Não pode haver previsão para 2017 no Brasil ignorando Trump
Fico impressionado como o “fator Trump” tem andado ausente das
análises de perspectivas econômicas para o Brasil, em 2017 e adiante.
Não é uma corriqueira mudança de comando em nosso “Grande Irmão do
Norte”...
Fico impressionado como o “fator Trump” tem andado ausente das análises de perspectivas econômicas para o Brasil, em 2017 e adiante.
Não é uma corriqueira mudança de comando em nosso “Grande Irmão do Norte” e acabo vendo nos jornais brasileiros, uma análise interessante do problema, escrita por… um americano, Barry Eichenstein, no Estadão, hoje:
Particularmente, não acredito que as alternativas de financiamento extra-EUA apontadas no artigo sejam eficazes; no máximo paliativas.
Parece claro que, se quer atender ao incremento de empregos americanos para americanos, além do arrocho na imigração, Trump terá de chamar de volta parte dos investidores no exterior.
Justamente aqueles em quem, pela miopia e subalternismo dos nossos dirigentes econômicos, sempre – e hoje mais, desesperadamente mais – o Brasil enxerga a solução para seus problemas.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
Fico impressionado como o “fator Trump” tem andado ausente das análises de perspectivas econômicas para o Brasil, em 2017 e adiante.
Não é uma corriqueira mudança de comando em nosso “Grande Irmão do Norte” e acabo vendo nos jornais brasileiros, uma análise interessante do problema, escrita por… um americano, Barry Eichenstein, no Estadão, hoje:
Se os cortes de impostos decididos
por Trump assumirem a forma de reduções das alíquotas mais altas, eles
beneficiarão principalmente os ricos. A renda adicional, depois de pagos
os impostos, será alocada em fundos que gerem fortunas, e não será
gasta. (…)
A outra coisa que os investidores
farão, assim que acordarem e sentirem o cheiro do café, é uma pausa até
que o errático presidente Trump revele suas intenções. (…) A única
decisão prudente de um CEO corporativo, ao contemplar essas incertezas, é
esperar para ver. Se você acha que isso significa investimento mais
fraco, você está certo.
Eichenstein diz que os países mais prejudicados pelas possíveis Trump changes serão os emergentes, entre eles o Brasil, embora andemos numa fase algo “submergente”.
“Trump ameaçou impor tarifas
punitivas de 35% para empresas que transferirem empregos para o
exterior. Como virtualmente qualquer tipo de investimento externo pode
ser interpretado como transferência de empregos para o exterior, as
multinacionais americanas que cogitam investir em mercados emergentes
pensarão duas vezes.”
Os mercados emergentes dependem de
instituições internacionais em suas negociações com países avançados. Os
emergentes contam com o poder da Organização Mundial do Comércio (OMC)
de impor a resolução de conflitos em questões de políticas e práticas de
comércio exterior. Mas não está claro se Trump respeitará as decisões
da OMC quando estas entrarem em conflito com sua visão pessoal ou com os
melhores interesses dos Estados Unidos, da maneira que ele os definir.
No seu artigo, o professor da Universidade de Berkerley, na
Califórnia, afirma que, para os emergentes, ” as opções são as mesmas de
50% da sociedade americana que se desespera com a perspectiva de uma
presidência Trump”: sentar e torcer pelo melhor, ou seja, para que se
enquadre às regras atuais.Particularmente, não acredito que as alternativas de financiamento extra-EUA apontadas no artigo sejam eficazes; no máximo paliativas.
Parece claro que, se quer atender ao incremento de empregos americanos para americanos, além do arrocho na imigração, Trump terá de chamar de volta parte dos investidores no exterior.
Justamente aqueles em quem, pela miopia e subalternismo dos nossos dirigentes econômicos, sempre – e hoje mais, desesperadamente mais – o Brasil enxerga a solução para seus problemas.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
Nenhum comentário:
Postar um comentário