Otan expulsa sete diplomatas russos e nega credencial a outros três
AFP/Arquivos / EMMANUEL DUNAND
(Arquivo) O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg
A Aliança do Atlântico Norte (Otan) decidiu expulsar
nesta terça-feira sete diplomatas russos e negar credencial a outros
três, como parte da campanha internacional motivada pelo caso de
envenenamento de um ex-agente duplo russo em solo inglês, informou seu
secretário-geral, Jens Stoltenberg."Retirei hoje a credencial de sete pessoas da missão russa ante a Otan. Também vou negar os pedidos pendentes de outros três", informou Stoltenberg à imprensa na sede da Otan, em Bruxelas.
"Isso manda uma mensagem clara à Rússia de que há custos e consequências para sua forma de atuar, inaceitável e perigosa", acrescentou o secretário-geral da Aliança do Atlântico Norte.
Cerca de vinte países decidiram expulsar mais de 120 diplomatas russos no total pelo escândalo Skripal.
Serguéi Skripal e sua filha Yulia foram envenenados no dia 4 de março em Salisbury, no sul da Inglaterra, e ainda se encontram hospitalizados em estado crítico.
De acordo com as autoridades britânicas, o ataque contra Skripal e sua filha foi realizado com o agente neurotóxico Novichok, que, segundo afirmaram, somente é produzido na Rússia.
A existência deste programa fue revelada nos anos 1990 por Vil Mirzayanov, um químico russo refugiado nos Estados Unidos, que assegura que os agentes tóxicos foram criados na década dos 1980 por cientistas soviéticos
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