Temer entrega tudo para ficar no cargo. E assim, entrega o cargo…
Bem cedo, assim que viu a manchete de O Globo, este blog registrou
a fritura do Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Que, penso eu,
não vai se consumar, deixando-o na irônica condição de “prestigiado”...
Bem cedo, assim que viu a manchete de O Globo, este blog registrou a fritura do Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Que, penso eu, não vai se consumar, deixando-o na irônica condição de “prestigiado” do desprestigiado Michel Temer.
Este, limitado que é, não entende que os tucanos querem, mesmo é que ele sangre, e duplamente.
Sangre a população, com todas as medidas de corte e a degola da previdência e sangre a si próprio, politicamente, de modo a cair quando se desejar, assim que cumprida a “missão”.
A declaração dada hoje por Fernando Henrique Cardoso, depois de “elogiar” de novo Temer chamando-o de “pinguela“, de que o ideal seriam eleições diretas é tão falsa que deveria vir escrita numa nota de três reais.
Com a queda de Geddel Vieira Lima e com Eliseu Padilha enfiado no caso até o pescoço – a crise de pressão que o tirou de cena é sinal disto – deixou o bardo do Planalto apenas com Moreira Franco para fazer suas intrigas e este rapidamente se encarregou de minar Meirelles – que é o que Temer tem – acenando aos tucanos, soprando que Temer iria aconselhar-se com Armínio Fraga.
Esfregou junto ao bico dos tucanos a fruta que os tucanos gostam: o controle do mercado financeiro, ao mesmo tempo em que a Kennedy Alencar abortava, provisoriamente, a entrega da Vale ao tucanato.
Não é diferente o quadro que a bem informada Helena Chagas traça hoje n’Os Divergentes, que reproduzo:
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/t
Temer entrega tudo para ficar no cargo. E assim, entrega o cargo…
Bem cedo, assim que viu a manchete de O Globo, este blog registrou a fritura do Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
Que, penso eu, não vai se consumar, deixando-o na irônica condição de “prestigiado” do desprestigiado Michel Temer.
Este, limitado que é, não entende que os tucanos querem, mesmo é que ele sangre, e duplamente.
Sangre a população, com todas as medidas de corte e a degola da previdência e sangre a si próprio, politicamente, de modo a cair quando se desejar, assim que cumprida a “missão”.
A declaração dada hoje por Fernando Henrique Cardoso, depois de “elogiar” de novo Temer chamando-o de “pinguela“, de que o ideal seriam eleições diretas é tão falsa que deveria vir escrita numa nota de três reais.
Com a queda de Geddel Vieira Lima e com Eliseu Padilha enfiado no caso até o pescoço – a crise de pressão que o tirou de cena é sinal disto – deixou o bardo do Planalto apenas com Moreira Franco para fazer suas intrigas e este rapidamente se encarregou de minar Meirelles – que é o que Temer tem – acenando aos tucanos, soprando que Temer iria aconselhar-se com Armínio Fraga.
Esfregou junto ao bico dos tucanos a fruta que os tucanos gostam: o controle do mercado financeiro, ao mesmo tempo em que a Kennedy Alencar abortava, provisoriamente, a entrega da Vale ao tucanato.
Não é diferente o quadro que a bem informada Helena Chagas traça hoje n’Os Divergentes, que reproduzo:
Pode parecer incrível, inimaginável
até, mas o movimento desencadeado pelos palacianos para evitar a
debandada do PSDB do governo está jogando na frigideira aquele que, até
pouco tempo atrás, era considerado a âncora do governo Temer: o ministro
da Fazenda, Henrique Meirelles.
Sim, você leu certo sim. Ele mesmo.
Aqui e ali, em meio à insatisfação geral com a demora da economia em
reagir, começamos a ver críticas de governistas a Meirelles – a maioria
em off, evidentemente, mas igualmente corrosiva. Dizem que Meirelles
perdeu substância, que seu ajuste está lento demais, que a atual equipe
econômica não está tomando medidas de curto prazo para reanimar a
economia e que os juros estão demorando muito a cair – o que é verdade.
Ao mesmo tempo, os interlocutores de
Temer, pressionados pelos tucanos que vocalizam esses argumentos,
informam que o PSDB terá mais espaço no governo e na discussão da
política econômica. Seu principal porta-voz no tema, Arminio Fraga,
passará das críticas na imprensa às reuniões no Planalto.
O que significa isso? Um claro
enfraquecimento de Meirelles, obviamente, e de consequências
imprevisíveis. Afinal, não se sabe como o próprio Meirelles e seus
aliados no mercado vão reagir. Pior ainda, há o risco de que nem com
isso os tucanos garantam sua permanência no governo até o fim. É bom
ficar de olho, por exemplo, nos movimentos do governador candidato
Geraldo Alckmin, que vem ensaiando críticas ao governo em seu voo para
2018.
Ou seja, o Planalto corre o risco de
fritar o pássaro que, mal ou bem, tem na mão. E acabar vendo os dois
voando. É a marcha da insensatez.
Helena tem razão. Temer acha que pode ter os tucanos nas mãos. Engano mortal.copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/t
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