TSE julga registro de candidatura de Alckmin à Presidência Tribunal eleitoral ainda deve analisar registro de Lula (PT) em sessão extraordinária desta sexta-feira TV JUSTIÇA – AO VIVO


TSE julga registro de candidatura de Alckmin à Presidência

Tribunal eleitoral ainda deve analisar registro de Lula (PT) em sessão extraordinária desta sexta-feira

Eleições 2018TSE inclui caso na pauta e deve julgar registro de Lula nesta sexta-feira tAo vivo: Acompanhe a sessão do tribunal Perfil: Quem são os sete ministros que decidirão o futuro do ex-presidente Economia: Mercado opera com cautela à espera do julgamento; dólar tem baixa




Eleições 2018TSE inclui caso na pauta e deve julgar registro de Lula nesta sexta-feira

Ministro do TSE nega pedido para excluir Lula de pesquisas O instituto havia pedido uma liminar (decisão provisória) para “proibir a divulgação direta ou indireta de pesquisas de opinião que incluam o nome do sr. Luiz Inácio Lula da Silva enquanto preso por acórdão unânime pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, e enquanto não suspensos ou extintos os efeitos de tal condenação”.

Ministro do TSE nega pedido para excluir Lula de pesquisas


O ministro Tarcísio Vieira, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou hoje (30) um pedido do Instituto Democracia e Liberdade (IDL) para impedir que as pesquisas eleitorais incluam o nome do ex-presidente Lula em suas sondagens de intenção de voto.
O instituto havia pedido uma liminar (decisão provisória) para “proibir a divulgação direta ou indireta de pesquisas de opinião que incluam o nome do sr. Luiz Inácio Lula da Silva enquanto preso por acórdão unânime pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, e enquanto não suspensos ou extintos os efeitos de tal condenação”.
Ao negar o pedido, Tarcísio Vieira disse que ele foi feito em momento inadequado. O ministro escreveu que a resolução que prevê a presença nas pesquisas de todos os candidatos à Presidência foi aprovada em dezembro, e seu prazo de modificação se encerrou em março, motivo pelo qual não seria possível proferir decisão que excluísse Lula das pesquisas.
“Com efeito, conforme já decidiu este Tribunal, a alteração dos critérios exigidos pela resolução em fase avançada do processo eleitoral causaria insegurança jurídica às entidades e aos institutos de pesquisa”, escreveu o ministro.
“Mesmo que fosse possível alterar a norma a essa altura, no sentido de porventura impedir a presença do nome de Lula nas pesquisas, o Instituto Democracia e Liberdade não teria legitimidade para fazer tal solicitação, afirmou Tarcísio Vieira.
“Trata-se, portanto, de pedido formalizado por parte ilegítima, em instrumento processual inidôneo e fora do período estabelecido na legislação eleitoral”, concluiu o ministro.https://congressoemfoco.uol.com.br/j

Em São Paulo, 69 candidatos são contestados com base na Lei da Ficha Limpa


Em São Paulo, 69 candidatos são contestados com base na Lei da Ficha Limpa

A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo impugnou 69 registros de candidaturas para as eleições gerais (governador, senador, deputado federal e estadual) com base nas inelegibilidades da Lei da Ficha Limpa.
No total, foram 1.147 ações de impugnação, mas a maioria (1.039) relacionada à não apresentação de documentos obrigatórios para o registro, como as certidões criminais, por exemplo. Outras 39 referem-se a casos de incompatibilidade, ou seja, quando candidatos não deixam, no prazo legal, os postos e funções considerados pela lei incompatíveis com a disputa eleitoral.
Os números acima referem-se apenas às ações apresentadas pela Procuradoria Regional de São Paulo. Além do Ministério Público Eleitoral, a própria Justiça Eleitoral, candidatos, partidos e coligações podem apresentar impugnações de candidaturas.
No estado, foram registradas 3.885 candidaturas. Ou seja, cerca de 30% dos pedidos de registro não atenderam todas as exigências legais, segundo a Procuradoria Regional de São Paulo.
Entre as 69 contestações com base na Lei da Ficha Limpa, a maior parte (26) deve-se a casos de condenações por ato doloso de improbidade administrativa. Dez dizem respeito a condenações criminais.
O deputado federal Paulinho da Força (SD-SP), candidato à reeleição, é um dos que tiveram o registro contestado pela Procuradoria (íntegra). Em 2017, Paulinho foi condenado pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, por improbidade administrativa no uso de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador.
O Congresso em Foco procurou a assessoria do deputado Paulinho da Força para que ele comentasse o fato, mas até o fechamento desta reportagem não recebeu resposta.
Outro candidato à reeleição na Câmara que teve a candidatura impugnada (íntegra) foi o deputado Junji Abe (MDB-SP), suplente do ex-deputado federal Paulo Maluf (PP-SP). Abe foi enquadrado na Lei da Ficha Limpa em 2014, após ser condenado em segunda instância por improbidade administrativa.
Procurada, a equipe jurídica do deputado disse que “não existe decisão judicial que inclua o atual deputado federal na categoria de alguém que tenha violado a Lei da Ficha Limpa” e que “a campanha segue normalmente”. “O pedido formulado pela Procuradoria Regional Eleitoral trata de uma acusação descabida e requentada, que foi derrubada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2014, conforme decisão da ministra Luciana Lóssio (anexa).” Leia ao fim desta reportagem a íntegra da nota.
Candidaturas impugnadas em SP
Leia abaixo a lista de candidatos que tiveram o registro da candidatura contestado com base na Lei da Ficha Limpa:
Íntegra da nota da equipe jurídica do deputado Junji Abe
“Em primeiro lugar, nada há que impeça Junji Abe de disputar as eleições. Não existe decisão judicial que inclua o atual deputado federal na categoria de alguém que tenha violado a Lei da Ficha Limpa. Ele não sofreu qualquer condenação definitiva na Justiça. A campanha segue normalmente.
Já o pedido formulado pela Procuradoria Regional Eleitoral trata de uma acusação descabida e requentada, que foi derrubada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2014, conforme decisão da ministra Luciana Lóssio (anexa). Reputar a Junji a tarja de ‘inelegível’ é fruto de opinião pessoal absurdamente imprópria. Ele goza de plenos direitos políticos. Tanto, que ocupa o cargo de deputado federal.
O acórdão do Tribunal de Justiça (TJ) é objeto de contestação no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Neste último, a ministra Regina Helena Costa, relatora do processo, acolheu a manifestação da defesa por entender que a decisão do TJ contém dúvidas que justificam a reanálise do caso pelo STJ, em novo julgamento a ser realizado.  Por fim, reiteramos que Junji Abe cumpre todos os requisitos da Lei para disputar a reeleição. Todas as medidas legais cabíveis estão sendo tomadas, dentro dos prazos da legislação eleitoral.”
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Kátia Abreu: "É uma inutilidade discutir a questão do aborto numa campanha" Queria jogar um barril no Bolsonaro. O que é aquilo? Ele odeia mulheres. O que ele fala de mulher leva à barbárie, é um negócio da Idade Média. As mulheres não estão vendo isso? Nunca tive bandeira feminista, mas me sinto profundamente ofendida a cada palavra daquele cidadão. Metido a valentão, se acha o máximo. Agora, queria que o Bolsonaro disputasse com o Ciro.

 Lucas Lima/Arte UOL

Kátia Abreu: "É uma inutilidade discutir a questão do aborto numa campanha"

Kátia Abreu é candidata a vice-presidente na chapa com Ciro Gomes (PDT) Imagem: Lucas Lima/Arte UOL
Erramos: este conteúdo foi alterado
 
Luiza Souto
Da Universa
31/08/2018 04h00

A senadora Kátia Abreu (PDT), certa vez, jogou vinho em José Serra porque ele falou que diziam que ela era “muito namoradeira”. Candidata à vice-presidência na chapa de Ciro Gomes hoje, ela jogaria “um barril em Jair Bolsonaro, metido a valentão”. Nesta entrevista, a ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Dilma Rousseff, que tem 56 anos, diz ainda que, “sem grito, sem rasgar sutiã”, como vice, pode ir “a todas as secretarias de segurança e ao Judiciário pedir por estatísticas e formular uma política de segurança pública contra o feminicídio”, e que “é uma inutilidade discutir a questão do aborto numa candidatura à presidência e vice”. E fala mais:

Veja também:


A senhora jogou uma taça de vinho no rosto do senador José Serra (PSDB), em 2015, depois que ele falou “dizem por aí que você é muito namoradeira”. Em quais candidatos à presidência faria o mesmo?
Queria jogar um barril no Bolsonaro. O que é aquilo? Ele odeia mulheres. O que ele fala de mulher leva à barbárie, é um negócio da Idade Média. As mulheres não estão vendo isso? Nunca tive bandeira feminista, mas me sinto profundamente ofendida a cada palavra daquele cidadão. Metido a valentão, se acha o máximo. Agora, queria que o Bolsonaro disputasse com o Ciro.
No santinho com as fotos da senhora e de Ciro Gomes, um photoshop exagerado foi aplicado ao seu rosto. Por que topou?
Eu vi isso, mas eles teimaram que estava muito boa. É o compromisso com a beleza, né? Eles não exigem muito a beleza de homem. Mas da mulher é cultural, machista. A mulher não pode ser feia, na cabeça de muita gente. Não é agradável a mulher feia. Agora, fazem photoshop nos homens também, viu (no rosto de Ciro também foi feito)? Colocam até fotografia antiga. O meu foi exagero.

Por que o partido não escolheu a senhora para o posto de presidente?
Vamos chegar lá. A gente tem vontade. Ser vice já está bem perto. Eu não teria nenhum temor, mas o Ciro Gomes estava lá antes de mim e o partido tinha se comprometido com ele. E eu gostei de apoiar o Ciro. Procurar partido para ser candidata à presidência não se faz assim. Tem a questão financeira e a de capilaridade.
A senhora é a favor da atual legislação sobre o aborto, que prevê prisão para algumas mulheres. Nem as novas e potentes discussões sobre a revisão dessa legislação a fazem pensar diferente?
Acho que é uma inutilidade discutir a questão do aborto numa candidatura à presidência e vice. Isso não vai depender do Executivo, mas do Legislativo. Sou candidata à vice-presidência, não a juiz. A legislação que está posta hoje é o suficiente, na minha opinião. Mas não gostaria de ver mulher presa por isso.
De que forma uma vice-presidente pode atuar em decisões voltadas para mulheres?
Como vice, nada me impede de ir a todas as secretarias de segurança e ao Judiciário pedir por estatísticas e formular uma política de segurança pública. Feminicídio é um sinônimo de primitivismo. Só uns dez Estados têm informações sobre esses crimes. As mulheres são silenciosas e não tem pressão por elas. Eu vou colocar essa pressão e posso fazer isso de forma institucional e democrática, sem grito, sem rasgar sutiã, nem nada disso.
Quais são os pontos positivos e negativos das outras quatro candidatas à vice-presidência, Manuela D'Ávila (PCdoB), Ana Amélia (PP), Sônia Guajajara (PSOL) e Suelene Nascimento (Patriota)?
Eu conheço bem a Ana Amélia e um pouco a Manuela. A Manuela tem algumas ideias muito radicais, mais à esquerda, com as quais não concordo. E a Ana Amélia é mais de direita. Talvez eu esteja mais ao centro. As outras eu não conheço. Mas o que nós temos em comum é que corremos atrás; a gente vai à luta.
A senhora diz ter convicção de que os votos de Lula irão para o Ciro, mas o Datafolha aponta que a Marina Silva é a que mais herda votos do ex-presidente, 21% deles. O Ciro é apenas o segundo que mais herda, com 13%. Qual o plano para reverter esse quadro? 
Não estou duvidando de pesquisa, mas a campanha nem começou. Fiquei em primeiro lugar nas pesquisas para governador do meu Estado, o Tocantins, e perdi a eleição. Pesquisa é ótimo, mas é de momento.
Armar a população no campo, como a senhora defende, não é menos eficaz contra a violência do que melhorar e aumentar o policiamento?
No campo não existe policiamento. Quando discordo de produtores rurais ficarem sem arma nas fazendas, não estou falando de litígio, mas de proteção pessoal. Se morre um sem-terra e 200 fazendeiros, a opinião pública fica do lado do sem-terra. Eu vivi a questão da falta de segurança no campo na pele. Fiquei viúva com 25 anos, dois filhos pequenos e uma na barriga, sozinha, numa fazenda longe de tudo. Deixava arma dentro do carro, em casa. Nunca dei tiro. Nem de treinamento. Andar na rua armado, coldre na cintura, virar faroeste no país civilizado que eu quero? Pelo amor de Deus! Nas cidades precisávamos armar os policiais direito, oferecer serviço de inteligência e treinamento.
A senhora dialoga mais com a direita, é acusada de ser contra a demarcação de terras indígenas, de desmatar, e foi por muitos anos da bancada ruralista; áreas e temas pouco agradáveis à centro-esquerda, posição em que Ciro se coloca. Não tem medo que o eleitor compare a relação de vocês à de Dilma e Temer?
Não! Por que não falam de Lula e José Alencar, que nunca foi de esquerda, ou de Fernando Henrique, que era de esquerda, e Marco Maciel, de direita? Usam isso como um certo preconceito comigo. Não sou contra a demarcação de terras indígenas, mas contra a invasão de terras, casas e prédios públicos. Aprecio o estado de direito. Sou legalista, e o livro mais importante para mim, fora a Bíblia, é a Constituição. Quanto ao desmatamento, nas minhas terras estamos fazendo agricultura de baixo carbono. Estamos no quinto ano de lavoura para revitalizar as terras, e plantando floresta. Não desmato, eu planto. Quando a pecuária voltar a ficar boa, a gente vai colocar gado, porque nosso negócio é pecuária.
Ciro Gomes a escolheu como vice porque, entre outros motivos, a senhora era uma das principais lideranças da agropecuária no país, foi ministra da pasta e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Porém, depois que se aproximou de Dilma Rousseff, há quem diga que esse apoio foi perdido; e, com ele, os votos. Foi mesmo?
Esses poucos que se intitulam líderes da agropecuária brasileira nunca suportaram a liderança de uma mulher no setor. Só esperavam uma oportunidade para manifestar seu machismo. Não preciso do aval e da autorização desta turma para apoiar o setor mais importante da economia nacional. Já excluí essa pequena turma de reacionários da minha poesia há tempos.
Errata: o texto foi atualizado
31/08/2018 às 08h05
Ao contrário do informado em versão anterior desta matéria, CNA é a sigla para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, e não Confederação Nacional de Agricultura. A informação já foi corrigida.
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Reajuste de servidores e ministros do STF vai custar R$ 7,2 bi em 2019

CONTAS PÚBLICAS
A suspensão do reajuste para 2020 havia sido sugerida pela equipe econômica e geraria uma economia extra de R$ 6,9 bilhões / Foto: Carlos Moura/ SCO/ STF

Reajuste de servidores e ministros do STF vai custar R$ 7,2 bi em 2019

Impacto na folha do governo inclui elevação do limite salarial
Publicado em 30/08/2018, às 17h25
A suspensão do reajuste para 2020 havia sido sugerida pela equipe econômica e geraria uma economia extra de R$ 6,9 bilhões
Foto: Carlos Moura/ SCO/ STF
ABr

O impacto nas contas públicas do governo federal com o reajuste nos salários dos servidores e dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) vai ultrapassar os R$ 7,2 bilhões no próximo ano. Os dados são do Ministério do Planejamento. A previsão desses valores já deve constar no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) 2019, que será apresentado amanhã (31). Durante visita ao Rio de Janeiro, na manhã de nesta quinta-feira (30), o presidente Michel Temer confirmou que não pretende mais adiar o reajuste nos salários dos servidores civis do Executivo para 2020.
A suspensão do reajuste para 2020 havia sido sugerida pela equipe econômica e geraria uma economia extra de R$ 6,9 bilhões, segundo o governo. O aumento salarial escalonado foi aprovado em lei há mais de dois anos, ainda na gestão de Dilma Rousseff. Mais R$ 243,1 milhões virão do impacto que o reajuste nos vencimentos dos ministros do STF terá apenas sobre a folha do Poder Executivo.
O impacto na despesa de pessoal vai ocorrer porque o salário de ministro do Supremo, que está atualmente em R$ 33,7 mil, corresponde ao teto do funcionalismo público, o que faz com que nenhum servidor receba mais do que esse valor. Quando a remuneração do servidor ultrapassa, o governo aplica o chamado “abate teto”, que é o desconto em folha de pagamento sobre benefícios e gratificações que ultrapassam o limite máximo permitido para o salário.
Como o teto poderá aumentar, já que os magistrados do STF aprovaram um aumento de 16% nos próprios salários, há cerca de duas semanas, ocorrerá um efeito cascata beneficiando milhares de servidores que já ganham acima do teto, e que terão um desconto menor sobre a folha. Apenas no Poder Executivo, mais de 5,7 mil servidores estão nessa situação.

Se considerado o “efeito cascata” nos demais poderes e também nas unidades da Federação, as despesas totais com salários de servidores públicos de todo o país podem aumentar em até R$ 4 bilhões, segundo projeções de técnicos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. No Poder Judiciário, o impacto do reajuste dos ministros poderá ser de R$ 717 milhões ao ano, segundo estimativas.

Teto de gastos

Como a Emenda Constitucional 95 impede o aumento de gastos públicos acima da inflação, o impacto dos reajustes salariais terá que ser absorvido por meio de cortes em outras áreas, como nos recursos de custeio, que servem para manter os serviços em funcionamento, como pagamento de água e luz, compra de insumos, viagens e manutenção dos órgãos públicos.
“O ajuste será feito de qualquer forma, porque o teto de gastos baliza as metas fiscais a longo prazo. Dentro desses espectros, as escolhas [de alocação de recursos] são feitas em um processo do regime democrático, em que existem vários atores fazendo suas escolhas”, disse ontem a secretária-executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi. A secretária disse ainda que o governo terá mesmo de cortar verbas para bancar os reajustes e reiterou que a discussão se aplica apenas à destinação de recursos, sem alterar o volume total de gastos.

'Palanque de Lula' e 'Turma do Temer' tomam espaço no debate As prioridades da vida dos eleitores pernambucanos têm perdido espaço na campanha para a rinha entre os candidatos ao governo do Estado sobre quem representa o palanque do ex-presidente (PT) e quem é ou deixa de ser da “turma do Temer”. E


Se o debate entre  e  tem movimentado as campanhas do governador Paulo Câmara (PSB) e do senador Armando Monteiro (PTB), ele também dificulta o discurso dos demais candidatos, que não têm entrado nessa disputa / Foto: Guga Matos / JC Imagem

'Palanque de Lula' e 'Turma do Temer' tomam espaço no debate

Prioridades do eleitorado perdem o lugar para briga entre candidatos sobre quem representa o palanque do ex-presidente Lula ou do presidente Michel Temer
Publicado em 31/08/2018, às 07h00
Se o debate entre e tem movimentado as campanhas do governador Paulo Câmara (PSB) e do senador Armando Monteiro (PTB), ele também dificulta o discurso dos demais candidatos, que não têm entrado nessa disputa
Foto: Guga Matos / JC Imagem
Paulo Veras e Renata Monteiro

Saúde, segurança e educação. As prioridades da vida dos eleitores pernambucanos têm perdido espaço na campanha para a rinha entre os candidatos ao governo do Estado sobre quem representa o palanque do ex-presidente (PT) e quem é ou deixa de ser da “turma do Temer”. Em seguidas entrevistas, réplicas e tréplicas, de aliados e de aliados de aliados, o assunto arrodeia e sempre volta para o mesmo lugar. A disputa iniciada oficialmente em 16 de agosto entra hoje em um novo momento, com o guia eleitoral na TV e no rádio, a pouco mais de um mês da votação. Mas, até agora, as poucas tentativas de apresentação de propostas se perderam na ginástica discursiva dos candidatos inspirada no ensinamento “diga-me com quem andas, e eu te direi quem és”.
Pesquisa do Ibope divulgada pelo JC e pela Rede Globo no último dia 20 mostra que três em cada quatro pernambucanos (74%) elegem a saúde como uma grande preocupação. Mais da metade dos entrevistados (53%) também se mostra preocupada com a segurança pública. Enquanto 43% apontam a educação. E outros 27% citam a geração de empregos como tema importante para o debate no Estado.
“Os candidatos estão ainda disputando uma espécie de espólio da intenção de voto de aqui em Pernambuco. Isso é um pouco segmentado no Nordeste. Tendo em vista que todas as pesquisas mostram que a intenção de voto de aqui no Nordeste, na média, dobra se você comparar ao resto do País”, explica o cientista político Ernani Carvalho, professor da UFPE. Para o especialista, porém, o início do guia eleitoral tende a mudar a dinâmica do debate eleitoral. “O disco da nostalgia dos tempos áureos do governo em algum momento vai ceder lugar às propostas para o Estado. Pernambuco enfrentou problemas de desemprego durante a crise, além de saúde, educação, transporte. A Previdência dos servidores também é um dos grandes problemas para o Estado se debruçar. Em algum ponto, isso precisará ser colocado pelos candidatos”, argumenta Carvalho.
A cientista política Priscila Lapa, professora da Facho, tem visão diferente. Para ela, é pouco provável que o discursos dos candidatos mudem do dia para a noite. Segundo a docente, o principal desejo de quem participa da corrida ao Palácio do Campo das Princesas este ano é a conquista da confiança dos eleitores, e os postulantes creem que podem alcançar esse objetivo vinculando suas imagens a de políticos bem avaliados junto à população.
“Eu acho que o tom desta eleição não vai ser muito propositivo. O debate sobre as propostas vai recair muito nessa discussão sobre a crise, o que é que dá para fazer, o que não dá, e vai remeter mais uma vez a essa questão do alinhamento com ou com , o que Paulo e Armando já vêm fazendo. Diante desse contexto de crise econômica e de representação, a gente não vai ter muito espaço para uma discussão racional sobre projetos. Os candidatos vão, cada vez mais, tentar conquistar a confiança do eleitor colando as suas imagens as dos seus aliados”, avaliou Priscila.

Se o debate entre e tem movimentado as campanhas do governador Paulo Câmara (PSB) e do senador Armando Monteiro (PTB), ele também dificulta o discurso dos demais candidatos, que não têm entrado nessa disputa. Dani Portela (PSOL) apoia Guilherme Boulos (PSOL), (Rede) defende Marina Silva (Rede), Maurício Rands (PROS) indica voto em Ciro Gomes (PDT), Simone Fontana (PSTU) e o PCO, partido de Ana Patrícia, não têm peso no apoio a .
Ontem, em mais um capítulo da história sem fim, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), em entrevista à Rádio Jornal, disse que Temer “entrou definitivamente na campanha de Armando”, ao comentar a entrevista do presidente no dia anterior em que garantia ter tido apoio de Paulo desde o afastamento da ex-presidente (PT).
Recebeu de troco por parte de (PPS), um dos coordenadores da campanha de Armando, a acusação de que Paulo está se acovardando e que “precisa explicar por que as estradas estão em péssimo estado de manutenção, por que a segurança pública e a saúde estão piorando...”.

Candidatos

Questionado sobre quando a campanha eleitoral começaria a se debruçar sobre as propostas, o governador Paulo Câmara disse que, “da minha parte, eu estou disposto a debater as propostas de Pernambuco”. Mas terminou afirmando que, “infelizmente, o Armando e a turma do querem a todo o momento confundir a população de Pernambuco. Tirando o grande patrono do palanque deles, que é o . Então, a toda hora a gente tem que explicar. Porque eles querem ganhar a eleição mentindo. Não vão ganhar a eleição mentindo. O povo pernambucano é politizado e não vai admitir isso. Está na hora de discutir Pernambuco, e eu estou disposto a isso. Se a oposição parar de mentir para o povo pernambucano escondendo a verdade que é os ministros do , o apoio do presidente pro Armando e que Armando defende essas reformas que tanto fizeram mal ao Brasil. É isso o que eles precisam assumir para a gente poder discutir Pernambuco de maneira franca, direta e transparente”, disparou.
Indagado, Armando garantiu que está “discutindo Pernambuco”. Mas emendou dizendo que “quem fica rotulando os palanques a todo momento é o governador. Isso é para fazer uma cortina de fumaça para que as fraquezas do governo não se revelem por inteiro. Mas o pernambucano é politizado, ele vai cobrar isso”, cravou o senador. O petebista concluiu afirmando que Estados vizinhos têm mostrado desempenho melhor em áreas como segurança porque seus governadores “não ficaram chorando durante a crise”. “Essa cortina vai cair no chão, e aí nós vamos discutir, por exemplo, por que a Bahia e o Ceará – governados pelo PT e que, consequentemente, não teriam o apoio de – estão bem avaliados. Lá, nós temos melhores resultados na saúde, na segurança, porque, em suma, os governadores não ficaram chorando durante a crise e querendo transferir a responsabilidade para o governo federal”, disse.
E assim segue o dia a dia do eleitor.

 copiado  https://noticias.uol.com.br/politica/

Ex-presidente do Parlamento Europeu visita Lula na prisão "Não posso julgar o que os promotores e juízes estão fazendo neste país (...), mas muita gente no mundo, e especialmente na ONU, está fazendo perguntas que devem ser respondidas pelo governo" brasileiro, declarou o ex-líder do Partido Social Democrata da Alemanha (SPD) na entrada da sede da Polícia Federal em Curitiba.


 No rádio, Lula pede votos para candidatos do PT em SP - Folhapress

No rádio, Lula pede votos para candidatos do PT em SP

Schulz visitou Lula nesta quinta-feira (30) / Foto: Juca Varella/Instituto Lula
Nathan Lopes
Do UOL, em São Paulo

Ex-presidente do Parlamento Europeu visita Lula na prisão

Martin Schulz manifestou dúvidas sobre o processo que levou o ex-presidente à cadeia
Publicado em 31/08/2018, às 02h35
Schulz visitou Lula nesta quinta-feira (30)
Foto: Juca Varella/Instituto Lula
AFP

O ex-presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz visitou nesta quinta-feira (30) Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba por corrupção, e manifestou suas dúvidas sobre o processo que levou o líder brasileiro à cadeia.
"Não posso julgar o que os promotores e juízes estão fazendo neste país (...), mas muita gente no mundo, e especialmente na ONU, está fazendo perguntas que devem ser respondidas pelo governo" brasileiro, declarou o ex-líder do Partido Social Democrata da Alemanha (SPD) na entrada da sede da Polícia Federal em Curitiba.

Velho amigo de Lula, Schulz não duvidou em manifestar seu apoio ao ex-presidente e candidato à presidência pelo Partido dos Trabalhadores, que deve ter seu nome impugnado pela justiça eleitoral por estar condenado em segunda instância, como prevê a Lei da Ficha Limpa.


"Nenhum poder no mundo pode evitar que diga a um homem que conheço há muitos anos e no qual confio: acredito em você'. Foi isto que disse a ele" - revelou Schulz aos jornalistas após visitar Lula, detido desde 7 de abril passado.
"Estou aqui para apoiar o presidente, para transmitir minha solidariedade, a dos social democratas alemães e a dos socialistas europeus", disse Schulz, que presidiu o Parlamento Europeu entre 2012 e 2017.

Prisão

O ex-presidente, de 72 anos, cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.


No mesmo dia em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pode decidir o futuro de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição, o ex-presidente dominou o espaço destinado ao partido e pediu votos para petistas na estreia do horário eleitoral no rádio em São Paulo nesta sexta-feira (31).
Ele foi o único dos candidatos ao Planalto que teve sua voz veiculada no programa. Nos programas do Rio e de Minas Gerais, a voz de Lula não foi utilizada.
No espaço destinado ao candidato do PT ao governo paulista, Luiz Marinho, Lula passou cerca de 30 segundos --praticamente metade do tempo destinado ao candidato-- falando sobre seu aliado.
O começo do programa teve uma locutora dizendo "fala aí, Lula". "Eu conheço o Marinho desde 1978", disse o ex-presidente, lembrando as passagens dele pela presidência da CUT (Central Única dos Trabalhadores), pelo ministério do Trabalho e pela prefeitura de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo)
Lula disse que partiu de Marinho a decisão de aumentar o salário mínimo. "Tenho certeza que você, Marinho, vai fazer a diferença aqui no estado de São Paulo".
Segundo a assessoria de imprensa de Marinho, Lula gravou o trecho no final do ano passado. O ex-presidente está preso em Curitiba desde abril deste ano.
No espaço para deputados estaduais, também quase metade do tempo --cerca de 30 segundos-- fez referência a Lula. O partido executou a música de campanha do ex-presidente e transmitiu uma fala dele pedindo votos aos candidatos do partido.
No final do espaço, um dos postulantes petistas à Assembleia Legislativa pediu votos para si e terminou seu espaço dizendo "Lula livre".
No período destinado aos candidatos do Senado do PT, Eduardo Suplicy não fez referência a Lula. O ex-presidente apenas foi citado no jingle do outro candidato, Jilmar Tatt

copiado  http://jconline.ne10.uol.com.br

Presidenciáveis arrecadaram R$ 95,5 milhões, diz TSE; Alckmin tem maior quantia O teto de gastos estabelecido pelo TSE, no primeiro turno de cada campanha presidencial, é de R$ 70 milhões.



Presidenciáveis arrecadaram R$ 95,5 milhões, diz TSE; Alckmin tem maior quantia

O teto de gastos estabelecido pelo TSE, no primeiro turno de cada campanha presidencial, é de R$ 70 milhões.


Duas semanas após o início oficial da campanha eleitoral, dez dos 13 candidatos à Presidência da República declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que arrecadaram R$ 95,5 milhões. O maior volume – 45,4% – é do tucano Geraldo Alckmin, que informou ter recebido R$ 43,4 milhões da direção nacional do PSDB. A menor arrecadação declarada, até o fechamento desta reportagem, foi do candidato João Goulart Filho (PPL): R$ 1,8 mil de financiamento coletivo e gasto de R$ 157,10 de taxa de administração.
Segundo dados disponíveis no portal do TSE, até este momento, a campanha do PSDB não informou despesas eleitorais. O teto de gastos estabelecido pelo TSE, no primeiro turno de cada campanha presidencial, é de R$ 70 milhões.
O candidato do MDB, Henrique Meirelles, informou uma doação própria de R$ 20 milhões e gastos de R$ 50 mil, com o impulsionamento de conteúdos na internet. Meirelles declarou um patrimônio total de R$ 377, 5 milhões.
Fundo de campanha
Conforme declaração ao TSE, o PT movimentou R$ 20 milhões do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). A campanha gastou R$ 550 mil na confecção de adesivos. O valor foi pago à gráfica Mack Color, segundo informações disponíveis no portal do tribunal.
Segundo a Jovem Pan, a candidata Marina Silva (Rede) arrecadou R$ 5,8 milhões, sendo a maior parte (R$ 5,6 milhões) repassada pela direção nacional do partido. Pouco mais de R$ 171 mil são de financiamento coletivo e R$ 45 mil de doação individual.
Do total arrecadado, a campanha aplicou R$ 1,5 milhão na produção dos programas para o horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e televisão. Também pagou quase R$ 13 mil da taxa de administração do financiamento coletivo e R$ 1,1 mil do aluguel de equipamentos de informática.

 copiado  https://noticias.uol.com.br/politica/

Lula no TSE: entenda os assuntos que podem ser julgados nesta sexta TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pode julgar a partir das 14h30 desta sexta-feira (31), em sessão extraordinária, dois assuntos cruciais para a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Máscaras de Lula na convenção do PT, no dia 4

Lula no TSE: entenda os assuntos que podem ser julgados nesta sexta

Bernardo Barbosa*
Do UOL, em São Paulo

Máscaras de Lula na convenção do PT, no dia 4
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pode julgar a partir das 14h30 desta sexta-feira (31), em sessão extraordinária, dois assuntos cruciais para a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O primeiro deles é a legalidade da candidatura de Lula, contestada em 16 impugnações. O tribunal tem até o dia 17 de setembro para julgar o caso. Pela Lei da Ficha Limpa, o petista estaria inelegível, já que foi condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro. Mas a mesma lei também diz que a inelegibilidade pode ser suspensa se a reversão da sentença criminal for plausível.
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O outro assunto é a suspensão dos direitos de Lula como candidato até o TSE decidir se ele pode concorrer ou não. Este pedido foi feito pela Procuradoria-Geral Eleitoral e pelo Partido Novo. Entre estes direitos estão o uso do fundo eleitoral e a participação na propaganda eleitoral de TV e rádio -- os programas dos candidatos a presidente começam no sábado (1º).
Ter Lula na propaganda de TV pode fazer diferença para que Fernando Haddad, vice na chapa petista, seja reconhecido como representante de Lula e receba seus votos caso venha a substituí-lo na disputa.
Enquanto Lula teve 39% das intenções de voto no último Datafolha, do dia 22, Haddad teve 4% no cenário em que foi apresentado como candidato do PT.
Haddad já está rodando o país em campanha e sendo apresentado pelo PT como representante de Lula, mas ainda é desconhecido de 41% do eleitorado, segundo o Datafolha. No Nordeste, principal reduto eleitoral petista, esse número chega a 51%.

Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo
Haddad participa de ato de campanha em Curitiba na quinta (30)
Até as 22h de quinta (30), a pauta do TSE para hoje não incluía estes temas. Ela pode ser alterada até uma hora antes do início da sessão e, no caso de registros de candidatura, os processos podem ser apresentados pelo relator até mesmo na hora da sessão. O relator do registro de Lula é o ministro Luís Roberto Barroso.
Também não se sabe ainda se Barroso vai abrir prazo para as alegações finais das partes -- ou seja, as considerações finais dos envolvidos em um determinado processo. A lei que prevê as regras para impugnação de candidaturas diz que as partes "poderão apresentar alegações no prazo comum de 5 (cinco) dias."

Para você, a Justiça Eleitoral deve barrar ou liberar a candidatura de Lula?

Há um precedente no TSE, dado em decisão do ministro Maurício Corrêa nas eleições de 2000, que considera facultativa a apresentação de alegações finais. Segundo Corrêa, o juiz eleitoral pode "decidir, de pronto, a ação, desde que se trate apenas de matéria de direito e as provas protestadas sejam irrelevantes", em nome da "economia processual".
O ineditismo da situação de Lula dificulta inclusive a elaboração de cenários para o resultado dos julgamentos, isso se os casos entrarem na pauta já nesta sexta.
Veja abaixo alguns dos possíveis resultados para os casos de Lula, se forem julgados hoje, e as consequências práticas de cada um deles.

TSE autoriza Lula no horário eleitoral

Ao julgar os pedidos da PGE e do Novo, os ministros do TSE podem decidir, por exemplo, que a definição sobre a legalidade da candidatura de Lula depende de um julgamento específico. Assim, Lula pode se beneficiar do artigo da lei eleitoral segundo o qual "o candidato cujo registro esteja sub judice poderá efetuar todos os atos relativos à campanha eleitoral, inclusive utilizar o horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão".

TSE impede participação de Lula no horário eleitoral

Se o TSE aceitar os pedidos da PGE e do Novo, Lula fica sem os seus direitos como candidato -- pelo menos até o tribunal decidir se sua candidatura está ou não dentro da lei. No entanto, não é possível saber ainda se a aceitação dos pedidos da PGE e do Novo impediria Lula de aparecer no programa eleitoral do PT em qualquer situação -- como apoiador de outros candidatos, por exemplo.
Também não está claro se, com Lula eventualmente impedido de aparecer, sua coligação (PT, PCdoB e Pros) pode continuar usando o tempo de TV a que tem direito no horário eleitoral para presidente.
Se Lula puder participar do programa de TV em outra condição que não a de candidato, ele só poderia ocupar no máximo 25% do tempo, que é a proporção permitida por lei para a aparição de apoiadores.

Reprodução
Pedido do registro de candidatura de Lula foi entregue ao TSE em 15 de agosto

TSE autoriza candidatura de Lula

O TSE pode autorizar a candidatura de Lula ao considerar, por exemplo, que há chances de sua condenação em segunda instância no caso do tríplex, da Operação Lava Jato, ser revertida no STJ (Superior Tribunal de Justiça). A condenação é justamente o que torna Lula, em tese, um candidato ficha-suja.
A defesa de Lula já entrou com recurso no STJ para reverter a condenação, mas o processo aguarda trâmites burocráticos para deixar o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) e chegar à Corte, o que deve ocorrer na semana que vem. Depois disso, não há data para o caso ser julgado.
Os advogados do ex-presidente também aguardam o julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) de um recurso a um habeas corpus negado em abril. O caso vai ao plenário virtual entre os dias 7 e 14 de setembro.
Assim, ao menos em tese, a Justiça pode manter Lula na prisão e permitir sua candidatura. Não há precedentes para uma disputa presidencial com um candidato preso.

TSE veta candidatura de Lula

Se o TSE já decidir que Lula não pode disputar a eleição, o PT tem, em tese, pelo menos dois caminhos.
Um é escolher um novo candidato -- Fernando Haddad, ao que tudo indica até agora -- e abrir o espaço prometido a Manuela D'Ávila (PCdoB) como vice da chapa. Se optar por um substituto, o PT tem até 10 dias a partir da decisão da Justiça para formalizá-lo.
O outro é entrar com um recurso no STF para manter Lula como candidato sub judice e, com isso, tentar fazer com que ele dispute a eleição -- ou pelo menos consiga mais alguns dias na propaganda eleitoral de rádio e TV.
A defesa de Lula já falou publicamente em tentar esticar o debate jurídico sobre a candidatura até a diplomação dos eleitos neste ano, marcada para 19 de dezembro.
Em manifestação ao TSE no processo de registro de candidatura, os advogados de Lula afirmaram que cerca de 70% dos candidatos eleitos mesmo com o registro negado conseguiram, em julgamentos posteriores, reverter o indeferimento.
Ainda há a possibilidade de o TSE não barrar a candidatura em definitivo, dando uma decisão em caráter liminar (provisório). Neste caso, não fica claro se Lula seria considerado um candidato sub judice, o que permitiria sua presença no horário eleitoral.
*Com Nathan Lopes, de São Paulo, e Felipe Amorim, de Brasília
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Shopping em Toronto é evacuado após tiros

Shopping em Toronto é evacuado após tiros

GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/Arquivos / Mike Carroccetto (Arquivo) Oficiais da polícia canadense evacuaram um shopping em Toronto depois de ouvirem tiros
Uma briga entre dois grupos de jovens terminou com tiros sendo disparados nesta quinta-feira (30), provocando a evacuação de um shopping em Toronto, um mês depois de um tiroteio em massa na maior cidade do país deixar dois mortos.
O superintendente de polícia Rob Johnson assinalou que o tiroteio aconteceu na parte leste do Yorkdale Shopping Centre, muito popular entre os moradores locais.
Segundo ele, teria começado uma confusão entre "dois grupos de homens" com três ou mais de cada lado. "Ao menos dois tiros" foram disparados por uma pessoa com uma pistola, antes de fugir.
Uma pessoa foi levada por paramédicos em uma ambulância, mas a polícia disse que "não foi resultado direto dos tiros".
Um grupo também sofreu feridas menores enquanto corria para as saídas após ouvir os disparos, declarou Johnson.
Imagens da televisão mostraram dezenas de clientes e vendedores nas calçadas e no estacionamentos do lado de fora do shopping, que é um dos maiores do Canadá, no extremo norte de Toronto.
Funcionários do shopping assinalaram que as lojas foram fechadas durante o incidente e permanecerão assim até de manhã.
O tráfego da área também foi temporariamente suspenso, enquanto a polícia procurava os suspeitos descritos com cerca de 20 anos, usando capuzes e jeans.
Em 22 de julho, um homem abriu fogo em um movimentado distrito de Toronto, matando uma mulher de 18 anos e uma menina de 10 anos, além de ferir outras 13 pessoas. O suspeito morreu em um confronto com a polícia.
A violência - que choca os canadenses, não acostumados com tiroteios - levou o governo federal a investigar o controle de armas.
Na terça-feira, o primeiro-ministro Justin Trudeau pediu ao governo que estude a possibilidade de uma proibição total de pistolas e fuzis de assalto.

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Centenas de nicaraguenses formaram uma corrente humana em Manágua para exigir a libertação de pessoas detidas sem julgamento com base nos protestos contra o governo, que deixaram mais de 300 mortos e 2 mil feridos.

Manifestantes fazem corrente humana por presos políticos na Nicarágua

AFP / INTI OCON Centenas de nicaraguenses formaram uma corrente humana em Manágua para exigir a libertação de pessoas detidas sem julgamento com base nos protestos contra o governo, que deixaram mais de 300 mortos e 2 mil feridos.
Centenas de nicaraguenses formaram nesta quinta-feira uma corrente humana em Manágua para exigir a libertação de pessoas detidas sem julgamento com base nos protestos contra o governo, que deixaram mais de 300 mortos e 2 mil feridos.
"Liberdade para os presos políticos", "nem um passo atrás" e "justiça", gritavam os manifestantes com as mãos dadas entre a rotatória Rubén Darío e a Universidade Centro-Americana (UCA), noi oeste de Manágua.
Apesar da presença da polícia de choque, os manifestantes se posicionaram no meio da rua, bloqueando o trânsito, mas foram saudados pelos motoristas com as buzinas.
Enquanto isto, os políticos detidos na prisão La Modelo, no norte de Manágua, iniciaram uma greve de fome "até que se cumpra nossa libertação, sem importar as consequências", segundo carta enviada à Comissão Permanente dos Direitos Humanos (CPDH).
O Alto Comissariado dos Direitos Humanos das Nações Unidas (Acnudh) informou na quarta-feira que a crise política se encontra na terceira fase de repressão, que consiste na perseguição e punição dos manifestantes.
Segundo a entidade, entre 18 de abril - quando começaram os protestos - e 18 de agosto "ao menos 300 pessoas foram acusadas de terrorismo e crime organizado por participar dos protestos ou apoiá-los".

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Prélèvement à la source: "15 jours pour lever les doutes" dit Bergé (LREM), l'opposition critique. Allemagne: Chemnitz au bord de la crise de nerfs. Allemagne: Chemnitz au bord de la crise de nerfs

Prélèvement à la source: "15 jours pour lever les doutes" dit Bergé (LREM), l'opposition critique

AFP/Archives / DAMIEN MEYER Avec la réforme, les contribuables paieront leurs impôts 2018 sur les revenus de 2017, et les impôts 2019 sur ceux de 2019
Le gouvernement "se laisse 15 jours" pour "lever les doutes" autour du prélèvement à la source et décider de la date de sa mise en oeuvre, a indiqué vendredi Aurore Bergé, porte-parole du groupe LREM à l'Assemblée nationale.
Mais la communication de l'exécutif suscite critiques et interrogations dans les rangs de l'opposition.
"Oui nous souhaitons mettre en oeuvre le prélèvement à la source (mais) si c'est mis en oeuvre et qu'au final ce n'est pas dans les bonnes conditions pour les Français, ce sera un échec. Il faut que ce soit une réussite, et donc c'est ça qu'a demandé le président de la République: on se laisse 15 jours pour lever les doutes", a déclaré Aurore Bergé sur RMC.
"Ca se fera", a-t-elle assuré, et "sur la question de la date de janvier 2019, on se laisse 15 jours pour savoir exactement la date d'entrée en vigueur", a-t-elle précisé.
Cette date n'est plus certaine depuis qu'Emmanuel Macron a annoncé jeudi qu'il attendait "des réponses précises" avant de décider la mise en oeuvre, après des mois de préparation du pays à cette réforme majeure.
Dimanche, le Premier ministre Edouard Philippe avait déjà semé le doute en promettant de faire "le point" d'ici quelques semaines. Le ministre des Comptes publics Gérald Darmanin avait toutefois assuré dans la foulée que le prélèvement à la source serait bien appliqué dès la fin janvier 2019.
- "Carabistouille" -
"Emmanuel Macron faisait partie des ministres que j'avais rencontrés pour évoquer ce sujet. Il m'avait dit qu'il n'y voyait pas d'inconvénient", a assuré vendredi sur franceinfo un des artisans de la réforme, l'ancien secrétaire d'Etat chargé du Budget et des Comptes publics Christian Eckert (PS).
Il est donc "un peu surprenant" que le chef de l'Etat "découvre que la France ne serait pas capable de mettre en œuvre le prélèvement à la source", alors que "des milliers de fonctionnaires" y travaillent depuis des mois, a-t-il ajouté, déplorant "une forme de mépris de la capacité des Françaises et des Français à comprendre les choses".
Stéphane Le Foll (PS) a lui dit ne "pas très bien comprendre ce qui se passe, après avoir vu à la fois de la publicité à la télé, une lettre envoyée à tous les contribuables". Est-ce qu'"on va remettre en cause une grande réforme parce qu'il y a un problème de communication ? (...) On ne voit pas très bien la cohérence de tout ça", a-t-il résumé sur Radio Classique, estimant que "ça sent un peu la carabistouille".
"Techniquement, c'est sans doute prêt (...) mais politiquement ils ne savent pas comment prendre le truc, parce qu'ils sentent bien que la saison 1 de Macron est une chose, la saison 2, c'est plus compliqué", a commenté sur RMC le député La France insoumise Alexis Corbière, qui est opposé à la réforme.
Pour le porte-parole du Rassemblement national (ex-FN), Jordan Bardella, "sur ce sujet comme beaucoup d'autres, le gouvernement est loin de rassurer", a-t-il estimé sur Sud Radio, quand la députée Emmanuelle Ménard (apparentée au RN) critiquait "un rétropédalage en direct" sur une réforme "mal pensée". Et ce "n'est peut-être pas non plus sans lien avec la perspective des élections européennes en mai prochain", a-t-elle remarqué sur BFMTV et RMC.
Le président des Républicains Laurent Wauquiez avait quant à lui demandé mercredi à l'exécutif de renoncer à une réforme "qui va dans le mur".


Allemagne: Chemnitz au bord de la crise de nerfs

AFP / Odd ANDERSEN L’extrême droite allemande s’est à nouveau rassemblée le 30 août 2018 à Chemnitz contre la politique migratoire d’Angela Merkel
A Chemnitz, les nerfs sont à vif et le dialogue laborieux après les incidents racistes consécutifs au meurtre d'un Allemand, qui ont donné à cette ville de l'ex-RDA une célébrité dont elle se serait bien passée.
"Nous ne sommes pas tous des Nazis", lâche dans un soupir Rita Thal, 60 ans.
"Tous ce qu'on entend et voit sur Chemnitz, cela ne réflète pas la réalité", assure à l'AFP cette pharmacienne qui y vit depuis 50 ans, en attendant patiemment d'entrer dans les bâtiments du club de football local.
Jeudi soir, le chef du gouvernement régional de Saxe Michael Kretschmer, membre du parti conservateur d'Angela Merkel, y a convié à un dialogue citoyen.
Le rendez-vous était fixé de longue date. Mais les événements récents lui ont donné subitement un tout autre relief.
- 'Dégage!' -
Près de 500 habitants ont fait le déplacement, la salle est comble et il fait chaud. Dehors, environ 800 personnes manifestent à l'appel d'un mouvement de la droite radicale Pro Chemnitz, dont trois représentants siègent au conseil municipal.
AFP / Jonathan STOREY Allemagne
De loin on entend à espaces réguliers des "dégage!" criés à l'attention du responsable politique. Et dans la salle, les esprits sont tout aussi échauffés.
La maire sociale-démocrate Barbara Ludwig, également présente, en fait particulièrement les frais. Elle est copieusement conspuée à plusieurs reprises pendant sa prise de parole. "A Chemnitz nous oscillons entre l'amour et la haine", constate-telle.
"Cette ville n'est pas d’extrême-droite, cette ville n'est pas brune", clame de son côté Michael Kretschmer.
Mais les image des incidents de Chemnitz, où sur des vidéos postées sur les réseaux sociaux des manifestants font le salut hitlérien, "est maintenant partout dans le monde", dit-il.
- 'Peur latente' -
"On vit bien à Chemnitz", affirme pourtant Birgit Menzel, vendeuse en assurances de 59 ans venue elle aussi au dialogue citoyen.
L'ancienne Karl-Marx-Stadt et ses industries qui s'était retrouvée ruinée après la réunification du pays en 1990 -comme la plupart des cités de l'Allemagne de l'est- s'est relevée et donne une image proprette et verte, le centre ville est entièrement rénové, il y a beaucoup de théâtres, de musées.
Pourtant, la sécurité est le thème numéro un. "Il y a un sentiment de peur latente, chez les personnes âgées notamment, attisé par l'extrême-droite", estime Sabine Kühnrich, qui s'occupe d'un mouvement citoyen pour la démocratie et la tolérance.
Mme Menzel avoue ne pas trop comprendre les raisons de ces craintes.
"Les étrangers? Nous n'en avons pas beaucoup ici", dit-elle, environ 7% sur une population de quelque 246.000 habitants.
Pour elle, le meurtre de dimanche qui a mis le feu aux poudres - et pour lequel la police soupçonne deux jeunes irakien et syrien - est certes "terrible" mais inédit et ne justifie pas ce "déferlement de haine".
La phrase de trop pour son voisin, un homme qui l'écoutait avec attention.
"Vous dites n'importe quoi. Les gens ont peur et ils ont raison. Je ne laisse pas ma fille de 13 ans aller seule en ville", s'échauffe ce quarantenaire, le cheveux ras.
"Comment peut-on affirmer que les étrangers ne sont pas un problème? Vous n'avez pas lu ce qui s'est passé?", dit-il.
Une femme d'une cinquantaine d'années à côté de lui approuve: "si la victime avait été votre enfant, vous ne réagiriez pas comme ça!".


Allemagne: Chemnitz au bord de la crise de nerfs

AFP / JUAN MABROMATA Des gens passent devant un bureau de change à Buenos Aires le 30 août 2018
Confronté à une crise de confiance, le peso argentin a perdu en deux jours près de 20% de sa valeur face au dollar, contraignant la banque centrale à relever jeudi à 60% son taux directeur, l'un des plus élevés du monde.
Cette devise a ainsi reculé de plus de 53% depuis le début de l'année par rapport au billet vert.
Jeudi, le peso argentin a enregistré sa plus forte dépréciation en une seule journée depuis que, fin 2015, Mauricio Macri (centre droit) a pris ses fonctions de président, cédant 13,52%.
Des manifestations ont éclaté jeudi soir à Buenos Aires, mais aussi à La Plata, Rosario et Mar del Plata. Pour exprimer leur colère face à la hausse des prix, les manifestants ont frappé sur des casseroles ("cacerolazos"), comme en 2001. Cette année-là, le pays a connu le plus important défaut de paiement de l'histoire et une grave crise économique et sociale.
Des dizaines de milliers de professeurs et étudiants ont également protesté jeudi à Buenos Aires contre les réductions budgétaires imposées aux universités publiques.
Actuellement en proie à une récession et connaissant un risque pays élevé, la troisième économie d'Amérique latine peine à rebondir, malgré le recours au Fonds monétaire international (FMI), qui vient de lui accorder (en juin) un prêt de 50 milliards de dollars.
Dans un pays où les prévisions annuelles pour l'inflation sont supérieures à 30%, la Banque centrale de la République argentine (BCRA) a pris une mesure forte jeudi en augmentant de 15 points son principal taux d'intérêt, de 45 à 60%, afin d'endiguer la dépréciation de la monnaie argentine.
- Des marchés pas rassurés -
AFP / Eitan ABRAMOVICH Des professeurs d'université manifestent contre des coupes budgétaires dans les universités publiques argentines le 30 août 2018 à Buenos Aires
L'annonce mercredi par le président de centre droit Mauricio Macri d'un accord avec le FMI pour avancer les versements du prêt de 50 milliards de dollars n'aura pas suffi à rassurer les marchés, bien au contraire.
Jeudi soir, Nicolas Dujovne, le ministre argentin de l'Economie a, dans un souci d'apaisement, annoncé qu'il sera le 3 septembre au FMI à Washington pour "pour faire avancer" les accords concernant le versement du prêt.
En dépit du marasme économique, le gouvernement se montre confiant quant à l'avenir économique du pays.
Le chef du gouvernement argentin Marcos Pena a ainsi assuré que l'Argentine allait "sortir renforcée du processus de transformation" engagée fin 2015 par le président Macri.
"Il n'y a pas d'échec économique, a-t-il affirmé. C'est un changement profond, nous sommes dans la bonne direction".
Il a attribué les turbulences sur le marché des changes à la "vulnérabilité structurelle" de l'Argentine: "cela fait des décennies que nous avons un problème de déficit budgétaire et rien n'avait été fait pour le résoudre".
Depuis son arrivée au pouvoir fin 2015, le gouvernement Macri a réduit de 6 à 3,9% du PIB le déficit budgétaire. En juin, l'Argentine a encaissé une première tranche de 15 milliards de dollars du prêt consenti par le FMI. En contrepartie de ce prêt, le gouvernement s'est engagé à encore réduire le déficit, avec un objectif de 2,7% en 2018 et 1,3% en 2019.
AFP / Tatiana MAGARINOS Le peso argentin face au dollar
Les restrictions budgétaires se font sentir en Argentine dans l'administration publique et dans le secteur privé. Des entreprises ferment, les financements publics diminuent dans tous les domaines et nombre de grands travaux prévus par les autorités sont reportés.
Le ministre de l'Economie a prédit en début de semaine une récession de l'économie argentine en 2018, avec un recul du PIB de 1%, alors que le gouvernement avait tablé fin 2017 sur 3% de croissance pour cette année.
Le géant américain de la grande distribution Wal Mart a annoncé la vente d'une dizaine d'hypermarchés en Argentine.
- Un camouflet pour le président -
A Wall Street, les actions argentines ont chuté de 10% en moyenne.
Mercredi, Mauricio Macri a essuyé un camouflet à Buenos Aires. Il est intervenu publiquement pour annoncer que l'Argentine demandait au FMI d'accélérer le versement de la deuxième tranche du prêt. Mais les marchés ont réagi négativement.
"Le dollar est la monnaie de réserve par excellence, utilisée par les Argentins pour préserver à long terme la valeur de leur épargne. La demande croît en période d'incertitudes et elle diminue par temps calme", explique Victor Beker, le directeur du Centre d'études de la nouvelle économie (CENE).
Dans son plan initial de relance de l'économie, Mauricio Macri tablait sur un afflux d'investissements étrangers dans les infrastructures, l'énergie, qui aurait alimenté la croissance et créé des emplois. L'attentisme des sociétés étrangères, prudentes, a prévalu et la fragile économie argentine s'est trouvée exposée aux turbulences locales et internationales.
La CGT, la principale centrale syndicale du pays, a appelé à une grève nationale de 24 heures pour le 25 septembre. 
copiado https://www.afp.com/

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