Vespertinas: PT, MDB & PSDB ensaiam o final da Lava-jato
Condenados, uni-vos I. Avança a tentativa de acordo que uniria “golpistas” e “golpeados” – para ficar na cantilena propagandística da sinistra, aquela que considera “golpe” a deposição legal e legítima de uma presidente que fraudou o erário e arruinou o País.
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Condenados, uni-vos II. PT, MDB e PSDB, a tríade que mandou no Brasil nos últimos 33 anos, ensaiam uma tríplice aliança para acabar com a prisão em segunda instância. Seria o mais duro golpe (de verdade) na Lava-Jato, aquela operação que pela primeira vez na história encarcerou a elite branca e rica acusada de corrupção.
Condenados, uni-vos III. O tema foi abordado pelos jornalistas Bruno Boghossian e Eliane Cantanhêde. O desfecho seria protagonizado pela Suprema Corte, sem chance de apelação.
Condenados, uni-vos IV. Se prosperar, Lula, Temer e Aécio podem encomendar a champanhe para o gran finale. Ato contínuo, a turma que ainda está presa pode fazer as malas para deixar as masmorras de Cardozo. Sem delação premiada.
“Se prosperar, Lula, Temer e Aécio
podem encomendar a champanhe
para o gran finale.”
Reeleição, lá vou eu I. Nova manchete, desta vez do jornalista Marcelo de Moraes, informa que Michel Temer pretende mesmo ser candidato à reeleição. Se colar, colou. Caso tudo dê certo (ou errado, depende do ponto de vista), Temer se livra do sufeta de Curitiba, Sérgio Moro, para ficar nos braços mansos da Suprema Corte – noves fora o ministro Roberto Barroso.
Reeleição, lá vou eu II. O jornalista Raymundo Costa havia divulgado a mesma informação em fevereiro. Antes disto, em dezembro, Os Divergentes antecipavam essa possibilidade. A certeza só chegará a partir de julho nas convenções partidárias. Embora com chances remotas, certo é que o mandatário-tampão não está brincando de ser candidato.
Réquiem para Lula I. As manifestações vistas em todo o Brasil na quinta, 15 de março, em repúdio aos assassinatos da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, podem ter servido de ensaio acidental para uma reação semelhante à eventual prisão de Lula.
Réquiem para Lula II. Marielle não era suspeita de corrupção, mas fazia parte do mesmo matiz ideológico do ex-presidente da República. Diante do perigo iminente, a sinistra pode se unir para preservar a pele do único líder capaz de unir suas facções. Em breve, o País vai saber se a reação do dia 15 de março foi um soluço ou as ruas acordaram de novo.
- O NOME DISSO É MÚSICA: Gershwin / Maja Babyszka
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