EUA pedem à Grécia que recuse passagem de aviões russos para a Síria
Vladimir Putin disse recentemente que a Rússia ainda não estaria preparada para intervir na guerra civil na Síria.
Fotografia © EPA/ALEXANDER ZEMLIANICHENKO
Teme-se que Moscovo esteja envolvido militarmente na guerra civil síria, que dura há quatro anos.
Os
Estados Unidos pediram à Grécia para proibir a entrada no seu espaço
aéreo de aviões russos que efetuam abastecimentos à Síria, indicou hoje
uma fonte do ministério dos Negócios Estrangeiros grego.
"Recebemos o pedido no sábado e estamos a analisá-lo", disse um responsável da diplomacia grega que solicitou o anonimato, citado pela agência de notícias francesa, AFP. A Rússia contactou a Grécia a propósito da passagem de dois aviões entre os dias 1 e 24 de setembro, acrescentou.
Um senador russo, citado pela agência russa RIA Novosti, declarou, por seu lado, que se Atenas encerrar o seu espaço aéreo aos aparelhos russos, Moscovo procurará outras rotas. "Trata-se de uma ideia estúpida, e se Atenas a apoiar, tal será considerado hostil em relação à Rússia", afirmou o senador Vladimir Djabarov, sugerindo que Moscovo poderá virar-se para países como o Irão ou a Turquia.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, telefonou no sábado ao seu homólogo russo, Serguei Lavrov, para lhe manifestar a "preocupação dos Estados Unidos" quanto a um eventual envolvimento militar de Moscovo na Síria. Durante a conversa, Lavrov sublinhou, por sua vez, que "o lado russo nunca escondeu a entrega de equipamentos militares às autoridades sírias para combater o terrorismo", fez hoje saber a diplomacia russa.
Na sexta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou ser ainda demasiado cedo para falar de um envolvimento militar da Rússia na Síria para combater o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico. "É prematuro dizer que estamos prontos para ir para lá, já", disse Putin, recordando, contudo, que Moscovo há muito tempo que vende armas ao regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
"Recebemos o pedido no sábado e estamos a analisá-lo", disse um responsável da diplomacia grega que solicitou o anonimato, citado pela agência de notícias francesa, AFP. A Rússia contactou a Grécia a propósito da passagem de dois aviões entre os dias 1 e 24 de setembro, acrescentou.
Um senador russo, citado pela agência russa RIA Novosti, declarou, por seu lado, que se Atenas encerrar o seu espaço aéreo aos aparelhos russos, Moscovo procurará outras rotas. "Trata-se de uma ideia estúpida, e se Atenas a apoiar, tal será considerado hostil em relação à Rússia", afirmou o senador Vladimir Djabarov, sugerindo que Moscovo poderá virar-se para países como o Irão ou a Turquia.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, telefonou no sábado ao seu homólogo russo, Serguei Lavrov, para lhe manifestar a "preocupação dos Estados Unidos" quanto a um eventual envolvimento militar de Moscovo na Síria. Durante a conversa, Lavrov sublinhou, por sua vez, que "o lado russo nunca escondeu a entrega de equipamentos militares às autoridades sírias para combater o terrorismo", fez hoje saber a diplomacia russa.
Na sexta-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou ser ainda demasiado cedo para falar de um envolvimento militar da Rússia na Síria para combater o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico. "É prematuro dizer que estamos prontos para ir para lá, já", disse Putin, recordando, contudo, que Moscovo há muito tempo que vende armas ao regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.
A Rússia
enviou no início de 2012 navios de guerra para Tratous, a única base de
que Moscovo dispõe no mar Mediterrâneo. Esta base precisa da presença de
marinheiros da Frota Russa.
Desde há vários dias, 'bloggers' dão conta na Internet de uma maior presença de soldados russos na Síria.
Um deputado da oposição na Duma de Estado (câmara baixa do parlamento), Dmitri Gudkov, anunciou hoje ter endereçado uma carta oficial ao ministro da Defesa russo, Serguei Choigou, para lhe pedir esclarecimentos sobre a situação.
"Recebo muitas mensagens de cidadãos preocupados com rumores sobre uma eventual participação de soldados russos nos combates na Síria", escreveu o deputado na carta que hoje divulgou.
"Como o ministério da Defesa não desmente nada nem comenta nada, os cidadãos têm a impressão de que essas informações poderão corresponder à realidade", explicou Gudkov.
copiado http://www.dn.pt/
Desde há vários dias, 'bloggers' dão conta na Internet de uma maior presença de soldados russos na Síria.
Um deputado da oposição na Duma de Estado (câmara baixa do parlamento), Dmitri Gudkov, anunciou hoje ter endereçado uma carta oficial ao ministro da Defesa russo, Serguei Choigou, para lhe pedir esclarecimentos sobre a situação.
"Recebo muitas mensagens de cidadãos preocupados com rumores sobre uma eventual participação de soldados russos nos combates na Síria", escreveu o deputado na carta que hoje divulgou.
"Como o ministério da Defesa não desmente nada nem comenta nada, os cidadãos têm a impressão de que essas informações poderão corresponder à realidade", explicou Gudkov.
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