Eu
não tenho emprego, perdi, aposentadoria? me tiraram, não tenho saúde,
não tenho comida, educação, lazer, esporte, segurança, medicação ,
cirurgia, água ....e mais não tenho governo, políticos em geral, que pense em
mim.
Simplesmente por eu ser brasileiro!
Simplesmente por eu ser brasileiro!
Busca e apreensão de quê? Do poder, ora
O que explica o interesse de romper a modorra da semana de Festas e
fazer buscas e apreensões em gráficas que serviram à campanha da chapa
Dilma-Temer à procura de documentos que, diante de...
O que explica o interesse de romper a modorra da semana de Festas e fazer buscas e apreensões em gráficas que serviram à campanha da chapa Dilma-Temer à procura de documentos que, diante de uma investigação que tem quase dois anos e que, sendo em algo seriamente comprometedores, já teriam sumido do mapa?
Esqueça aquele negócio de que a lei é para todos, porque se você procurar na história das decisões de tribunais a relação dos que foram cassados por irregularidades em despesas de campanha você encontrará apenas prefeitos de cidades do interior ou aqueles que incomodavam muito gente poderosa, como foi o caso do finado Jackson Lago, vitorioso no Maranhão contra a oligarquia Sarney.
E irregularidades em registro contábil de gastos se vai achar em qualquer campanha eleitoral e, até, em qualquer empresa.
Embora o prazer mórbido de “cassar a cassada” Dilma Rousseff possa existir, ainda é muito pouco para levar à tamanha abnegação. Afinal, em relação a ela, a ação, em grande parte, “perdeu o objeto”, como dizem os advogados.
Mas não em relação a Michel Temer.
É nítido que se trata de preparar um alçapão sobre ele que, ainda é cedo para dizer, será usado ou não.
E um alçapão que, a esta altura, tem mais chance de levar a caminhos obscuros do que a uma saída eleitoral.
A judicialização da política nos levou a esse ponto. São senhores sem voto que decidem se o voto valeu, vale ou valerá alguma coisa.
Da nossa “democracia” da ditadura onde um colégio de generais elegia o “presidente” tirou-se o dólmã, vestiu-se a toga.
O que explica o interesse de romper a modorra da semana de Festas e fazer buscas e apreensões em gráficas que serviram à campanha da chapa Dilma-Temer à procura de documentos que, diante de uma investigação que tem quase dois anos e que, sendo em algo seriamente comprometedores, já teriam sumido do mapa?
Esqueça aquele negócio de que a lei é para todos, porque se você procurar na história das decisões de tribunais a relação dos que foram cassados por irregularidades em despesas de campanha você encontrará apenas prefeitos de cidades do interior ou aqueles que incomodavam muito gente poderosa, como foi o caso do finado Jackson Lago, vitorioso no Maranhão contra a oligarquia Sarney.
E irregularidades em registro contábil de gastos se vai achar em qualquer campanha eleitoral e, até, em qualquer empresa.
Embora o prazer mórbido de “cassar a cassada” Dilma Rousseff possa existir, ainda é muito pouco para levar à tamanha abnegação. Afinal, em relação a ela, a ação, em grande parte, “perdeu o objeto”, como dizem os advogados.
Mas não em relação a Michel Temer.
É nítido que se trata de preparar um alçapão sobre ele que, ainda é cedo para dizer, será usado ou não.
E um alçapão que, a esta altura, tem mais chance de levar a caminhos obscuros do que a uma saída eleitoral.
A judicialização da política nos levou a esse ponto. São senhores sem voto que decidem se o voto valeu, vale ou valerá alguma coisa.
Da nossa “democracia” da ditadura onde um colégio de generais elegia o “presidente” tirou-se o dólmã, vestiu-se a toga.
Não vai ter férias. Luta contra degola da aposentaria tem de ganha a rua já
Não dá para deixar passar janeiro ou esperar o carnaval chegar. A
luta contra o fim da aposentadoria – quem é que há de se aposentar com
49 anos de trabalho? – tem de começar...
Não dá para deixar passar janeiro ou esperar o carnaval chegar.
A luta contra o fim da aposentadoria – quem é que há de se aposentar com 49 anos de trabalho? – tem de começar já nos primeiros dias de janeiro, porque Michel Temer está lançando a Operação “Toque de Caixa” para atropelar os prazos e fazer uma Câmara e um Senado desmoralizados aprovarem correndo este atentado contra os trabalhadores mais jovens.
É a vida dos trabalhadores que ele quer dar como resgate para chegar ao fim de seu, vá lá, “mandato”.
Esta nota, do G1, da repórter Cristiana Lobo mostra que “pelo calendário ideal do presidente, a reforma deve estar aprovada ainda no primeiro semestre de 2017 para que, no segundo semestre, seja discutida e votada no Senado”.
Sabe que se chegar muito perto das eleições de 2018, a rejeição popular amedronta até estas coisas que têm mandato hoje e não permite que se condene a juventude ao trabalho eterno.
Porque nós, os mais velhos, aguentamos bem mais um ou dois anos das regras de transição, mas nossos filhos estão condenados a morrer trabalhando se esta monstruosidade for aprovada.
É preciso criar um comando unificado para os protestos, uma marca que identifique este movimento, um símbolo que possa inundar as ruas como fizemos com as “Diretas-Já”, porque uma causa que tem o apoio de 90% da população é muito maior que partidos políticos, centrais sindicais ou movimentos sociais.
Se falharmos nisso, estaremos falhando com nossos filhos e nossos netos, estaremos condenando-os à escravatura. Não mereceremos nem perdão, nem memória.
Uma discussão racional sobre reforma da previdência não é possível com uma espada encostada no pescoço de milhões de jovens e de homens e mulheres de meia idade. O que se fez foi um pacote tecnocrático, sob o comando de gente que se aposentou pouco depois dos 50 e com rendimentos polpudos, sem discussão, sem consenso, sem respeito.
Há uma bandeira. Nosso desafio é ter força e dignidade para erguê-la.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
Não dá para deixar passar janeiro ou esperar o carnaval chegar.
A luta contra o fim da aposentadoria – quem é que há de se aposentar com 49 anos de trabalho? – tem de começar já nos primeiros dias de janeiro, porque Michel Temer está lançando a Operação “Toque de Caixa” para atropelar os prazos e fazer uma Câmara e um Senado desmoralizados aprovarem correndo este atentado contra os trabalhadores mais jovens.
É a vida dos trabalhadores que ele quer dar como resgate para chegar ao fim de seu, vá lá, “mandato”.
Esta nota, do G1, da repórter Cristiana Lobo mostra que “pelo calendário ideal do presidente, a reforma deve estar aprovada ainda no primeiro semestre de 2017 para que, no segundo semestre, seja discutida e votada no Senado”.
Sabe que se chegar muito perto das eleições de 2018, a rejeição popular amedronta até estas coisas que têm mandato hoje e não permite que se condene a juventude ao trabalho eterno.
Porque nós, os mais velhos, aguentamos bem mais um ou dois anos das regras de transição, mas nossos filhos estão condenados a morrer trabalhando se esta monstruosidade for aprovada.
É preciso criar um comando unificado para os protestos, uma marca que identifique este movimento, um símbolo que possa inundar as ruas como fizemos com as “Diretas-Já”, porque uma causa que tem o apoio de 90% da população é muito maior que partidos políticos, centrais sindicais ou movimentos sociais.
Se falharmos nisso, estaremos falhando com nossos filhos e nossos netos, estaremos condenando-os à escravatura. Não mereceremos nem perdão, nem memória.
Uma discussão racional sobre reforma da previdência não é possível com uma espada encostada no pescoço de milhões de jovens e de homens e mulheres de meia idade. O que se fez foi um pacote tecnocrático, sob o comando de gente que se aposentou pouco depois dos 50 e com rendimentos polpudos, sem discussão, sem consenso, sem respeito.
Há uma bandeira. Nosso desafio é ter força e dignidade para erguê-la.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
Nenhum comentário:
Postar um comentário