Nações Unidas
Ban Ki-moon recusa solução militar na Ucrânia
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Ban Ki-moon recusa solução militar na Ucrânia
por Lusa, publicado por Marina Almeida
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon advertiu hoje as
potências ocidentais que "não há uma solução militar" para a crise na
Ucrânia, numa altura em que a NATO se prepara para reforçar a sua
presença no leste da Europa.
Ban Ki-moon disse estar
profundamente preocupado com os desenvolvimentos na Ucrânia e queria
evitar a deterioração da crise que "evoluiu para uma situação muito
caótica e perigosa".
"Isto tem implicações regionais e mesmo globais", disse aos jornalistas durante uma visita à Nova Zelândia.
"É por isso que tenho tentado chegar às autoridades ucranianas e russas, as mais altas autoridades, para abordar este assunto e falar em conjunto e resolver [a crise] de forma pacífica e através do diálogo", disse.
Ban Ki-moon reconheceu as preocupações ocidentais sobre os avanços no leste da Ucrânia por insurgentes pró-russos, que Kiev diz que são apoiados por forças russas, mas Moscovo insiste serem rebeldes separatistas.
"Eu sei que a União Europeia, os norte-americanos e a maioria dos países ocidentais estão a discutir, de forma muito séria, entre eles, como lidar com este assunto", afirmou.
"Isto tem implicações regionais e mesmo globais", disse aos jornalistas durante uma visita à Nova Zelândia.
"É por isso que tenho tentado chegar às autoridades ucranianas e russas, as mais altas autoridades, para abordar este assunto e falar em conjunto e resolver [a crise] de forma pacífica e através do diálogo", disse.
Ban Ki-moon reconheceu as preocupações ocidentais sobre os avanços no leste da Ucrânia por insurgentes pró-russos, que Kiev diz que são apoiados por forças russas, mas Moscovo insiste serem rebeldes separatistas.
"Eu sei que a União Europeia, os norte-americanos e a maioria dos países ocidentais estão a discutir, de forma muito séria, entre eles, como lidar com este assunto", afirmou.
"O que é importante nesta
altura é que eles saibam que não há uma solução militar para o problema.
Deve haver diálogo político para uma solução política, esse é o caminho
mais sustentável", observou.
O secretário-geral da Aliança Atlântica disse na segunda-feira que os líderes dos países aliados vão aprovar esta semana um plano de ação para dotar a organização de uma resposta ao comportamento "agressivo" da Rússia na crise ucraniana.
Rasmussen explicou que os chefes de Estado e de Governo dos 28 países da NATO vão analisar o Plano de Ação Rápida (RAP na sigla em inglês) que vai fazer com que a Aliança Atlântica fique mais "ágil do que nunca", reforçando a defesa coletiva dos Estados membros.
Um relatório da ONU divulgado na semana passada estima em quase 2.600 vítimas mortais, e cerca de 430.000 deslocados, desde o início do conflito no leste da Ucrânia em meados de abril.
Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram uma série de sanções à Rússia no âmbito da crise da Ucrânia, que provocou a pior degradação das relações entre Moscovo e o Ocidente desde o final da Guerra Fria.
copiado http://www.dn.pt/
O secretário-geral da Aliança Atlântica disse na segunda-feira que os líderes dos países aliados vão aprovar esta semana um plano de ação para dotar a organização de uma resposta ao comportamento "agressivo" da Rússia na crise ucraniana.
Rasmussen explicou que os chefes de Estado e de Governo dos 28 países da NATO vão analisar o Plano de Ação Rápida (RAP na sigla em inglês) que vai fazer com que a Aliança Atlântica fique mais "ágil do que nunca", reforçando a defesa coletiva dos Estados membros.
Um relatório da ONU divulgado na semana passada estima em quase 2.600 vítimas mortais, e cerca de 430.000 deslocados, desde o início do conflito no leste da Ucrânia em meados de abril.
Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram uma série de sanções à Rússia no âmbito da crise da Ucrânia, que provocou a pior degradação das relações entre Moscovo e o Ocidente desde o final da Guerra Fria.
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