o primeiro emitisse o cheque e o segundo o pagasse no caixa.
Se passar ao controle de Meirelles, nem o cheque sai.
O contingenciamento, negado em tese, fica aplicado na prática, porque os órgãos públicos terão orçamento mas não poderão empenhá-lo e, assim, contratar despesas planejadas.
O Planejamento, como se sabe, continua sob o mando indireto de Romero Jucá, através do seu auxiliar Dyogo de Oliveira. E, portanto, cumpre sem discutir o que vem do Palácio do Jaburu.
É “psicológico”? Não há “sinais de retomada” da economia; receita tem a pior queda desde 2009
Os tão falados “sinais de retomada da economia são, como se vem
dizendo insistentemente aqui, apenas uma cortina de fumaça. Aliás,
fumaça rala, porque os dados da economia real são absolutamente
dramáticos. A queda...
Os tão falados “sinais de retomada da economia são, como se vem dizendo insistentemente aqui, apenas uma cortina de fumaça.
Aliás, fumaça rala, porque os dados da economia real são absolutamente dramáticos.
A queda de 7,14% em junho ante o mesmo mês de 2015 só não é a maior para o mês que o tombo de 7,38% registrado em 2009, ano da crise mundial que arruinou a economia global.
Está muito abaixo da estimativa usada pela equipe econômica para reestimar o Orçamento Público é é por isso que Henrique Meirelles estava mandando sinais públicos, através de jornalistas, de que a situação do rombo de R$ 170,5 bilhões está longe de ser um problema administrado.
Se o desastre se repetir em julho – e se alguém viu algum sinal de que a coisa ande diferente, avise – a previsão orçamentária estará mortalmente ferida.
O mais irônico é que o “vilão” do déficit, Previdência Social, foi quem ainda “segurou” a queda, porque a arrecadação caiu menos que a derrubada geral.
Ah, claro, o imposto de renda sobre ganhos de capital sobe na mesma proporção que o resto cai, porque o capital raras vezes foi tão bem remunerado como está sendo agora.
Mas, de resto, como diz o presidente interino, a crise é essencialmente “psicológica”.
Deve ser. Fora Temer, tudo vai muito bem.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/sÉ “psicológico”? Não há “sinais de retomada” da economia; receita tem a pior queda desde 2009
Os tão falados “sinais de retomada da economia são, como se vem dizendo insistentemente aqui, apenas uma cortina de fumaça.
Aliás, fumaça rala, porque os dados da economia real são absolutamente dramáticos.
A queda de 7,14% em junho ante o mesmo mês de 2015 só não é a maior para o mês que o tombo de 7,38% registrado em 2009, ano da crise mundial que arruinou a economia global.
Está muito abaixo da estimativa usada pela equipe econômica para reestimar o Orçamento Público é é por isso que Henrique Meirelles estava mandando sinais públicos, através de jornalistas, de que a situação do rombo de R$ 170,5 bilhões está longe de ser um problema administrado.
Se o desastre se repetir em julho – e se alguém viu algum sinal de que a coisa ande diferente, avise – a previsão orçamentária estará mortalmente ferida.
O mais irônico é que o “vilão” do déficit, Previdência Social, foi quem ainda “segurou” a queda, porque a arrecadação caiu menos que a derrubada geral.
Ah, claro, o imposto de renda sobre ganhos de capital sobe na mesma proporção que o resto cai, porque o capital raras vezes foi tão bem remunerado como está sendo agora.
Mas, de resto, como diz o presidente interino, a crise é essencialmente “psicológica”.
Deve ser. Fora Temer, tudo vai muito bem.
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