Tatcher: o futuro da ponte de Temer
A Ponte para o Futuro de Michel Temer não poderia ter um
simbolismo maior do que a idolatria por Margaret Tatcher, a Dama de
Ferro inglesa, que até hoje deixa ressentimentos entre os
trabalhadores...
A Ponte para o Futuro de Michel Temer não poderia ter um simbolismo maior do que a idolatria por Margaret Tatcher, a Dama de Ferro inglesa, que até hoje deixa ressentimentos entre os trabalhadores do Reino Unido, percebida pelas repórteres Simone Iglesias e Júnia Gama, hoje, em O Globo, na reportagem em que falam do “Help Me, Armínio” do ocupante do Planalto.
Mas será que este Temer não se dá conta que tem como modelo algo que ruiu há um quarto de século? Será que não entendeu que só pode encontrar eco a isso nas senhoras octogenárias que azulam os cabelos e nos senhores que, como o velho comediante Lilico insistem no bordão de que “tempo bom, não volta mais”? Aliás, por enquanto, porque depois da degola previdenciária, nem aí.
Fernando Henrique se disfarçava com a máscara da modernidade. Este aí, nem vacila: é mesmo a antiguidade.
Tatcher: o futuro da ponte de Temer
A Ponte para o Futuro de Michel Temer não poderia ter um simbolismo maior do que a idolatria por Margaret Tatcher, a Dama de Ferro inglesa, que até hoje deixa ressentimentos entre os trabalhadores do Reino Unido, percebida pelas repórteres Simone Iglesias e Júnia Gama, hoje, em O Globo, na reportagem em que falam do “Help Me, Armínio” do ocupante do Planalto.
Em um mês, o presidente Michel Temer
mencionou a ex-premiê britânica Margaret Thatcher (morta em 2013) em
cinco discursos. Tentando aprovar reformas econômicas para debelar a
crise, Temer gosta de relembrar a fala da Dama de Ferro em uma
conferência do Partido Conservador em 1983, na qual ela defende que o
dinheiro público é o mesmo que vem dos impostos da sociedade.
— Ela disse: “Olhe, não vamos pensar
que o Estado pode fazer projetos generosos e achar que existe um
dinheiro público diferente do dinheiro privado” — declarou o presidente
pela primeira vez em 31 de outubro, no Itamaraty. Ele defendeu que o
episódio se torna “atual a cada determinado instante”.
Segundo um assessor do Palácio do Planalto, Temer recebeu um
vídeo de 33 anos atrás com o discurso da inglesa por meio de um
aplicativo de mensagens. Em 21 de novembro, desta vez a um público
diversificado — de executivos a atletas — na primeira reunião do
Conselhão depois que assumiu a Presidência, Thatcher foi novamente
evocada.
É por buscar sensibilizar a população
nos discursos para os projetos de austeridade do governo que Temer se
refere à ex-primeira ministra.
Que Fernando Henrique, cinco anos depois de Tatcher ser defenestrada
do cargo de Primeira-Ministra ainda era compreensível que ele se
arrogasse a “dar fim à Era Vargas”, privatizando e reduzindo direitos
sociais, ainda vai.Mas será que este Temer não se dá conta que tem como modelo algo que ruiu há um quarto de século? Será que não entendeu que só pode encontrar eco a isso nas senhoras octogenárias que azulam os cabelos e nos senhores que, como o velho comediante Lilico insistem no bordão de que “tempo bom, não volta mais”? Aliás, por enquanto, porque depois da degola previdenciária, nem aí.
Fernando Henrique se disfarçava com a máscara da modernidade. Este aí, nem vacila: é mesmo a antiguidade.
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