Conhecida como rainha do rádio, Angela Maria fez muito sucesso entre as décadas de 1950 e 1960 (Marlene Bergamo/Folhapress/VEJA)
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30 set 2018, 10h51 - Publicado em 30 set 2018, 08h09
A cantora Angela Maria morreu neste sábado à noite, aos 89 anos, em São Paulo. Ela estava internada havia 34 dias no Hospital Sancta Maggiore e foi vítima de uma infecção generalizada.
O marido e empresário da cantora, Daniel D’Angelo, anunciou a morte de Angela Maria em vídeo publicado nas redes sociais.
“Com coração partido, comunico que a minha Abelim Maria da Cunha, a nossa Angela Maria, partiu, foi morar com Jesus. Ela teve uma trajetória de 34 dias no hospital. Estava sofrendo muito. E hoje ela nos deixou”, disse ele.
O corpo da cantora será velado e enterrado neste domingo no Cemitério Congonhas, na zona sul da cidade.
Apelidada de Sapoti, Angela Maria fez muito sucesso entre as décadas de 1950 e 1960. Entre seus sucessos estão as músicas ‘Gente Humilde’, ‘Ave Maria no Morro’ e ‘Lábios de Mel’.
Nascida em Conceição de Macabu, no Rio de Janeiro, Abelim Maria da Cunha assumiu o nome artístico de Angela Maria e começou a carreira de cantora aos 19 anos, em 1947. Gravou dezenas de sucessos e ganhou o título de “Rainha do Rádio”, graças a eleição na edição de 1954 do tradicional concurso criado pela Associação Brasileira de Rádio. A intérprete se notabilizou como uma representante do gênero samba-canção, que surgiu no Brasil nos anos 1930.
O último álbum de estúdio da artista foi “Angela Maria e as Canções de Roberto & Erasmo”, lançado em 2017, pela gravadora Biscoito Fino. Ao longo da carreira, a cantora promoveu parcerias com Roberto Carlos, Gal Costa, Caetano Veloso, Agnaldo Timóteo, Alcione, Cauby Peixoto, Fafá de Belém, Ney Matogrosso, entre outros. Foi candidata a vereadora da cidade de São Paulo na eleição municipal de 2012, pelo PTB, mas não se elegeu.
(Com Estadão Conteúdo)
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