Centenas de nicaraguenses formaram uma corrente humana em Manágua para exigir a libertação de pessoas detidas sem julgamento com base nos protestos contra o governo, que deixaram mais de 300 mortos e 2 mil feridos.

Manifestantes fazem corrente humana por presos políticos na Nicarágua

AFP / INTI OCON Centenas de nicaraguenses formaram uma corrente humana em Manágua para exigir a libertação de pessoas detidas sem julgamento com base nos protestos contra o governo, que deixaram mais de 300 mortos e 2 mil feridos.
Centenas de nicaraguenses formaram nesta quinta-feira uma corrente humana em Manágua para exigir a libertação de pessoas detidas sem julgamento com base nos protestos contra o governo, que deixaram mais de 300 mortos e 2 mil feridos.
"Liberdade para os presos políticos", "nem um passo atrás" e "justiça", gritavam os manifestantes com as mãos dadas entre a rotatória Rubén Darío e a Universidade Centro-Americana (UCA), noi oeste de Manágua.
Apesar da presença da polícia de choque, os manifestantes se posicionaram no meio da rua, bloqueando o trânsito, mas foram saudados pelos motoristas com as buzinas.
Enquanto isto, os políticos detidos na prisão La Modelo, no norte de Manágua, iniciaram uma greve de fome "até que se cumpra nossa libertação, sem importar as consequências", segundo carta enviada à Comissão Permanente dos Direitos Humanos (CPDH).
O Alto Comissariado dos Direitos Humanos das Nações Unidas (Acnudh) informou na quarta-feira que a crise política se encontra na terceira fase de repressão, que consiste na perseguição e punição dos manifestantes.
Segundo a entidade, entre 18 de abril - quando começaram os protestos - e 18 de agosto "ao menos 300 pessoas foram acusadas de terrorismo e crime organizado por participar dos protestos ou apoiá-los".

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