Neonazistas protestam em Estocolmo sob vaias
TT News Agency/AFP / Fredrik Persson
Militantes do grupo neonazista Movimento de Resistência Nórdico, em 25 de agosto em Estocolmo
Cerca de 300 neonazistas se manifestaram neste sábado
(25) em Estocolmo sob as vaias de contramanifestantes e líderes
políticos, que exigem a proibição de seu movimento.Sob o estrito controle dos serviços de segurança, militantes do Movimento de Resistência Nórdico (MRN) se concentraram ao meio-dia em uma praça da capital, perto do Palácio de Justiça.
Entre eles estava a ministra sueca da Cultura, Alice Bah Kuhnke, filha de pai gambiano e mãe sueca, que explicou quer estar "onde os nazistas estão".
"Minha presença é uma (forma de) resistência", declarou a líder ambientalista, que chegou com Hedi Frid, uma escritora e psicóloga de origem romena sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz, que ensina sobre o Holocausto nas escolas em todo o país escandinavo.
A manifestação foi dispersa no final da tarde sem incidentes, de acordo com jornalistas da AFP no local.
O primeiro-ministro sueco, o social-democrata Stefan Löfven, declarou estar determinado a "proibir organizações nazistas".
"A democracia tem o direito de se proteger das forças prontas a recorrer à violência para destruá-la", escreveu ele em sua conta no Facebook.
Apesar de minoritária, esta nebulosa neonazista tornou-se mais ruidosa em espaços públicos e redes sociais nos últimos anos, beneficiando da legislação sueca sobre a liberdade de expressão e de manifestação.
O grupo defende uma doutrina abertamente racista e antissemita e visa substituir as democracias nórdicas por um "Estado nazista".
Pela primeira vez em sua história, apresentará uma lista de 24 candidatos nas eleições legislativas de 9 de setembro, mas sem qualquer chances de vitória.
Um destes candidatos está sob investigação policial por ter exibido em 20 de abril de 2018, aniversário de Adolf Hitler, um cartaz em memória ao líder nazista.
Incêndio em hotel na China mata 19 pessoas
AFP / STR
Imagem de cômodo de hotel destruído por incêndio em Harbin, China, em 25 de agosto
Um incêndio em um hotel na China deixou 19 mortos e 23 feridos na manhã deste sábado (25), anunciou a imprensa estatal chinesa.O incêndio foi declarado durante a madrugada, às 04h36 (17h36 de sexta-feira no horário de Brasília) em um estabelecimento na cidade de Harbin, capital da província de Heilongjiang (nordeste), informou a agência de notícias Xinhua.
A televisão estatal CCTV exibiu imagens do hotel devastado, com suas estruturas metálicas desarticuladas e queimadas, pedaços de teto pendurados, paredes enegrecidas e janelas quebradas.
Os feridos hospitalizados inalaram fumaça tóxica ou sofrem queimaduras, segundo a mesma fonte.
As autoridades abriram uma investigação para determinar as causas do incêndio, acrescentou Xinhua.
Os incêndios mortais são comuns na China, onde as normas de segurança são frequentemente negligenciadas.
Dezoito pessoas morreram e cinco ficaram feridas em abril no incêndio em um karaokê no sul do país.
Em novembro, um incêndio matou 19 pessoas e deixou oito feridos em uma pensão no sul de Pequim. E em maio de 2018, 38 pessoas morreram no incêndio em um asilo em Pingdingshan, na província de Henan (centro).
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