Um “affaire d’or”. Franceses comemoram “negócio da China” no pré-sal
A Rádio França Internacional publicou a festiva repercussão na
imprensa francesa da compra pela Total, multinacional deles, de boa
parte dos campos de petróleo de Iara e Lapa, no pré-sal brasileiro da
Bacia de...
A Rádio França Internacional publicou a festiva repercussão na imprensa francesa da compra pela Total, multinacional deles, de boa parte dos campos de petróleo de Iara e Lapa, no pré-sal brasileiro da Bacia de Santos (SP). Dizem que o jornal de economia Les Echos informa que esses campos “guardam reservas gigantescas de petróleo e o valor pago foi interessante”, ou seja, a Total pagou pouco em relação ao que vai lucrar extraindo o petróleo brasileiro”.
Fui ver e o jornal detalha:
Eles cofiam os bigodes e riem dos otários aqui, que escancaram a porta para serem roubados.
A Rádio França Internacional publicou a festiva repercussão na imprensa francesa da compra pela Total, multinacional deles, de boa parte dos campos de petróleo de Iara e Lapa, no pré-sal brasileiro da Bacia de Santos (SP). Dizem que o jornal de economia Les Echos informa que esses campos “guardam reservas gigantescas de petróleo e o valor pago foi interessante”, ou seja, a Total pagou pouco em relação ao que vai lucrar extraindo o petróleo brasileiro”.
Fui ver e o jornal detalha:
No total, segundo cálculos de Jason
Kenney, analista do Santander, estas operações permitirão Total a
aumentar as suas reservas recuperáveis de mais de um bilhão de barris, a
um custo atraente, entre 1,75 e 2,4 dólares por barril . ” Para
comparar o custo das reservas provadas descobertas publicadas pela
Total, $ 2,55 “, diz o analista em nota. Marc Kofler, analista da
Jefferies, disse por sua vez que estes dois campos fará dele um líquido
de produção muito mais elevado a 50.000 barris por dia até 2020.
A reportagem indica também que “após a mudança da lei que garantia à
Petrobras o papel de operadora do pré-sal e 30% de participação nos
campos, o petróleo brasileiro ficou extremamente atraente para as
grandes companhias petrolíferas ocidentais”.Eles cofiam os bigodes e riem dos otários aqui, que escancaram a porta para serem roubados.
O retrato do fracasso neoliberal é o povo que sumiu das ruas do Natal
Nenhum texto, reportagem ou análise econômica, pode ser tão
expressivo do que se passa no Brasil que o par de fotos estampados hoje
na capa do Estadão. O repórter fotográfico Márcio Fernandes, com
extrema...
Nenhum texto, reportagem ou análise econômica, pode ser tão expressivo do que se passa no Brasil que o par de fotos estampados hoje na capa do Estadão.
O repórter fotográfico Márcio Fernandes, com extrema precisão, conseguiu reproduzir a foto feita por seu colega Leonardo Fernandes, há seis anos.
Tudo é perfeitamente igual na Rua 25 de Março, centro de comércio popular da cidade de São Paulo.
Tudo, menos o fato de que há na rua, menos da metade das pessoas que havia há seis anos, naquele 2010 do qual muita gente já esqueceu.
Esta metade, feita de gente – gente com família, crianças, amigos, pais idosos, gente que é tão cheia do direito de viver quanto eu ou você – sumiu. Tornou-se invisível, saiu, em maior ou menor grau, da roda da economia.
A sua ausência não é acidental. Seu desaparecimento é um projeto, um programa, uma estratégia da perversidade neoliberal.
Não existindo, eles não compram. Se eles não compram, a demanda cai e os preços não sobem. Se os preços não sobem, produz-se o “milagre” da redução do processo inflacionário e da corrosão de valor da moeda e adensa-se o sangue que se sugará da Nação pelo rentismo, pelos juros.
O cerne do projeto neoliberal é este: fazer “desaparecer” uma parte da população. Que não vai à 25 de março, que não vai mais ao hospital, ou irá a um mais precário, como mais precária serão suas escolas, suas periferias, suas casas lá onde a elite não as vê.
O Brasil desta gente é como a 25 de março, basta metade existir. A outra metade é um problema, jamais uma solução.
E nunca seus irmãos.
O que nos dão hoje as imagens de Leonardo e Márcio, como nos versos do Chico Buarque, é uma foto que não era para capa, era mera contracara, a face obscura. Mostram mais que que o frio número de queda de 4% estimada nas vendas pela Confederação Nacional do Comercio, que a reportagem de Marcia Chiara registra.
E olhe que, em 2010, Leonardo fez a foto no dia 11. Faltavam duas semanas para o Natal e o 13°, para a maioria, ainda não havia sido pago. Márcio a fez agora, quando tudo deveria estar a pleno vapor.
O Brasil dos Levy, dos Meirelles, dos Moro e Dallagnóis é assim, bem mais civilizado.
A metade.
A outra metade que vá para a selva da barbárie e da exclusão.
Nenhum texto, reportagem ou análise econômica, pode ser tão expressivo do que se passa no Brasil que o par de fotos estampados hoje na capa do Estadão.
O repórter fotográfico Márcio Fernandes, com extrema precisão, conseguiu reproduzir a foto feita por seu colega Leonardo Fernandes, há seis anos.
Tudo é perfeitamente igual na Rua 25 de Março, centro de comércio popular da cidade de São Paulo.
Tudo, menos o fato de que há na rua, menos da metade das pessoas que havia há seis anos, naquele 2010 do qual muita gente já esqueceu.
Esta metade, feita de gente – gente com família, crianças, amigos, pais idosos, gente que é tão cheia do direito de viver quanto eu ou você – sumiu. Tornou-se invisível, saiu, em maior ou menor grau, da roda da economia.
A sua ausência não é acidental. Seu desaparecimento é um projeto, um programa, uma estratégia da perversidade neoliberal.
Não existindo, eles não compram. Se eles não compram, a demanda cai e os preços não sobem. Se os preços não sobem, produz-se o “milagre” da redução do processo inflacionário e da corrosão de valor da moeda e adensa-se o sangue que se sugará da Nação pelo rentismo, pelos juros.
O cerne do projeto neoliberal é este: fazer “desaparecer” uma parte da população. Que não vai à 25 de março, que não vai mais ao hospital, ou irá a um mais precário, como mais precária serão suas escolas, suas periferias, suas casas lá onde a elite não as vê.
O Brasil desta gente é como a 25 de março, basta metade existir. A outra metade é um problema, jamais uma solução.
E nunca seus irmãos.
O que nos dão hoje as imagens de Leonardo e Márcio, como nos versos do Chico Buarque, é uma foto que não era para capa, era mera contracara, a face obscura. Mostram mais que que o frio número de queda de 4% estimada nas vendas pela Confederação Nacional do Comercio, que a reportagem de Marcia Chiara registra.
E olhe que, em 2010, Leonardo fez a foto no dia 11. Faltavam duas semanas para o Natal e o 13°, para a maioria, ainda não havia sido pago. Márcio a fez agora, quando tudo deveria estar a pleno vapor.
O Brasil dos Levy, dos Meirelles, dos Moro e Dallagnóis é assim, bem mais civilizado.
A metade.
A outra metade que vá para a selva da barbárie e da exclusão.
Schalders: se cassarem chapa Dilma-Temer eleição será direta, diz parecer do TSE
Reportagem de André Shaders, no site Poder360, diz que a área
técnica do Tribunal Superior Eleitoral diz que, no caso de levarem
adiante a cassação da chapa Dilma-Temer – parece enterrada a tentativa
de...
Reportagem de André Shaders, no site Poder360, diz que a área técnica do Tribunal Superior Eleitoral diz que, no caso de levarem adiante a cassação da chapa Dilma-Temer – parece enterrada a tentativa de Temer de se desvincular dela – a decisão implicará em “nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”.
Óbvio que isso não implica que um tribunal dirigido por Gilmar Mendes vá seguir pareceres.
Muito menos que isso vá parar no Supremo Tribunal Federal.
É só para chacoalhar, e colocar mais poder na mão dos juízes, que se sobrepõem à vontade eleitoral.
Mas cria um constrangimento que será difícil de superar. Afinal, condenar a chapa implicará em achar razões que mantenham a eleição indireta e colocam o TSE e o Supremo, depois, em chanceladores da exclusão do povo das decisões.
A vontade do povo brasileiro é prisioneira destes senhores e será manipulada o quanto lhes convier.
Afinal, danem-se os princípios, quando o que interessa são os fins.
copiado http://www.tijolaco.com.br/blog/
Reportagem de André Shaders, no site Poder360, diz que a área técnica do Tribunal Superior Eleitoral diz que, no caso de levarem adiante a cassação da chapa Dilma-Temer – parece enterrada a tentativa de Temer de se desvincular dela – a decisão implicará em “nova eleição dentro do prazo de 20 a 40 dias”.
Óbvio que isso não implica que um tribunal dirigido por Gilmar Mendes vá seguir pareceres.
Muito menos que isso vá parar no Supremo Tribunal Federal.
É só para chacoalhar, e colocar mais poder na mão dos juízes, que se sobrepõem à vontade eleitoral.
Mas cria um constrangimento que será difícil de superar. Afinal, condenar a chapa implicará em achar razões que mantenham a eleição indireta e colocam o TSE e o Supremo, depois, em chanceladores da exclusão do povo das decisões.
A vontade do povo brasileiro é prisioneira destes senhores e será manipulada o quanto lhes convier.
Afinal, danem-se os princípios, quando o que interessa são os fins.
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