Ex-presidente checo Vaclav Klaus lança petição contra a imigração


O ex-presidente checo

Ex-presidente checo Vaclav Klaus lança petição contra a imigração


Klaus apelou ao governo da República Checa para que não permita violações do espaço Schengen e garanta "a segurança interna e a intangibilidade da fronteira do país por todos os meios disponíveis".
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    por Lusa
    O ex-presidente checo
    O ex-presidente checo Fotografia © REUTERS
    Klaus apelou ao governo da República Checa para que não permita violações do espaço Schengen e garanta "a segurança interna e a intangibilidade da fronteira do país por todos os meios disponíveis".
    O ex-presidente checo Vaclav Klaus, eurocético, anunciou ter lançado hoje uma petição contra a imigração, apelando ao Governo do país para "garantir a intangibilidade da fronteira" e "rejeitar as quotas" de distribuição dos migrantes defendidas pela Comissão Europeia.
    "Nós (signatários da petição) não somos indiferentes ao sofrimento de milhares de pessoas provocado pelas guerras e outras catástrofes, mas opomo-nos à manipulação da opinião pública pela criação de um falso sentimento de solidariedade com esses migrantes", afirmou Klaus à imprensa em Lysa-nad-Labem, perto de Praga.
    Segundo Klaus, logo nos primeiros 20 minutos, uma centena de pessoas assinou a petição iniciada na internet (www.protiimigraci.cz).
    "A imigração maciça representa uma enorme ameaça para a estabilidade da Europa e dos países membros da União Europeia", indica o texto, que alerta para os "riscos e ameaças decorrentes de uma mistura artificial de nações, culturas e religiões díspares".
    "É inaceitável que as regras do espaço Schengen sejam violadas, sob o rótulo da União Europeia mas, sobretudo, sob a pressão da Alemanha e da França, e que esses países, que se esforçam por respeitar essas regras - por exemplo a Hungria - sejam ameaçados com sanções da UE", lê-se na petição.
    O texto apela ao Governo checo para "garantir a segurança interna e a intangibilidade da fronteira do país por todos os meios disponíveis", "não aceitar ao nível da UE qualquer quota ou medida semelhante de repartição dos migrantes" e "insistir no respeito dos acordos em vigor em matéria de política de asilo".
    Chefe de Estado checo entre 2003 e 2013, Vaclav Klaus, de 74 anos, tinha já esta semana declarado que a Europa estava a cometer "um suicídio" ao acolher os migrantes, atacando o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, que classificou recentemente como "escandalosa" a atitude de alguns países da Europa de Leste em relação aos migrantes procedentes de África e do Médio Oriente que fogem à fome e à guerra nos seus países.
           copiado http://www.dn.pt/inicio/globo/

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