Opositor russo Alexei Navalni volta a ser detido ao sair da prisão. Presidente em final de mandato nas Maldivas reconhece derrota

Opositor russo Alexei Navalni volta a ser detido ao sair da prisão

AFP / Vasily MAXIMOV Polícia prende opositor russo Alexei Navalni frente a um centro de detenção, em 24 de setembro de 2018 em Moscou

O opositor russo Alexei Navalni foi detido nesta segunda-feira (24), quando saía da prisão após cumprir 30 dias de condenação por protestos não autorizados.
"Alexei Navalni foi preso na frente do centro de detenção", disse seu porta-voz, Kira Yarmysh, no Twitter.

Navalni foi levado para a delegacia central de Moscou.
Segundo a porta-voz, Navalni agora é acusado de descumprir outra lei de manifestação e pode ser condenado a até 20 dias de prisão. Na quinta-feira, terá de comparecer à Justiça mais uma vez.
O opositor acaba de passar 30 dias na prisão pela manifestação organizada em 28 de janeiro, violando as severas leis russas que proíbem qualquer tipo de protesto sem a autorização das autoridades.
Navalni se tornou a principal figura da oposição depois das manifestações multitudinárias de 2011 e 2012.

Presidente em final de mandato nas Maldivas reconhece derrota

AFP / - O candidato da oposição na eleição presidencial, Ibrahim Mohamed Solih, fala com a imprensa em 23 de setembro de 2018 em Malé (Maldivas)

O homem forte das Maldivas, o presidente em final de mandato Abdulla Yameen, reconheceu nesta segunda-feira (24) sua inesperada derrota frente ao candidato da oposição Ibrahim Mohamed Solih.
"Aceitei os resultados de ontem", declarou Yameen, que presidiu um governo que liderou uma repressão feroz contra toda dissidência desde sua chegada ao poder em 2013.

Yameen disse que se reuniu com seu rival e o parabenizou.
"Vou garantir uma transição tranquila", acrescentou, em um discurso transmitido por televisão.
Ele deixa o governo em 17 de novembro.
Após cinco anos de um governo com mão de ferro, a oposição e a comunidade internacional temiam que o Iêmen rejeitasse os resultados das eleições em caso de derrota.
Contra todas as previsões, seu rival, Ibrahim Mohamed Solih, pouco conhecido entre o eleitorado, obteve no domingo 58,3% dos votos, de acordo com os resultados preliminares da Comissão Eleitoral das Maldivas.
A taxa de participação entre os 262.000 eleitores desse país com mais de 340.000 habitantes, foi de 89,2% na terceira eleição presidencial da história das Maldivas.
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