Comissão do Senado apoia candidato de Trump à Suprema Corte dos EUA. Comissão do Senado apoia candidato de Trump à Suprema Corte dos EUA

Comissão do Senado apoia candidato de Trump à Suprema Corte dos EUA

AFP / Brendan SMIALOWSKI A Comissão de Justiça do Senado dos Estados Unidos aprovou o candidato do presidente Donald Trump à Suprema Corte, Brett Kavanaugh
A Comissão de Justiça do Senado dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira o candidato do presidente Donald Trump à Suprema Corte, Brett Kavanaugh.
Na quinta, o juiz negou em audiência as acusações de assédio sexual contra uma acadêmica.
Os membros da comissão votaram por partido: os 11 republicanos aprovaram o candidato e os 10 democratas votaram contra Kavanaugh.
Agora, sua nomeação será avaliada e submetida ao voto do plenário do Senado, onde os republicanos têm uma estreita maioria de 51 a 49.
Mas numa manobra inesperada, o republicano Jeff Flake pediu que a votação final seja adiada até a conclusão de uma investigação policial sobre as acusações contra o juiz.
"Este país está sendo destroçado", afirmou Flake, crítico de Trump e que está se retirando do Senado.
"E temos que assegurar que o devido processo seja respeitado aqui", acrescentou.
Os democratas solicitaram em diversas ocasiões uma investigação do FBI sobre as acusações apresentadas pela professora universitária Christine Blasey Ford, uma das três mulheres que acusam o juiz e que afirma ter sido agredida sexualmente por Kavanaugh há décadas.


Merkel e Erdogan diminuem tensões apesar de suas profundas diferenças

AFP / Odd Andersen Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, em sua chegada em Berlim, em 27 de setembro
A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, diminuíram as tensões entre os dois países na quinta-feira, apesar de "profundas diferenças" persistirem sobre a questão dos direitos humanos e da liberdade de imprensa na Turquia.
O único anúncio concreto após a reunião entre os dois foi a possível realização, em outubro, de uma cúpula sobre a Síria, centrada na última fortaleza rebelde de Idlib, com a participação da Rússia, Turquia, Alemanha e França.
Turquia e Alemanha, onde Erdogan realiza visita oficial até sábado, saem de dois anos de discórdia. Desde o fracassado golpe de 2016 contra Erdogan, Ancara censura Berlim por seu fraco apoio.
As autoridades alemãs criticam a deriva repressiva na Turquia ou a espionagem a opositores turcos em território alemão.
Ainda há "diferenças profundas", admitiu Merkel após a reunião, aludindo à liberdade de imprensa e à situação dos direitos humanos.
Mas a chanceler, em um contexto de distensão entre os dois países, destacou os interesses comuns com Ancara.
"Temos muitas coisas que nos unem", disse Merkel, ressaltando o "grande significado" da visita de Erdogan à Alemanha, onde residem três milhões de pessoas de nacionalidade ou origem turca.
- 'Economia estável' -
AFP / John MacDougall Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, recebe Recep Tayyip Erdogan, em 28 de setembro em Berlim
Com 7.500 empresas alemãs sediadas na Turquia, Berlim precisa de uma "economia turca estável", explicou Merkel, em um momento em que a Turquia é atingida por uma severa crise e pelo colapso de sua moeda.
Erdogan expressou satisfação por esta visita permitir estabelecer novas bases: "Chegamos a um consenso para reativar os mecanismos de cooperação".
Mas o presidente turco se esquivou das perguntas dos jornalistas sobre suas declarações de 2017 sobre supostas "práticas nazistas" do governo alemão ou sobre o fracasso da candidatura da Turquia para sediar a Eurocopa-2024, atribuída à Alemanha na quinta-feira.
Merkel ressaltou que a Alemanha e a Turquia, ambas membros da OTAN, têm interesses comuns para combater o terrorismo e impedir um novo fluxo de migrantes da Síria. Turquia e Alemanha acolhem vários milhões de refugiados sírios.
Erdogan, com amplos poderes desde o início de seu novo mandato em julho, havia se encontrado de manhã com o presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, em sua residência no Castelo Bellevue, onde foi recebido com honras militares.
O presidente alemão fez alusão à questão dos prisioneiros "políticos" detidos na Turquia, incluindo cinco alemães.
Vários grupos turcos e curdos que se opõem a Erdogan devem se manifestar na sexta-feira em Berlim e no sábado em Colônia, onde o presidente turco vai inaugurar uma mesquita.
- 'Não é suficiente' -
Na coletiva de imprensa de Merkel e Erdogan, um homem vestindo uma camiseta com a inscrição "Liberdade para os jornalistas" foi retirado por agentes sem hesitação.
Erdogan confirmou que quer a extradição do jornalista e crítico de poder turco, Can Dundar, exilado na Alemanha, a quem ele acusa de ser um "agente" que divulgou "segredos de Estado". Ele foi condenado a cinco anos de prisão na Turquia.
Por sua vez, Merkel se recusou novamente a considerar os partidários do pregador Fetullah Gülen como integrantes de uma "organização terrorista", como desejado pela Turquia, que o acusa de ter fomentado o golpe fracassado de 2016. Gülen nega.
"Levamos a informação da Turquia a sério (...) mas não é suficiente", disse a chanceler, depois que Erdogan denunciou a presença na Alemanha de "centenas" de militantes pró-Gülen.
Em outro exemplo da agitação provocada pela visita do líder turco, vários políticos, incluindo a própria Merkel, não vão participar do banquete nesta sexta-feira em honra de Erdogan no Palácio Bellevue
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