O Natal triste do país que quer ser feliz
Paulo Honório, personagem do clássico de Graciliano Ramos, diz, à
certa altura, que ” nunca soube mais quais foram os meus atos bons e
quais foram os maus. Fiz coisas boas que me trouxeram...
Quem acha Odebrecht é maior escândalo mundial, veja as multas dos bancos da crise de 2008
Lamento informar aos que estão aí comemorando a descoberta do
Brasil como o capitalismo mais corrupto do mundo, por conta da multa de
US$ 1 bilhão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos...
Lamento informar aos que estão aí comemorando a descoberta do Brasil como o capitalismo mais corrupto do mundo, por conta da multa de US$ 1 bilhão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos que, como na Copa, perdemos de goleada para a Alemanha e para muitos outros np asqueroso “cammpeonato da falcatrua”.
Aliás, também foi de 7 a 1, como naquela tarde trágica no Mineirão. Porque foi de US$ 7 bilhões o acordo, entre multas e reparações firmado pelo respeitatíssimo Deutsche Bank com os americanos, por manipulação de operações bancárias e venda fraudulenta de hipotecas na chamada crise do subprime.
E com “desconto”, porque os americanos queriam US$ 14 bilhões.
Estamos muito longe de ganhar o campeonato mundial de falcatruas, que são a regra do capitalismo globalizado e parte da disputa de poder mundial. E se empreiteiro não é santo, banqueiro ganha dele fácil, nesta modalidade.
Perdemos feito também para os suíços do Credit Suisse, que levou uma bordoada de US$ 5,2 bilhões do Departamento de Justiça pelas mesmas razões, o que o leva a juntar-se ao seleto grupo dos bancões – os que sobreviveram, com larga ajuda de seus governos – JPMorgan Chase, Citigroup, Morgan Stanley e Bank of America, que acertaram outros US$ 40 bilhões.
Multas que serão pagas, claro, pelos usuários dos serviços dos bancos e pela população dos países onde operam, porque os governos os acham “grandes demais para quebrar”.
Como as da Odebrecht serão pagas com dinheiro de seus contratantes, em geral o poder público.
Não se trade de “fulano é honesto” ou “fulano é pilantra”, a máquina do dinheiro tem sua própria (a)ética.
Megacapitalista santo é como cabeça de bacalhau. Tem, mas você já viu um?
Em compensação. quem acha que bilhões e honra andam juntos, está cheio.
Lamento informar aos que estão aí comemorando a descoberta do Brasil como o capitalismo mais corrupto do mundo, por conta da multa de US$ 1 bilhão do Departamento de Justiça dos Estados Unidos que, como na Copa, perdemos de goleada para a Alemanha e para muitos outros np asqueroso “cammpeonato da falcatrua”.
Aliás, também foi de 7 a 1, como naquela tarde trágica no Mineirão. Porque foi de US$ 7 bilhões o acordo, entre multas e reparações firmado pelo respeitatíssimo Deutsche Bank com os americanos, por manipulação de operações bancárias e venda fraudulenta de hipotecas na chamada crise do subprime.
E com “desconto”, porque os americanos queriam US$ 14 bilhões.
Estamos muito longe de ganhar o campeonato mundial de falcatruas, que são a regra do capitalismo globalizado e parte da disputa de poder mundial. E se empreiteiro não é santo, banqueiro ganha dele fácil, nesta modalidade.
Perdemos feito também para os suíços do Credit Suisse, que levou uma bordoada de US$ 5,2 bilhões do Departamento de Justiça pelas mesmas razões, o que o leva a juntar-se ao seleto grupo dos bancões – os que sobreviveram, com larga ajuda de seus governos – JPMorgan Chase, Citigroup, Morgan Stanley e Bank of America, que acertaram outros US$ 40 bilhões.
Multas que serão pagas, claro, pelos usuários dos serviços dos bancos e pela população dos países onde operam, porque os governos os acham “grandes demais para quebrar”.
Como as da Odebrecht serão pagas com dinheiro de seus contratantes, em geral o poder público.
Não se trade de “fulano é honesto” ou “fulano é pilantra”, a máquina do dinheiro tem sua própria (a)ética.
Megacapitalista santo é como cabeça de bacalhau. Tem, mas você já viu um?
Em compensação. quem acha que bilhões e honra andam juntos, está cheio.
Meirelles balança e assume o papel de “homem mau” para não cair
O balançante Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles dá sinais de
ter saído de sua costumeira retração e resolvido assumir o papel de
“homem mau”, talvez para colocar Michel Temer na situação de,
demitindo-o, passar...
O balançante Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles dá sinais de ter saído de sua costumeira retração e resolvido assumir o papel de “homem mau”, talvez para colocar Michel Temer na situação de, demitindo-o, passar uma mensagem de que teria desistido do arrocho cavalar imposto ao país.
E Temer sabe que a pouca serventia que tem é a de ser um açougueiro de direitos sociais, se é que ainda tem condições de se-lo.
Meirelles, portanto, escolheu a véspera de Natal para ser impiedoso ao extremo com situações que deveriam merecer de uma autoridade pública um mínimo de compreensão pelo estrago que trazem, em entrevista a O Globo.
As dívidas dos Estado serão tratadas como a do Rio. E a do Rio, a ferro e fogo, restabelecendo na prática as exigências que a Câmara dos Deputados tirou.
Não há dinheiro para pagar salários? “Temos de cumprir a meta”.
Os senhor não acha um exagero a exigência de 49 anos de contribuição para o INSS? “Não, é muito bom, porque estamos vivendo mais que nossos avós”.
Meirelles, depois destes meses, sabe que Michel Temer é frio, falso e dissimulado.
E que, portanto, precisa se revalorizar diante do “mercado” para que sua cabeça permaneça onde está.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog
O balançante Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles dá sinais de ter saído de sua costumeira retração e resolvido assumir o papel de “homem mau”, talvez para colocar Michel Temer na situação de, demitindo-o, passar uma mensagem de que teria desistido do arrocho cavalar imposto ao país.
E Temer sabe que a pouca serventia que tem é a de ser um açougueiro de direitos sociais, se é que ainda tem condições de se-lo.
Meirelles, portanto, escolheu a véspera de Natal para ser impiedoso ao extremo com situações que deveriam merecer de uma autoridade pública um mínimo de compreensão pelo estrago que trazem, em entrevista a O Globo.
As dívidas dos Estado serão tratadas como a do Rio. E a do Rio, a ferro e fogo, restabelecendo na prática as exigências que a Câmara dos Deputados tirou.
Não há dinheiro para pagar salários? “Temos de cumprir a meta”.
Os senhor não acha um exagero a exigência de 49 anos de contribuição para o INSS? “Não, é muito bom, porque estamos vivendo mais que nossos avós”.
Meirelles, depois destes meses, sabe que Michel Temer é frio, falso e dissimulado.
E que, portanto, precisa se revalorizar diante do “mercado” para que sua cabeça permaneça onde está.
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