Fernando Canzian Temer ganha nova chance
de continuar errando
Alan Marques - 24.nov.2016/Folhapress | ||
O presidente Michel Temer em cerimônia no Planalto |
A realidade paralela dos políticos em Brasília desfigurou em uma ação de
quase gangsterismo, em plena calada da noite, o pacote de dez medidas
contra a corrupção.
A reação contra o Congresso foram panelaços e buzinaços em várias cidades, e há manifestação marcada para domingo (4) em São Paulo em apoio ao time que comanda a Lava Jato.
Identificado com políticos pegos na rede de corrupção, é Temer quem queima rapidamente seu capital.
Já há quem diga que ele não chega a 2018, sentimento que deve retardar a recuperação econômica e minar ainda mais seu mandato.
Para um governo não eleito, Temer vem cometendo erros em série.
Na economia, os maiores foram não reforçar sempre que herdou uma crise horrível e não explicar abertamente à população as medidas que estão sendo tomadas.
Na política, perdeu seis ministros relutando em demiti-los como se fossem "fatozinhos", o que também consumiu capital político. E ao desprezar com ironia desnecessária pequenas manifestações que passariam despercebidas não fossem seus comentários.
Temer talvez tenha agora como divisor de águas a ameaça dos membros da Lava Jato de abandonarem a força-tarefa caso ele não vete a criminalização do "abuso de autoridade" contra magistrados e procuradores.
Assim como prometeu vetar a anistia ao caixa dois, o presidente ganha a chance de esvaziar as ruas e de retomar algum fôlego ao defender a equipe da Lava Jato, o único elemento integrador e com forte apoio popular hoje.
Ou pode de fato contribuir para "estancar a sangria" da Lava Jato e continuar errando, provocando mais as ruas, como já estamos acostumados.
copiado http://www1.folha.uol.com.br/
A reação contra o Congresso foram panelaços e buzinaços em várias cidades, e há manifestação marcada para domingo (4) em São Paulo em apoio ao time que comanda a Lava Jato.
Identificado com políticos pegos na rede de corrupção, é Temer quem queima rapidamente seu capital.
Já há quem diga que ele não chega a 2018, sentimento que deve retardar a recuperação econômica e minar ainda mais seu mandato.
Para um governo não eleito, Temer vem cometendo erros em série.
Na economia, os maiores foram não reforçar sempre que herdou uma crise horrível e não explicar abertamente à população as medidas que estão sendo tomadas.
Na política, perdeu seis ministros relutando em demiti-los como se fossem "fatozinhos", o que também consumiu capital político. E ao desprezar com ironia desnecessária pequenas manifestações que passariam despercebidas não fossem seus comentários.
Temer talvez tenha agora como divisor de águas a ameaça dos membros da Lava Jato de abandonarem a força-tarefa caso ele não vete a criminalização do "abuso de autoridade" contra magistrados e procuradores.
Assim como prometeu vetar a anistia ao caixa dois, o presidente ganha a chance de esvaziar as ruas e de retomar algum fôlego ao defender a equipe da Lava Jato, o único elemento integrador e com forte apoio popular hoje.
Ou pode de fato contribuir para "estancar a sangria" da Lava Jato e continuar errando, provocando mais as ruas, como já estamos acostumados.
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