Um
cidadão saudita foi condenado a um ano de prisão por pedir o fim do
sistema de custódia vigente no reino, que dá aos homens amplo poder
sobre as mulheres, informaram nesta terça-feira meios locais.
27/12/2016 - 17:11
O homem, que também foi multado com 30.000 riais (8.000 dólares) por um tribunal da cidade oriental de Damam, foi considerado culpado por "incitar o fim da tutela das mulheres" em declarações no Twitter e em cartazes públicos, segundo o jornal Okaz.
O acusado foi detido enquanto colocava cartazes em mesquitas do distrito de Al Hasa nos que pedia o fim desse sistema único que submete as mulheres do reino ao controle masculino.
Durante o interrogatório, a polícia descobriu que o detido
tinha estado por trás de uma campanha on-line para acabar com esta
normativa, segundo o jornal.
O acusado admitiu ter lançado uma "campanha de conscientização" após conhecer os casos de mulheres de seu entorno familiar que sofriam "injustiças nas mãos de suas famílias", indicou a mesma fonte.
Em setembro, milhares de sauditas assinaram uma petição pelo fim deste sistema de tutela após uma campanha no Twitter lançada, segundo o tribunal, pelo acusado.
A Arábia Saudita é um dos países do mundo que mais impõe restrições às mulheres, e é o único que não permite que elas dirijam.
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27/12/2016 - 17:11
AFP/Arquivos / Fayez Nureldine
Mulheres não têm permissão para dirigir na Arábia Saudita
Um cidadão saudita foi condenado a um ano de prisão por
pedir o fim do sistema de custódia vigente no reino, que dá aos homens
amplo poder sobre as mulheres, informaram nesta terça-feira meios
locais.O homem, que também foi multado com 30.000 riais (8.000 dólares) por um tribunal da cidade oriental de Damam, foi considerado culpado por "incitar o fim da tutela das mulheres" em declarações no Twitter e em cartazes públicos, segundo o jornal Okaz.
O acusado foi detido enquanto colocava cartazes em mesquitas do distrito de Al Hasa nos que pedia o fim desse sistema único que submete as mulheres do reino ao controle masculino.
O acusado admitiu ter lançado uma "campanha de conscientização" após conhecer os casos de mulheres de seu entorno familiar que sofriam "injustiças nas mãos de suas famílias", indicou a mesma fonte.
Em setembro, milhares de sauditas assinaram uma petição pelo fim deste sistema de tutela após uma campanha no Twitter lançada, segundo o tribunal, pelo acusado.
A Arábia Saudita é um dos países do mundo que mais impõe restrições às mulheres, e é o único que não permite que elas dirijam.
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