“Dono da padaria” prepara pão que o diabo amassou
Michel Temer nem escondeu que faz de Jorge Bastos Moreno, de O
Globo, seu porta-voz informal. Nada contra Moreno, que está na dele e
não vai recusar o que Temer quer lhe dar, com...
Michel Temer nem escondeu que faz de Jorge Bastos Moreno, de O Globo, seu porta-voz informal.
Nada contra Moreno, que está na dele e não vai recusar o que Temer quer lhe dar, com exclusividade.
E lhe deu uma “bombinha”.
Porque o “minipacote econômico”, de medidas “microeconômicas”, com que pretende reagir às pressões do PSDB pela degola de Henrique Meirelles e sua substituição – certamente por alguém mais atucanado – serão próprias do “micropresidente” que temos.
Não se tem ideia do que seria isso, senão medidas analgésicas, porque aquilo que se poderia ter de eficiente – a queda das taxas de juros – se tornou um dilema maior diante da eleição de Donald Trump e os sinais unanimemente reconhecido de que os juros norte-americanos vão subir. Certo que, mesmo com isso, haveria gordura nos juros brasileiros, mas os que se alimentam deles tão mais que acostumados a dietas gordas.
Como Temer diz que ouviu de um dos tucanos, o senador paulista José Aníbal, o conselho de que “cabe ao dono cuidar da padaria”, o pão que tem a oferecer ao mercado é a reforma da previdência, e dura, acelerada num Congresso que – as ruas mostraram ontem – está no subsolo da representatividade.
E vai ficar ainda mais afundado, à medida em que começarem a vazar a delação comprada à Odebrecht, com as previsões de que deve alcançar perto de uma centena de parlamentares e vários auxilares do Planalto.
É pão amargo para os trabalhadores mas certamente não é doce o suficiente para o mercado, porque os resultados certamente demoram, a não se que se parta para loucuras que só serviriam para desgastar mais o governo, pois não seriam aprovadas no Congresso.
Depois de dois anos de deterioração econômica, até para um governo legítimo seria difícil pedir sacrifícios para a população. Sacrificada ela vem sendo, o poço só se aprofunda e o alfange ensandecido da casta judiciária retira qualquer possibilidade de que se levante a cabeça.
As bicadas e as mordidas entre os que se alimentam dos despojos do Brasil só vão aumentar enquanto a carniça minguar.
Michel Temer nem escondeu que faz de Jorge Bastos Moreno, de O Globo, seu porta-voz informal.
Nada contra Moreno, que está na dele e não vai recusar o que Temer quer lhe dar, com exclusividade.
E lhe deu uma “bombinha”.
Porque o “minipacote econômico”, de medidas “microeconômicas”, com que pretende reagir às pressões do PSDB pela degola de Henrique Meirelles e sua substituição – certamente por alguém mais atucanado – serão próprias do “micropresidente” que temos.
Não se tem ideia do que seria isso, senão medidas analgésicas, porque aquilo que se poderia ter de eficiente – a queda das taxas de juros – se tornou um dilema maior diante da eleição de Donald Trump e os sinais unanimemente reconhecido de que os juros norte-americanos vão subir. Certo que, mesmo com isso, haveria gordura nos juros brasileiros, mas os que se alimentam deles tão mais que acostumados a dietas gordas.
Como Temer diz que ouviu de um dos tucanos, o senador paulista José Aníbal, o conselho de que “cabe ao dono cuidar da padaria”, o pão que tem a oferecer ao mercado é a reforma da previdência, e dura, acelerada num Congresso que – as ruas mostraram ontem – está no subsolo da representatividade.
E vai ficar ainda mais afundado, à medida em que começarem a vazar a delação comprada à Odebrecht, com as previsões de que deve alcançar perto de uma centena de parlamentares e vários auxilares do Planalto.
É pão amargo para os trabalhadores mas certamente não é doce o suficiente para o mercado, porque os resultados certamente demoram, a não se que se parta para loucuras que só serviriam para desgastar mais o governo, pois não seriam aprovadas no Congresso.
Depois de dois anos de deterioração econômica, até para um governo legítimo seria difícil pedir sacrifícios para a população. Sacrificada ela vem sendo, o poço só se aprofunda e o alfange ensandecido da casta judiciária retira qualquer possibilidade de que se levante a cabeça.
As bicadas e as mordidas entre os que se alimentam dos despojos do Brasil só vão aumentar enquanto a carniça minguar.
PM diz que 15 mil foram à Paulista. Estadão delira com 600 mil no Rio…
“A Polícia Militar informa que, aproximadamente, 15 mil pessoas
estiveram presentes durante manifestação no horário de maior
concentração de pessoas, que foi entre 16h e 16h30. Os organizadores
ainda não divulgaram a estimativa.” Os...
“A Polícia Militar informa que, aproximadamente, 15 mil pessoas estiveram presentes durante manifestação no horário de maior concentração de pessoas, que foi entre 16h e 16h30. Os organizadores ainda não divulgaram a estimativa.”
Os números são do insuspeito G1 e acho até que pode ter havido mais gente do que este cálculo, talvez 20 ou 30 mil.
Não é uma pequena manifestação, é muita gente, mas é muito menor do que tantas que se fizeram ali, contra e a favor do impeachment de Dilma Rousseff.
Mas o “Troféu Viajandão” de hoje vai para os editores do O Estado de São Paulo, que transformam os talvez 10 ou 15 mil manifestantes do Rio de Janeiro em – pasme! – 600 mil pessoas!!!!
Será que temos um novo “Verão da Lata” por aqui, com essa avaliação dos organizadores?
Até não é a pior hipótese, porque “agentes de segurança” ouvidos pelo jornal falavam em 400 mil!, o que dá uns sete ou oito estádios do Maracanã lotados.
É impressionante o papel que a mídia desempenha.
O dia inteiro de transmissão da Globonews – eu suportei, não me pergunte como – foi de frases idiotas como “os manifestantes manifestaram (sic) muita criatividade”, “as pessoas foram para casa, fizeram os cartazes e vieram à manifestação” e coisas do gênero, além do tradicional “famílias inteiras vieram…”
Algumas pessoas criticaram o que eu disse aqui sobre ser bom para o País Sérgio Moro assumir-se candidato.
Se ele quer o poder, ou se querem o poder os rapazes de Curitiba, há um meio legítimo: as urnas.
E aí vai se saber “quantas divisões” tem Moro.
Com uma vantagem: ele não poderá mandar prender o seu adversário.
“A Polícia Militar informa que, aproximadamente, 15 mil pessoas estiveram presentes durante manifestação no horário de maior concentração de pessoas, que foi entre 16h e 16h30. Os organizadores ainda não divulgaram a estimativa.”
Os números são do insuspeito G1 e acho até que pode ter havido mais gente do que este cálculo, talvez 20 ou 30 mil.
Não é uma pequena manifestação, é muita gente, mas é muito menor do que tantas que se fizeram ali, contra e a favor do impeachment de Dilma Rousseff.
Mas o “Troféu Viajandão” de hoje vai para os editores do O Estado de São Paulo, que transformam os talvez 10 ou 15 mil manifestantes do Rio de Janeiro em – pasme! – 600 mil pessoas!!!!
Será que temos um novo “Verão da Lata” por aqui, com essa avaliação dos organizadores?
Até não é a pior hipótese, porque “agentes de segurança” ouvidos pelo jornal falavam em 400 mil!, o que dá uns sete ou oito estádios do Maracanã lotados.
É impressionante o papel que a mídia desempenha.
O dia inteiro de transmissão da Globonews – eu suportei, não me pergunte como – foi de frases idiotas como “os manifestantes manifestaram (sic) muita criatividade”, “as pessoas foram para casa, fizeram os cartazes e vieram à manifestação” e coisas do gênero, além do tradicional “famílias inteiras vieram…”
Algumas pessoas criticaram o que eu disse aqui sobre ser bom para o País Sérgio Moro assumir-se candidato.
Se ele quer o poder, ou se querem o poder os rapazes de Curitiba, há um meio legítimo: as urnas.
E aí vai se saber “quantas divisões” tem Moro.
Com uma vantagem: ele não poderá mandar prender o seu adversário.
Agora é oficial: Temer diz que Meirelles está “prestigiado”
Quem acompanha futebol sabe muito bem o que quer dizer o
presidente do clube dizer que o técnico “está prestigiado”. Sinal de que
só o tempo de arranjarem outro para anunciar a mudança. Hoje...
copiado http://www.tijolaco.com.br/blo
Quem acompanha futebol sabe muito bem o que quer dizer o presidente do clube dizer que o técnico “está prestigiado”.
Sinal de que só o tempo de arranjarem outro para anunciar a mudança.
Hoje à tarde Michel Temer chamou jornalistas para afirmar que mantém sua “total confiança” no ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Diz João Caminoto, diretor do Estadão e presença VIP no Roda Viva feito para Temer brilhar, há três semanas :
“Ele tem o meu total apoio”, afirmou
Temer. O presidente disse também que não há nenhuma intenção de se
compartilhar o comando da política econômica. Mais cedo, Temer chegou a
cogitar a divulgação de uma nota em apoio ao ministro da Fazenda, depois
que, ao longo desta semana, o mercado começou a enxergar uma espécie de
“fritura” de Meirelles com notícias sobre um suposto enfraquecimento do
ministro.”
Sai a fritura, entra o cozimento a um fogo nem tão brando assim, mas que poderia ser até mais alto.Não se pode cravar que o mercado vai ter forte turbulência amanhã, mas é provável que haja.
Mas Meirelles tem a seu favor o fato de que a declaração do de Temer diminui o efeito da desestabilização de Meirelles que ele mandou Moreira Franco testar e, em segundo lugar, o fato de que amanhã é dia de ficar tecendo loas ao movimento que quer atirá-los todos ao lixo.
De qualquer forma, a diretoria está aceitando a ideia de perder de pouco no jogo econômico do quarto trimestre. Vai ser difícil.
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