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Bolsonaro em Israel
Escritório do Brasil em Jerusalém faz Palestina convocar embaixador
31.mar.2019 às 21h53SÃO PAULO
A Autoridade Palestina condenou "nos
termos mais fortes" a decisão brasileira de abrir um escritório de
negócios em Jerusalém e convocou seu embaixador no Brasil para consultas, segundo
comunicado divulgado neste domingo (31).
"Entraremos em contato com nosso embaixador no
Brasil para chamá-lo para consultas, para tomarmos as decisões apropriadas para
lidar com esta situação", disse o Ministério das Relações Exteriores da
Autoridade Palestina, em nota.
O ministério disse que considera a decisão
brasileira "uma violação flagrante da legitimidade e das resoluções
internacionais, uma agressão direta ao nosso povo e a seus direitos e uma
resposta afirmativa para a pressão israelense-americana que mira reforçar a
ocupação e a construção de assentamentos e na área ocupada
em Jerusalém".
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6.
O presidente Jair Bolsonaro recebe, ao desembarcar
de seu avião, um abraço do premiê israelense Benjamin Netanyahu Jack Guez/AFP/Jack Guez/AFP
O comunicado reitera que a Palestina considera
Jerusalém como parte de seu território.
Segundo o jornal The Jerusalem Post, a Autoridade
Palestina irá debater com outros países uma resposta unificada para a decisão
brasileira.
Neste domingo, Bolsonaro anunciou a abertura
de “escritório, em Jerusalém, para promoção do comércio, investimentos e
intercâmbio em inovação e tecnologia” —uma repartição sem status diplomático para
estimular negócios entre os países.
A decisão de abrir o escritório foi anunciada
durante visita a Israel neste domingo (31). O
presidente prometeu mover a embaixada brasileira
de Tel Aviv para Jerusalém durante a campanha presidencial, mas
até agora não cumpriu essa promessa. Pressionado para não afastar os
países árabes, grandes importadores da carne brasileira,
decidiu adotar uma medida intermediária.
“Saúdo a decisão de abrir (...) um escritório
oficial do governo do Brasil, em Jerusalém”, afirmou o premiê de Israel,
Binyamin Netanyahu. “Espero que este seja o primeiro passo para a abertura da
embaixada brasileira em Jerusalém.”
A proposta de mudar o local da embaixada, porém,
contraria a tradição diplomática brasileira de seguir a orientação das Nações
Unidas e esperar uma resolução do conflito entre israelenses e palestinos para
definir o status de Jerusalém, que ambos os povos clamam como sua capital.
Atualmente, apenas EUA e Guatemala mudaram suas
embaixadas para Jerusalém.
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A Autoridade Palestina condenou "nos
termos mais fortes" a decisão brasileira de abrir um escritório de
negócios em Jerusalém e convocou seu embaixador no Brasil para consultas, segundo
comunicado divulgado neste domingo (31).
"Entraremos em contato com nosso embaixador no
Brasil para chamá-lo para consultas, para tomarmos as decisões apropriadas para
lidar com esta situação", disse o Ministério das Relações Exteriores da
Autoridade Palestina, em nota.
O ministério disse que considera a decisão
brasileira "uma violação flagrante da legitimidade e das resoluções
internacionais, uma agressão direta ao nosso povo e a seus direitos e uma
resposta afirmativa para a pressão israelense-americana que mira reforçar a
ocupação e a construção de assentamentos e na área ocupada
em Jerusalém".
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O presidente Jair Bolsonaro recebe, ao desembarcar
de seu avião, um abraço do premiê israelense Benjamin Netanyahu Jack Guez/AFP/Jack Guez/AFP
O comunicado reitera que a Palestina considera
Jerusalém como parte de seu território.
Segundo o jornal The Jerusalem Post, a Autoridade
Palestina irá debater com outros países uma resposta unificada para a decisão
brasileira.
Neste domingo, Bolsonaro anunciou a abertura
de “escritório, em Jerusalém, para promoção do comércio, investimentos e
intercâmbio em inovação e tecnologia” —uma repartição sem status diplomático para
estimular negócios entre os países.
A decisão de abrir o escritório foi anunciada
durante visita a Israel neste domingo (31). O
presidente prometeu mover a embaixada brasileira
de Tel Aviv para Jerusalém durante a campanha presidencial, mas
até agora não cumpriu essa promessa. Pressionado para não afastar os
países árabes, grandes importadores da carne brasileira,
decidiu adotar uma medida intermediária.
“Saúdo a decisão de abrir (...) um escritório
oficial do governo do Brasil, em Jerusalém”, afirmou o premiê de Israel,
Binyamin Netanyahu. “Espero que este seja o primeiro passo para a abertura da
embaixada brasileira em Jerusalém.”
A proposta de mudar o local da embaixada, porém,
contraria a tradição diplomática brasileira de seguir a orientação das Nações
Unidas e esperar uma resolução do conflito entre israelenses e palestinos para
definir o status de Jerusalém, que ambos os povos clamam como sua capital.
Atualmente, apenas EUA e Guatemala mudaram suas
embaixadas para Jerusalém.
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A Autoridade Palestina condenou "nos
termos mais fortes" a decisão brasileira de abrir um escritório de
negócios em Jerusalém e convocou seu embaixador no Brasil para consultas, segundo
comunicado divulgado neste domingo (31).
"Entraremos em contato com nosso embaixador no
Brasil para chamá-lo para consultas, para tomarmos as decisões apropriadas para
lidar com esta situação", disse o Ministério das Relações Exteriores da
Autoridade Palestina, em nota.
O ministério disse que considera a decisão
brasileira "uma violação flagrante da legitimidade e das resoluções
internacionais, uma agressão direta ao nosso povo e a seus direitos e uma
resposta afirmativa para a pressão israelense-americana que mira reforçar a
ocupação e a construção de assentamentos e na área ocupada
em Jerusalém".
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O presidente Jair Bolsonaro recebe, ao desembarcar
de seu avião, um abraço do premiê israelense Benjamin Netanyahu Jack Guez/AFP/Jack Guez/AFP
O comunicado reitera que a Palestina considera
Jerusalém como parte de seu território.
Segundo o jornal The Jerusalem Post, a Autoridade
Palestina irá debater com outros países uma resposta unificada para a decisão
brasileira.
Neste domingo, Bolsonaro anunciou a abertura
de “escritório, em Jerusalém, para promoção do comércio, investimentos e
intercâmbio em inovação e tecnologia” —uma repartição sem status diplomático para
estimular negócios entre os países.
A decisão de abrir o escritório foi anunciada
durante visita a Israel neste domingo (31). O
presidente prometeu mover a embaixada brasileira
de Tel Aviv para Jerusalém durante a campanha presidencial, mas
até agora não cumpriu essa promessa. Pressionado para não afastar os
países árabes, grandes importadores da carne brasileira,
decidiu adotar uma medida intermediária.
“Saúdo a decisão de abrir (...) um escritório
oficial do governo do Brasil, em Jerusalém”, afirmou o premiê de Israel,
Binyamin Netanyahu. “Espero que este seja o primeiro passo para a abertura da
embaixada brasileira em Jerusalém.”
A proposta de mudar o local da embaixada, porém,
contraria a tradição diplomática brasileira de seguir a orientação das Nações
Unidas e esperar uma resolução do conflito entre israelenses e palestinos para
definir o status de Jerusalém, que ambos os povos clamam como sua capital.
Atualmente, apenas EUA e Guatemala mudaram suas
embaixadas para Jerusalém.
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BOLSONARO EM ISRAELEscritório do Brasil em Jerusalém faz Palestina convocar embaixador
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