António Costa acredita que diálogo conduzirá "à conclusão óbvia"
O Parlamento Europeu discute hoje com a Comissão Europeia a possível suspensão de fundos estruturais
Diálogo conduzirá "à conclusão óbvia" de que suspensão de fundos não faz sentido
O Parlamento Europeu discute hoje com a Comissão Europeia a possível suspensão de fundos estruturais
O
primeiro-ministro disse hoje em Estocolmo acreditar que o "diálogo
estruturado" que terá lugar em Estrasburgo entre Comissão Europeia e
Parlamento Europeu sobre a suspensão de fundos a Portugal conduzirá "à
conclusão óbvia" de que a mesma não faz sentido.
"Estou
convencido que este diálogo com o Parlamento Europeu permitirá conduzir
à conclusão óbvia: é que não só seria injusto suspender os fundos, como
seria altamente contraproducente suspender os fundos, que são
essenciais para podermos crescer, criar emprego e termos finanças
públicas mais sólidas", declarou António Costa em Estocolmo, após um
encontro com o seu homólogo sueco, Stefan Löfven, e horas antes do
diálogo consultivo agendado para Estrasburgo.
Apontando
que Portugal terá no final deste ano "um défice confortavelmente abaixo
dos 2,5%" e cumprirá os objetivos com que se comprometeu, António Costa
insistiu que seria por isso "muito contraproducente qualquer
perturbação na capacidade de execução dos fundos comunitários", até pela
importância de que estes se revestem para a retoma da economia
portuguesa, já que o país tem "dificuldade em mobilizar recursos
próprios para aumentar o investimento público, e os fundos comunitários
são essenciais".
O Parlamento Europeu
(PE) discute hoje com a Comissão Europeia, à margem da sessão plenária e
pela primeira vez, a possível suspensão de fundos estruturais a
Portugal e Espanha à luz dos procedimentos por défice excessivo, no
chamado 'diálogo estruturado', com caráter consultivo.
Na
audição, os comissários europeus Corina Cretu (Política Regional) e
Jyrki Katainen (Crescimento, Emprego e Investimento) vão responder às
questões dos eurodeputados das comissões parlamentares do
Desenvolvimento Regional (Regi) e dos Assuntos Económicos (Econ) sobre
as implicações que a suspensão de fundos estruturais poderá ter nas
economias portuguesa e espanhola e o cumprimento das metas fixadas para a
dívida e o défice em ambos os países.
O
executivo comunitário só depois deste 'diálogo estruturado' com o PE
elaborará uma proposta, mas a decisão cabe ao Conselho de Ministros das
Finanças da UE (Ecofin).
copiado http://www.dn.pt/portugal/
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