Tribunal peruano congela contas de Toledo por caso Odebrecht

Tribunal peruano congela contas de Toledo por caso Odebrecht

AFP/Arquivos / Mandel NGAN(Arquivo) Foto mostra o ex-presidente do Peru Alejandro Toledo em Washington, nos Estados Unidos, em 17 de junho de 2016
Um tribunal ordenou congelar as contas bancárias no Peru do ex-presidente Alejandro Toledo por cerca de um milhão de dólares pelo caso de corrupção envolvendo a empreiteira Odebrecht, informou nesta sexta-feira (2) o Poder Judiciário.
"O Segundo Juizado de Investigação Preparatória Nacional ordenou o congelamento de quatro contas bancárias por um valor próximo ao milhão de dólares, do ex-presidente Alejandro Toledo, no âmbito das investigações contra ele sobre o caso Odebrecht", destacou o poder judiciário em uma nota.
A Suprema Corte peruana deve decidir na segunda-feira se dá sinal verde ao pedido de extradição de Toledo dos Estados Unidos, onde reside.
O juiz Santos Roger Benites declarou fundada a medida de congelar as contas de Toledo (2001-2006) a pedido da Unidade de Inteligência Financeira (UIF).
A ordem busca "evitar que as contas de Toledo sejam postas fora do alcance das autoridades nacionais encarregadas de investigar e sancionar os supostos atos de corrupção na licitação da estrada Interoceânico".
A promotoria considera que "existem indícios que envolvem Toledo na comissão do crime de lavagem de ativos relacionados com a transferência de elevadas quantias de dinheiro provenientes de atos de corrupção (subornos e tráfico de influência)", explicou o Poder Judiciário.
"O ex-presidente teria oferecido a Jorge Barata, representante da Odebrecht no Peru, a possibilidade de vencer a licitação da Interoceânica em troca de 35 milhões de dólares, dos quais lhe foram abonados de maneira escalonada cerca de 20 milhões de dólares através de seu amigo Josep Maiman", acrescentou.
O tribunal congelou as contas dois dias depois de Jorge Barata declarar a promotores peruanos que Toledo recebeu, ainda, 700.000 dólares para a campanha presidencial de 2011.
A Odebrecht admitiu ter desembolsado propinas de 29 milhões de dólares no Peru entre 2005 e 2014, durante os governos de Toledo, Alan García e Ollanta Humala.
copiado https://www.afp.com/

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