Cinco presumíveis traficantes detidos por naufrágio frente à Líbia Imigrantes resgatados do Mediterrâneo relatam horrores ONU pede a França plano de "emergência civil" para migrantes de Calais

Mais de 350 migrantes foram resgatados

Cinco presumíveis traficantes detidos por naufrágio frente à Líbia

 
Os detidos são três líbios e dois argelinos que viajavam na embarcação que se virou a cerca de 15 milhas (24 quilómetros) das costas da Líbia e da qual foram resgatadas 373 migrantes.
  • Imigrantes resgatados do Mediterrâneo relatam horrores
  • ONU pede a França plano de "emergência civil" para migrantes de Calais


    por Lusa  
    Mais de 350 migrantes foram resgatados
    Mais de 350 migrantes foram resgatados Fotografia © REUTERS/DARRIN ZAMMIT
    Os detidos são três líbios e dois argelinos que viajavam na embarcação que se virou a cerca de 15 milhas (24 quilómetros) das costas da Líbia e da qual foram resgatadas 373 migrantes.
    A polícia italiana deteve cinco presumíveis traficantes de seres humanos relacionados com o naufrágio na quarta-feira junto às costas da Líbia, no qual morreram pelo menos 25 pessoas, informaram hoje media locais.
    Os detidos são três líbios e dois argelinos que viajavam na embarcação que se virou a cerca de 15 milhas (24 quilómetros) das costas da Líbia e da qual foram resgatadas 373 migrantes.
    Os presumíveis traficantes são acusados dos crimes de imigração clandestina e de homicídio, segundo as mesmas fontes.
    Dos resgatados, seis estão num hospital na ilha de Lampedusa e outras 367 recebem assistência desde quinta-feira em Palermo (Sicília).
    De acordo com testemunhos de resgatados, entre 400 e 600 pessoas viajavam na embarcação.
    Após a tragédia, a Comissão Europeia pediu uma resposta global à crise migratória do Mediterrâneo, em conjunto com os países de origem e de trânsito, e coragem para aplicar medidas à escala comunitária.
    "É fácil chorar em frente da televisão quando assistimos a estas tragédias. É mais difícil levantar-se e assumir responsabilidades", assinalam numa declaração comum o vice-presidente Frans Timmermans, a alta representante para a política externa, Federica Mogherini, e o comissário para as Migrações, Dimitris Avramopoulos.
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