O
sistema de governação económica e monetária dos 19 países da zona euro
não vai gerar o crescimento necessário para atingir o pleno emprego nem
reduzir a dívida, disse hoje o membro do BCE
Banqueiro do BCE quer mais partilha da soberania sobre as políticas fiscais, económicas e financeiras
Fotografia © EPA/JULIEN WARNAND
O
sistema de governação económica e monetária dos 19 países da zona euro
não vai gerar o crescimento necessário para atingir o pleno emprego nem
reduzir a dívida, disse hoje o membro do BCE
"A
moldura de governação, como existe atualmente, não é apropriada para o
objetivo de gerar o crescimento forte e sustentável que é necessário",
disse o membro do Banco Central Europeu Benoit Coeure, em declarações
aos jornalistas no final de uma reunião dos ministros das finanças dos
países da zona euro, que decorreu no Luxemburgo.
"Precisamos de aumentar a partilha da soberania sobre as políticas fiscais, económicas e financeiras", defendeu o banqueiro, salientando que "a convicção do Banco Central Europeu é que a crise grega foi apenas o mais recente exemplo das questões profundas na União Económica e Monetária".
Citado pela agência Bloomberg, Coeure acrescentou que "olhando para trás, a moldura institucional claramente não era suficientemente forte para incluir políticas estruturais e orçamentais que pudessem prevenir desequilíbrios, e é isso que queremos evitar".
Depois de ajudar os bancos e os governos a lidar com a crise da dívida soberana nos últimos cinco anos, os dirigentes do BCE estão agora a defender uma mudança radical na maneira como a moeda única funciona, escreve a Bloomberg, lembrando que o próprio presidente do BCE, Mario Draghi, assinou também um relatório este ano com mais quatro outros líderes de instituições europeias que defende mais decisões tomadas em conjunto no curto prazo e um Tesouro da zona euro a longo prazo.
copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/i
"Precisamos de aumentar a partilha da soberania sobre as políticas fiscais, económicas e financeiras", defendeu o banqueiro, salientando que "a convicção do Banco Central Europeu é que a crise grega foi apenas o mais recente exemplo das questões profundas na União Económica e Monetária".
Citado pela agência Bloomberg, Coeure acrescentou que "olhando para trás, a moldura institucional claramente não era suficientemente forte para incluir políticas estruturais e orçamentais que pudessem prevenir desequilíbrios, e é isso que queremos evitar".
Depois de ajudar os bancos e os governos a lidar com a crise da dívida soberana nos últimos cinco anos, os dirigentes do BCE estão agora a defender uma mudança radical na maneira como a moeda única funciona, escreve a Bloomberg, lembrando que o próprio presidente do BCE, Mario Draghi, assinou também um relatório este ano com mais quatro outros líderes de instituições europeias que defende mais decisões tomadas em conjunto no curto prazo e um Tesouro da zona euro a longo prazo.
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