12:05 - 20 de Setembro de 2014
Cerca de 45.000
curdos sírios refugiaram-se na Turquia desde quinta-feira para fugir aos
combates entre os jihadistas do grupo Estado Islâmico e os militares
curdos no norte da Síria, anunciou hoje o governo turco.
Mundo
Lusa
"À hora a que vos falo, 45.000 curdos da Síria passaram a
fronteira e entraram na Turquia em oito pontos de passagem diferentes",
afirmou o vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus, em conferência
de imprensa, um dia depois da abertura da fronteira pelas autoridades
da Turquia.
Na sexta-feira, a Turquia foi forçada a abrir a sua fronteira para acolher com urgência alguns milhares de curdos da Síria que foram levados a sair do país por causa do avanço do Estado Islâmico na cidade síria de Aïn al-Arab.
Depois de recusar por uns tempos a entrada destes refugiados, as autoridades turcas permitiram finalmente a entrada de milhares de pessoas que rapidamente se dirigiam para a localidade turca de Dikmetas, sobretudo mulheres, crianças e idosos.
O governo de Ankara justificou este gesto "excecional" com a violência dos combates que se sucedem na costa síria.
"Decidimos acolher estes sírios por obrigação porque eles estavam presos num território muito limitado e estavam ameaçados por combates", explicou à imprensa o governador da província de Sanliurfa, Izzetin Küçük.
Também o primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu, garantiu que vai "ajudar todos os deslocados com todos os meios", acrescentando que o seu objetivo principal é "ajudá-los, se possível, nos limites das fronteiras sírias".
Na sexta-feira, a Turquia foi forçada a abrir a sua fronteira para acolher com urgência alguns milhares de curdos da Síria que foram levados a sair do país por causa do avanço do Estado Islâmico na cidade síria de Aïn al-Arab.
Depois de recusar por uns tempos a entrada destes refugiados, as autoridades turcas permitiram finalmente a entrada de milhares de pessoas que rapidamente se dirigiam para a localidade turca de Dikmetas, sobretudo mulheres, crianças e idosos.
O governo de Ankara justificou este gesto "excecional" com a violência dos combates que se sucedem na costa síria.
"Decidimos acolher estes sírios por obrigação porque eles estavam presos num território muito limitado e estavam ameaçados por combates", explicou à imprensa o governador da província de Sanliurfa, Izzetin Küçük.
Também o primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu, garantiu que vai "ajudar todos os deslocados com todos os meios", acrescentando que o seu objetivo principal é "ajudá-los, se possível, nos limites das fronteiras sírias".
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