Policiais de Brasil, Bolívia e Peru desarticulam quadrilha internacional Chuvas deixam pelo menos 156 mortos no oeste do Japão

Policiais de Brasil, Bolívia e Peru desarticulam quadrilha internacional

AFP / AIZAR RALDES (Arquivo) Foto mostra o ministro boliviano do Interior, Carlos Romero, discursando em Chimoré, na Bolívia, em 12 de outubro de 2017
A polícia da Bolívia, com a colaboração de agentes do Brasil e do Peru, desarticulou uma quadrilha integrada por brasileiros e bolivianos que assaltou um quartel na fronteira comum, mas descartou sua vinculação com o Comando Vermelho.
"Desarticulamos uma organização criminosa", informou em entrevista coletiva o ministro do Interior, Carlos Romero, precisando que o grupo estava ligado ao roubo de armas em um quartel na fronteira com o Brasil, ocorrido em meados de junho.
Romero explicou a partir da cidade de Cobija, capital do departamento de Pando (norte), que as ações foram realizadas em coordenação com as polícias de Brasil e Peru, que compartilham a fronteira.
Sete membros da quadrilha foram presos em diferentes datas, tanto na Bolívia como no Peru, e há quatro foragidos.
No ataque ao quartel boliviano o grupo roubou 9 fuzis AK, 11 carregadores, 5 pistolas e munição.
A princípio, a polícia atribuiu a ação a um grupo ligado ao Comando Vermelho, mas tal hipótese foi rejeitada nesta segunda-feira.
"Não é uma estrutura que corresponde ao Comando Vermelho, e sim uma organização mista de bolivianos e brasileiros".
Segundo o ministro, alguns dos criminosos foram detidos no povoado de Puerto Maldonado, no sudeste peruano, onde se "preparavam para dar um grande golpe".
O ministro destacou a coordenação entre os três países e declarou que o esquema será mantido para se combater o crime organizado.

Chuvas deixam pelo menos 156 mortos no oeste do Japão

AFP / Martin BUREAU Área destruída por enchente e deslizamentos em Mabi
Ao menos 156 pessoas morreram em inundações e deslizamentos de terra provocados por chuvas torrenciais na região oeste do Japão e as equipes de emergência lutam para encontrar sobreviventes entre os escombros, uma possibilidade cada vez mais remota.
O porta-voz do governo, Yoshihide Suga, também citou pelo menos 10 pessoas desaparecidas, mas a imprensa informou que o número supera 50.
Esta é a maior tragédia provocada por um fenômeno meteorológico no Japão desde 1982.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, que cancelou uma viagem a vários países da Europa e Oriente Médio, viajará na quarta-feira à região afetada, informou Yoshihide Suga.
Quase 8.400 pessoas que abandonaram suas casas permaneciam em refúgios nesta terça-feira, enquanto outras seguiram para as casas de parentes.
"Os 75.000 policiais, bombeiros, soldados das Forças de Autodefesa (nome do exército japonês) e da Guarda Costeira fazem o possível para ajudar os afetados, declarou Suga.
As buscas e trabalhos de limpeza prosseguiam sob um intenso sol, com temperaturas previstas de 35ºC.
JIJI PRESS/AFP / JIJI PRESS Moradores observam a destruição provocada pelas chuvas em Kurashiki, no município de Okayama, em 9 de julho de 2018
Nas atuais circunstâncias os socorristas precisam "de uma grande vigilância" pelo risco de insolação e ondas de calor, assim como pela possibilidade de novos deslizamentos de terra, disse o porta-voz.
As fortes chuvas registradas entre sexta-feira e domingo provocaram grandes inundações, ondas de lama e muitos danos, que deixaram vários moradores bloqueados, apesar das ordens - não obrigatórias - e recomendações para que milhões de pessoas abandonassem suas casas.
No bairro Mabi de Kurashiki, a água começa a diminuir de nível, deixando uma camada de barro.
Se não fosse pela presença de placas em japonês, a cena seria similar a algo visto no Velho Oeste.
Socorristas percorriam as ruas cobertas de destroços arrastados pela corrente, enquanto os moradores começavam a limpar a região.
"Continuamos as buscas em Mabi com oficiais das Forças de Autodefesa, verificamos cada casa para garantir que não há pessoas bloqueadas", afirmou uma fonte do governo regional de Okayama.
"Também oferecemos serviços de banho quente e distribuímos água. Sabemos que é uma batalha contra o tempo e fazemos todos os esforços possíveis", disse.
Na cidade de Kurashiki, de 483.000 habitantes, 8.900 casas estavam sem água corrente, um problema que afeta mais de 200.000 casas no oeste do país.
Nas áreas em que havia construções nas encostas das montanhas, os deslizamentos destruíram completamente as casas e alguns bairros foram completamente tomados pelo barro.
Em 72 horas foram registrados recordes pluviométricos em 118 pontos de observação de 15 municípios.
Mais de 70% do território japonês é formado por montanhas e colinas e muitas casas estão construídas em encostas íngremes ou em planícies suscetíveis a inundações, ou seja, zonas de risco.
Além disso, muitas casas japonesas são de madeira, especialmente as construções mais tradicionais nas zonas rurais.
 copy  https://www.afp.com/es/

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