Janot pede ao STF que proíba PF de negociar delações PGR enviou à corte uma ação direta de inconstitucionalidade contra lei que legitima participação de delegados federais nas tratativas. Associação de delegados afirma que deferimento da ação representaria risco a operações

Janot pede ao STF que proíba a PF de negociar delações

Temer monta seu governo: “Quero entrar para a história” As primeiras decisões: demitir os ministros de Dilma, reduzir o total de ministérios, criar pacote de privatizações e escalar Meirelles e Serra para atrair capital externo

Temer monta seu governo: “Quero entrar para a história”

Temer monta seu governo: “Quero entrar para a história”

Às vésperas da votação do impeachment, o vice arregaça as mangas e toma as primeiras decisões: vai demitir todos os ministros de Dilma, caso não peçam demissão, promete reduzir o número de ministérios, monta um pacote de privatizações e escala Meirelles e Serra para atrair o capital externo

Por: Robson Bonin e Daniel Pereira - Atualizado em
ALIANÇAS: O vice-presidente já escolheu os nomes que comandarão os principais ministérios
ALIANÇAS: O vice-presidente já escolheu os nomes que comandarão os principais ministérios(Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
Eram 13 horas da quinta-­feira passada quando o vice-presidente da República, Michel Temer, cortou um pedaço do queijo branco sobre a mesa de reuniões da antessala de seu gabinete no Anexo II do Palácio do Planalto. Prestes a se tornar presidente da República, o peemedebista mal tem tempo para se alimentar e já perdeu 2 quilos e meio. Enfrenta uma maratona diária de reuniões com políticos, conselheiros, antigos aliados e candidatos a novos amigos, todos dispostos a ocupar um lugar de destaque em seu governo. A pauta dessa roda-viva é a montagem do ministério, uma equação complicada diante da quantidade de partidos a atender e dos interesses em jogo. Temer não externa angústia nem entusiasmo ao traçar cenários, ainda tem muitas dúvidas e uma ambição certeira. Diz o vice: "Eu quero entrar para a história". Ele acha que conquistará um lugar no panteão da República se encerrar o ciclo de recessão, viabilizar os investimentos privados e estimular a geração de empregos. É a sua grande aposta. É a sua grande largada.
Advogado constitucionalista que escreve poemas, Temer admite conhecer pouco de economia. Por isso, a raposa política com décadas de experiência na vida pública delegará o comando dessa área a um nome testado e aprovado pelos meios políticos, financeiros e empresariais: Henrique Meirelles, presidente do Banco Central no governo Lula. Esnobado por Dilma, que se recusou a nomeá-lo para chefiar sua equipe econômica, Meirelles assumirá o Ministério da Fazenda no eventual governo Temer com carta branca para escolher o presidente do Banco Central e ressuscitar o PIB. Na semana passada, o vice fez questão de deixar escapar a preferência por Meirelles para avaliar a receptividade ao nome. Considerou positiva a reação do mercado e deu ao futuro subordinado um dever de casa: analisar um documento entregue por Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp. O documento propõe um monumental corte de despesas e a venda de parte das estatais para reforçar o caixa. Temer e Skaf se reuniram no Palácio do Jaburu, no domingo 24. O convidado soou como sinfonia de Bach aos ouvidos do anfitrião.
Skaf disse a Temer que é possível reduzir "a zero" o déficit do governo em 2016, estimado em 96,6 bilhões de reais pelo governo Dilma Rousseff, sem contar os gastos com o pagamento de juros da dívida. Skaf também garantiu a Temer que é possível zerar o déficit mesmo sem ressuscitar a CPMF, o imposto do cheque. O vice encarregou Meirelles de ver quanto pode aproveitar das sugestões da Fiesp. Quer que o futuro ministro feche uma proposta econômica que enterre de vez a CPMF e reduza drasticamente o déficit projetado.
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A ideia de Temer é levar a nova meta fiscal ao Congresso no seu primeiro dia como presidente da República. Será seu ato inaugural. Um ato de compromisso com o reequilíbrio das contas públicas e de afago aos contribuintes. "Li o plano e gostei. Zerar o déficit sem recorrer a aumento de impostos me agrada", diz Temer. "Eu preciso mudar a meta fiscal de 2016 até para não começar meu mandato cometendo pedaladas fiscais", acrescenta, referindo-se à acusação que embasou o impeachment contra Dilma.
Copiado http://veja.abril.com.br/n

Disputa entre PF e MP por delação pode ter raiz em mais um escândalo da Lava Jato

Disputa entre PF e MP por delação pode ter raiz em mais um escândalo da Lava Jato

Eu não estava entendendo nada desta “briga” do MP para ser o único a poder negociar delações premiadas, exposta ontem nos jornais por Rodrigo Janot, com fortes reações da PF. Mas que diabos, depois...

poza
Eu não estava entendendo nada desta “briga” do MP para ser o único a poder negociar delações premiadas, exposta ontem nos jornais por Rodrigo Janot, com fortes reações da PF.
Mas que diabos, depois de uma temporada de meia centena de delações premiadas, ao que parece sem conflito algum entre promotores e policiais, teria surgido um desaguizado desta natureza, com os dois se pegando para valer?
Pode ser que a resposta esteja na reportagem de Marcelo Auler informando que a “Força Tarefa da Lava Jato pode tornar-se alvo de delação premiada” de Meire Bonfim da Silva Poza, a ex-contadora de Alberto Youssef que praticamente trabalhou como “infiltrada” para a Polícia Federal, e que pensa em pedir segurança ao governo, para ela e a filhae até  em ingressar em um programa de proteção a testemunhas.
Meire deu “cobertura” com os documentos que forneceu para pelo menos uma “operação de busca e apreensão” destinada a simular o encontro casual de papéis que já eram do conhecimento da PF e derem cobertura de legalidade a ações da instituição e do MP. Narra Auler:
Com base nos diálogos travados entre a contadora e os operadores da Lava Jato, CartaCapital relacionou ainda como alvos da polícia federal do Paraná, sem autorização do STF, a então deputada Aline Corrêa, do PRB, e os senadores Cícero Lucena, do PSDB, e Gim Argello, do PTB. Argello acabou preso, no último dia 12 de abril, com um mandado de prisão expedido pelo ministro Teori Zavascki.
Pelo teor destas trocas de mensagens, não é difícil imaginar que Meire se sinta ameaçada e possa realmente querer proteção para si e para a filha. Todo este jogo é muito pesado. Ela já suspeita do incêndio que destruiu seu escritório. Por isso, aliás, há policiais sugerindo que ela faça a denúncia diretamente à Corregedoria, em Brasília, e grave tudo o que falar, para ter certeza que colocarão no papel. O que não parece mais restar dúvidas é que, como estamos afirmando há muito tempo, nos tribunais superiores a legalidade de, pelo menos, parte da Operação Lava Jato será questionada.
Só que, no dia 31 de março, o escritório de Meire Poza, no Itaim Bibi, em São Paulo, foi incendiato. E seus advogados passaram a considerar que a ex-contadora de Youssef pode estar em perigo pelo que tem a revelar.
Com todos os cuidados que se deve ter numa história que não envolve “santos”, que é baseada na “deduragem” e que é manipulada por evidentes cordéis políticos. é coisa gravíssima.
Leia toda a história deste imbróglio no detalhado trabalho de Marcelo Auler, em seu blog.
copiado  http://www.tijolaco.com.br/

Ciro Gomes: "Eduardo Cunha assume a Presidência da República em junho" Com impeachment, Temer vai abrir assembleia da ONU nos EUA (Pós Cunha o Tirica perfeito.)

  • Ciro: "Cunha assume Presidência da República em junho"

    Com impeachment, Temer abre assembleia da ONU
    (Pós Cunha cai será  o Tirica perfeito. Boa noite.)
  •  



    País

    Ciro Gomes: "Eduardo Cunha assume a Presidência da República em junho"

    Com impeachment, Temer vai abrir assembleia da ONU nos EUA

    Em palestra para estudantes da PUC-SP na noite desta quinta-feira (29), o ex-ministro Ciro Gomes lembrou que, em eventual afastamento de Dilma Rousseff, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), assumirá a Presidência da República em junho, já que Temer, que será presidente em exercício, viaja para a abertura da Assembleia-Geral da ONU, nos Estados Unidos.
    Dirigindo xingamentos contra Temer, Ciro disse que o vice não deixaria de viajar, porque é muito vaidoso. "E Michel Temer, em sua vaidade de safado, não vai deixar... vocês não deviam rir, não, isso é um salafrário dos grandes. Conspirador f*** da p***", afirmou o ex-ministro, sendo aplaudido pelos estudantes.
    Diante do cenário de destituição de Dilma, Ciro, que é pré-candidato do PDT ao Planalto em 2018, afirmou que "a esquerda deve ir para a oposição".
    "Nós vamos para a oposição. E a população agora vai sofrer o pão que o diabo amassou porque o consenso desse constitutivo da Dilma se dissolve no dia seguinte que ela perder o mandato. O eleitor frustrado do Aécio não se verá representado; quem está preocupado com a crise econômica, aperte o cinto que a coisa vai piorar muito e na direção do povo mais pobre do Brasil; e quem está preocupado com a decência do Brasil, durma com um barulho desse: o presidente da República que assume em junho é o Eduardo Cunha", lembrou.
    Na semana passada, o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zavascki, alertou que a Corte Suprema deve se posicionar sobre a possibilidade de Eduardo Cunha assumir a Presidência da República em eventual viagem de Temer. Juristas discutem se o peemedebista não estaria impossibilitado assumir a chefia do governo federal por ser réu no Supremo,
    >>Ciro Gomes: “Governo ruim passa ligeiro. Democracia, não”
    >>Ciro Gomes: convocar novas eleições é "contragolpe, uma marinice"
    >>Movimento oferece dinheiro por ataque e gravação de vídeo de Ciro Gomes
     copiado  http://www.jb.com.br/pais/n

João Doria comprou imóvel em Miami com offshore A compra ou abertura de uma offshore não é ilegal, desde que a empresa seja declarada à Federal no Brasil. Ao Estadão

João Doria comprou imóvel em Miami com offshore

 João Doria comprou imóvel em Miami com offshoreNome de candidato tucano está no Panama Papers

País

Panama Papers: João Doria usou offshore para comprar apartamento em Miami

Informação sobre pré-candidato tucano foi revelada pelo Estado de S.Paulo

Pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, o empresário João Doria Jr. comprou a offshore Pavilion Development Limited do escritório panamenho Mossack Fonseca e usou a empresa para adquirir um apartamento em Miami, nos Estados Unidos, em 1998, por US$ 231 mil, sem que a propriedade aparecesse em seu nome, de acordo com o jornal O Estado de S.Paulo deste sábado (30).Contratos, procurações e cópia de passaportes de Doria e sua mulher, junto a mensagens de e-mail referentes à compra da offshore constam dentre os 11,5 milhões de documentos dos Panama Papers, divulgados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ). A já provocou a queda do primeiro-ministro da Islândia e revelou esquemas de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio em dezenas de países.
O empresário João Doria é pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo
O empresário João Doria é pré-candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo
A compra ou abertura de uma offshore não é ilegal, desde que a empresa seja declarada à Federal no Brasil. Ao Estadão, o advogado de Doria, Nelson Wilians, mostrou a declaração de bens no Imposto de de 2016 na qual a Pavilion Development aparece declarada, mas não atendeu ao pedido para mostrar as declarações de IR de 1998, quando Doria comprou a offshore, e dos anos posteriores. Pela legislação brasileira, toda remessa ao exterior a partir de US$ 100 mil deve ser registrada no Banco Central.
O advogado alega, também, que Doria não fez remessas e que pagou a entrada de US$ 30 mil com uma permuta feita no Brasil, e o restante foi financiado em 30 anos nos EUA. O advogado diz que as parcelas do financiamento, de US$ 2.056 por mês, são pagas com rendimentos da locação do imóvel. De acordo com a reportagem, a diária de um apartamento no Mutiny On The Bay custa US$ 243. Para pagar a mensalidade, Doria precisaria alugar o apartamento por 9 dias ao mês, pelo menos.
Pelos registros da Mossack Fonseca, a Pavilion Development Limited continuava ativa até o ano passado.
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Plano de governo de Michel Temer prevê privatizações e concessões Documento prega transferência "para o setor privado de tudo o que for possível" Temer: "As tarefas difíceis eu entrego à fé do Eduardo Cunha" Collor apresenta a Michel Temer plano de “reconstrução nacional”





Plano de governo de Michel Temer prevê privatizações e concessões

Documento prega transferência "para o setor privado de tudo o que for possível"



Em documento que será apresentado como plano de governo de Michel Temer, em caso de afastamento da presidente Dilma Rousseff, o PMDB prega a transferência "para o setor privado (de) tudo o que for possível em matéria de infraestrutura", de acordo com informações obtidas pela Folha de S.Paulo.
O trecho sobre privatizações e aumento de concessões integra o capítulo "A Travessia Social" e trata da "regeneração do Estado". De acordo com o documento, o governo precisa estabelecer novo modelo de relações com o setor privado, modificando inclusive a atual lei de concessões.
"É necessário um novo começo nas relações do Estado com as empresas privadas que lhe prestam serviços e que são muito importantes para a economia do país", afirma o plano de Temer.

Plano Temer justifica privatizações a partir de "lições que estamos vivendo" em cenário atual
Plano Temer justifica privatizações a partir de "lições que estamos vivendo" em cenário atual
A partir das "lições que estamos vivendo", o plano Temer afirma que o cenário atual obriga uma "reengenharia das relações com o setor privado" com o objetivo de "reduzir ao máximo as margens para a transgressão e o ilícito".
A corrupção, que "parece ter se tornado endêmica" no país também é argumentado para a defesa das privatizações. Interlocutores de Temer já vinham afirmando que privatizações e concessões atingirão "tudo que for possível em matéria de infraestrutura".
>>Temer: "As tarefas difíceis eu entrego à fé do Eduardo Cunha"

Circula nas redes sociais um vídeo no qual o vice-presidente Michel Temer faz elogios ao presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Apesar de não ter a data, o discurso foi realizado em uma igreja durante campanha de apoio a Cunha:
"É absolutamente verdadeiro tudo aquilo que ele (Cunha) disse, e por isso que eu disse que as suas palavras são críveis, são acreditáveis. E eu tenho em Eduardo Cunha um auxílio extraordinário na Câmara Federal (...), ninguém desconhece as suas qualidades. Se você quiser dar uma tarefa das mais complicadas para o deputado Eduardo Cunha, ele as simplifica (...) Então, as tarefas difíceis eu entrego, como entregava, ao deputado Eduardo Cunha", afirma Temer.
>>Collor apresenta a Michel Temer plano de “reconstrução nacional”

A convite de Temer, líderes do PSDB no Senado também estiveram no gabinete


Agência Brasil

Liderando um grupo de dez senadores, o ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) apresentou nesta terça-feira (26) ao vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), uma proposta de “reconstrução nacional”. Único presidente cassado depois da redemocratização, Collor disse que o plano foi elaborado por senadores do PTB, PSC, PRB, PTC e PR.
“Pedimos a audiência para apresentar a ele [Temer], como já apresentamos ao Senado, à sociedade, e também ao Palácio do Planalto, um programa fruto de estudos realizados pelo próprio bloco de reconstrução nacional. Uma série de observações que entendemos importantes para que, em sendo seguidas, possam retirar o país da crise”, disse Collor.

Único presidente cassado depois da redemocratização não quis falar sobre processo contra Dilma
Único presidente cassado depois da redemocratização não quis falar sobre processo contra Dilma
O ex-presidente não quis comentar o processo de impeachment de Dilma Rousseff, em análise no Senado.
Tucanos
A convite de Temer, os líderes do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), e na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), também estiveram na noite desta terça-feira no gabinete da Vice-Presidência para tratar da transição de governo caso o Senado decida afastar Dilma do cargo.
Em tom cauteloso, Cunha Lima condicionou o apoio da legenda a um eventual governo Temer à assinatura de “compromissos programáticos” e a uma mudança na forma da condução do país e da construção da coalização política.
“Esse relacionamento institucional que o PSDB deseja é que o PMDB não faça conosco o que o PT fez com eles, de dividir o partido e não ter propostas para o Brasil. É muito simples. Temos propostas. O partido tem uma estrutura orgânica, uma direção, uma executiva e a conversa deve respeitar essa institucionalidade”, disse o senador tucano antes da reunião com o vice-presidente.
Segundo Cunha Lima, o apoio do PSDB a Temer pode se dar, inclusive, sem a distribuição de cargos. “Com ou sem cargos. O importante agora é o compromisso com o país e com esses pontos que julgamos importantes para tirar o país da crise.”
O documento com os compromissos, que os tucanos pretendem apresentar na próxima terça-feira (3), deve exigir do futuro governo a garantia de manutenção das investigações da Operação Lava Jato e mudanças conjunturais na economia.
“Apoio integral à Operação Lava Jato, que tem que prosseguir com o governo dando toda a atenção, o combate à corrupção, à roubalheira e diria, como grande ponto, a reconstrução da economia. Aprovamos a admissibilidade do impeachment na Câmara por conta da presidente ter cometido crime de responsabilidade, mas também na expectativa de o país ver sua economia reconstruída”, disse Imbassahy.
Segundo Cunha Lima, o país precisa reduzir o tamanho do Estado e equilibrar as contas públicas, além de medidas para aumentar a produtividade da economia nacional. O tucano também defendeu privatizações e mais concessões ao setor privado.
“O Brasil precisa se tornar um país moderno e competitivo globalmente para que através da expansão do nosso mercado externo, com exportações e conquistas de mercados, tenhamos uma parte de saída para essa crise. Que passa por concessões, privatizações, para que possamos atrair investimentos”, listou, na saída da reunião com Temer.
Reuniões
Além dos parlamentares do PSDB, Temer também recebeu nesta terça-feira lideranças do PR, PTB, PSC, Solidariedade e PMDB. Para o líder do PSC na Câmara, deputado André Moura (SE), o vice deve buscar um governo de “reconstrução” e “conciliação nacional”.
“Um governo, acima de tudo, de todos os partidos que estiveram no processo de impeachment. Foram 367 deputados [que votaram pela admissibilidade da denúncia contra Dilma] e espero que tenhamos uma vitória grande no Senado para que ele [Temer] possa conduzir os destinos do nosso país, fazendo um governo de coalização, união, que é a única maneira que temos para tirar o país da crise.”
Para o líder do PTB na Câmara e relator do processo de impeachment na Casa, deputado Jovair Arantes (GO), Temer já tem que tratar da formação do futuro governo. “Ele tem que estar preocupado porque as coisas estão acontecendo. O Senado, certamente, poderá aprovar o impedimento e ele tem que se preocupar. Agora é contagem regressiva.”
Tags: Corrupção, crime de responsabilidade, golpe, impeachment, investigados, oposição, PMDB, PT, senad
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Aliados de Cunha são investigados sob acusação de achacar empresa Tropa de choque do presidente da Câmara foi incluída em um inquérito aberto pelo Supremo

Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados – Pedro Ladeira/Folhapress

Aliados de Cunha são investigados sob acusação de achacar empresa


Tropa de choque do presidente da Câmara foi incluída em um inquérito aberto pelo Supremo


Pedro Ladeira/Folhapress
GALERIA DA SEMANA - ABRIL 03 - DOMINGO, 17.abr/2016 - Brasília - O presidente da câmara dep. Eduardo Cunha (PMDB-RJ) preside a sessão
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados


Um grupo de nove deputados e ex-deputados aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), tornou-se formalmente investigado na Lava Jato sob suspeita de atuar em conjunto para achacar o grupo Schahin.
A tropa de choque do peemedebista foi incluída como investigada junto a ele no último inquérito aberto pelo STF contra Cunha, na semana passada, que é sigiloso.
O objeto são os crimes de corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro. Dentre eles está André Moura (PSC-SE), um dos seus principais aliados.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, suspeita que os parlamentares apresentaram requerimentos e atuaram na Câmara para pressionar o grupo Schahin, por causa de uma disputa com o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro, que é próximo a Cunha. Funaro também é investigado.
Dos nove alvos do inquérito, quatro atualmente exercem mandato: Moura, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Altineu Côrtes (PMDB-RJ) e Manoel Júnior (PMDB-PB).
Outros cinco não estão mais na Câmara: Alexandre Santos (PMDB-RJ), Carlos Willian (PTC-MG), João Magalhães (PMDB-MG), Nelson Bornier (PMDB-RJ) e Solange Almeida (PMDB-RJ).
A maior parte das provas apontadas no pedido de abertura de inquérito já havia sido tornada pública por Janot em dois documentos anteriores: o pedido de afastamento de Cunha da Presidência da Câmara e a ação cautelar de busca e apreensão contra Cunha e aliados.
Janot volta a citar nesse novo inquérito o caso de uma hidrelétrica em Rondônia que gerou a disputa entre Funaro e a Schahin.
A Schahin foi contratada pela Cebel (Centrais Elétricas Belém) para tocar a obra da hidrelétrica, mas uma barragem rompeu quando estava próxima da finalização. Funaro representa a Cebel em um procedimento arbitral no qual cobra prejuízos de cerca de R$ 1 bilhão da Schahin.
Segundo Janot, depois desse caso, aliados de Cunha passaram a frequentemente apresentar requerimentos de convocação e solicitação de documentos contra a Schahin, com o objetivo de pressionar a empresa pelo pagamento do prejuízo.
Um deles, por exemplo, foi um pedido de convocação do presidente da Schahin Engenharia, Milton Schahin, para uma das comissões da Câmara. O requerimento foi feito em 2009 pela então deputada Solange Almeida, que já se tornou ré junto a Cunha em uma ação penal da Lava Jato no Supremo por ter pedido documentos na Câmara que, segundo as investigações, eram para pressionar um lobista a pagar propina.
A PGR também cita a convocação dos dirigentes da Schahin pela CPI da Petrobras no ano passado, por requerimento do deputado Arnaldo Faria de Sá. Janot diz que eles foram "humilhados" pelos deputados. "Dentre os parlamentares mais agressivos estavam André Moura e Altineu", escreveu Janot.
A PGR contabilizou mais de 30 requerimentos apresentados por esses parlamentares que miravam a Schahin, pedindo contratos com a Petrobras, operações de câmbio, sinistros pagos por seguradoras, auditorias de órgãos de controle e convocações para depoimentos.
Além desse inquérito, Cunha é alvo de outros dois e também de duas denúncias. Em uma destas, virou réu.
OUTRO LADO
Os deputados e ex-deputados dizem que a Schahin foi investigada por seu envolvimento com irregularidades e negam terem agido em conjunto com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Cunha informou que os advogados ainda analisam o novo inquérito, mas que "identificou várias
descrições fantasiosas". O peemedebista tem negado envolvimento com irregularidades.
Altineu Côrtes (PMDB-RJ) diz que é adversário político de Cunha, que disputou a prefeitura de Itaboraí (RJ) contra o candidato dele e que fez críticas aos Schahin na CPI porque um deles foi "desrespeitoso" aos deputados.
O deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) disse que "não tinha nenhuma pretensão de pressionar a Schahin" e que os requerimentos foram apresentados a partir de notícias sobre irregularidades.
O ex-deputado João Magalhães (PMDB-MG) disse que seus requerimentos tinham "fundamento em graves crimes cometidos pelo grupo".
A defesa da ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) informou que ainda vai pedir acesso aos autos e que não há crime nos requerimentos.
O ex-deputado Carlos Willian (PTC-MG) disse que nunca tratou com Cunha dos requerimentos e que não entende por que será investigado.
A defesa de Funaro disse ao Supremo que "jamais" teria influência sobre Cunha e que a Schahin teve irregularidades comprovadas na Lava Jato. Os demais investigados não foram localizados.
 copiado http://www1.folha.uol.com.br/poder/



Temer se irrita com articulação para encurtar o recesso parlamentar

Temer se irrita com articulação para encurtar o recesso parlamentar

Temer se irrita com articulação para encurtar o recesso parlamentar



A articulação por parte de peemedebistas para encurtar o recesso parlamentar em julho irritou o vice-presidente Michel Temer, que não deu aval para que seus aliados ponham o plano em prática.
"Ninguém falou desse assunto comigo. O Henrique Meirelles me disse ontem que tem gente falando demais, e ele tem razão", reclamou o vice-presidente com um interlocutor próximo.
Parte dos peemedebistas discute encurtar o período de descanso do Congresso para acelerar o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e, assim, aproveitar os primeiros 60 dias do eventual governo para aprovar medidas econômicas. A articulação foi publicada pelo jornal "O Estado de S.Paulo" neste sábado (30).
O receio de aliados do vice-presidente é que, diante da ameaça de um recesso branco a partir de agosto, por conta das eleições municipais, a nova gestão enfrente dificuldades para garantir quórum, sobretudo na Câmara.
Temer não gostou do fato de seus correligionários elaborarem o plano sem seu consenso, e, sobretudo, exporem a ideia como medida para agilizar o afastamento de Dilma.
Nas palavras de um amigo do peemedebista, porém, é necessário "liquidar o processo o mais rápido possível" para que o novo governo tenha tempo suficiente para tentar estabilizar a economia ainda neste ano.
A avaliação é que Temer precisará apresentar como cartão de visitas mudanças efetivas e uma gestão superior à da petista. Além disso, terá de aproveitar uma espécie de "lua de mel" com o Congresso.
Nos cálculos do grupo do peemedebista, nos primeiros dois meses, será possível contar com uma base aliada de cerca de 400 deputados federais e 56 senadores, tropa que poderá ser reduzida caso o governo não consiga estabilizar a economia.
JUSTIÇA
Com a dificuldade de encontrar nomes para assumir o Ministério da Justiça, após a desistência de nomear o advogado Antônio Carlos Mariz, o vice-presidente passou a considerar o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, como uma alternativa viável. Moraes já foi cotado para assumir a AGU (Advocacia-Geral da União).
O desejo de Temer era ter na chefia da pasta o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Ayres Britto, mas o jurista não demonstrou disposição em assumir o posto.
Segundo um aliado do peemedebista, Moraes é um "candidato natural" ao posto e conta cada dia mais com a preferência do vice-presidente.
copiado http://www1.folha.uol.com.br/poder/


Propostas de Temer incluem corte de ministérios e bônus a professores; ice quer trocar nome da CGU Temer tenta acelerar impeachment veja

Ueslei Marcelino-22.abr.2016/Reuters

  • Vice quer trocar nome da CGU
  • Temer tenta acelerar impeachment

    Propostas de Temer incluem corte de ministérios e bônus a professores; veja

    Dois programas lançados pelo PMDB deram as bases para propostas do vice-presidente Michel Temer para seu eventual governo.
    Caso a maioria dos senadores aprove a instauração do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, a presidente é afastada temporariamente por 180 dias. A votação está prevista para 6 de maio.
    Lançado em novembro, o plano do PMDB intitulado "Ponte para o Futuro" prega austeridade fiscal para salvar as contas públicas e recuperar o crescimento. A elaboração do documento teve participação dos senadores José Serra (PSDB-SP) e Romero Jucá (PMDB-RR), do economista Samuel Pessôa e do ex-ministro Roberto Brant.
    Serra e Jucá são cotados por Temer para assumirem os ministérios das Relações Exteriores e do Planejamento, respectivamente.
    Neste mês, o programa foi completado com o documento "Travessia Social", que traz propostas sociais. O texto foi formulado pela Fundação Ulysses Guimarães com colaboração de Serra e do economista Ricardo Paes de Barros.
    Veja as principais propostas de um eventual governo Temer.
    *
    ECONOMIA
    Redução de ministérios
    Temer previa reduzir as atuais pastas para 20 ou 22, mas número já está em 26, unindo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ao Planejamento, por exemplo
    Dificuldade: Impacto em gastos é pequeno e há pressões para acomodar aliados
    Corte de gastos
    Fixar um teto para gastos e passar um pente-fino em programas sociais, como Minha Casa, Minha Vida e Bolsa Família, e em aluguéis, fornecedores e pessoal
    Dificuldade: Cerca de 90% das despesas do governo são obrigatórias
    Aumento de impostos
    Temer diz não ser a favor de aumento de impostos, mas auxiliares já admitem a criação de um novo tributo. A ideia só seria veiculada depois que o governo cortasse gastos
    Dificuldade: É possível que apenas redução de gastos não resolva o problema fiscal do país, que terá deficit de 2% do PIB neste ano
    Privatização
    "Tudo que for possível em matéria de infraestrutura" seria privatizado e haveria programa de concessões. Relação com o setor privado seria redefinido para evitar corrupção, inclusive mudando a lei de licitações
    Dificuldade: Resistência de movimentos de esquerda e escassez de capital para investimento
    Reformas
    Reforma previdenciária e trabalhista, com fixação de idade mínima para aposentadoria e desvinculação de benefícios, como aposentadoria, ao salário mínimo
    Dificuldade: Propostas impopulares com resistência de centrais sindicais
    Desvinculação
    Acabar com o percentual mínimo de gastos em saúde e educação
    Dificuldade: Pressão desses setores e risco de queda do investimento
    ÁREA SOCIAL
    Educação
    Maior presença do governo federal no ensino básico e reforma no ensino médio (com ensino profissionalizante)
    Dificuldade: Não está clara a participação do governo, já que o ensino básico é responsabilidade de Estados e municípios
    Meritocracia
    Pagamento de bônus a professores que melhorarem sua qualificação e o desempenho de alunos
    Dificuldade: Especialistas dizem que não é comprovado vínculo entre bônus e melhora do ensino; sindicatos pedem mais investimento no geral
    Operação Lava Jato
    Apoio à continuidade das investigações e à aprovação das "dez medidas contra a corrupção" elencadas por procuradores da Lava Jato
    Dificuldade: Aliados implicados no esquema poderiam gerar um estímulo a uma espécie de acordo de salvação
    Fim da reeleição
    Apoio ao fim da reeleição; objetivo é atrair apoio do PSDB
    Dificuldade: Proposta depende de aprovação de emenda constitucional
    copiado http://www1.folha.uol.com.br/poder/

Manifestantes fazem ato contra Cunha no Rio Os organizadores destacavam que o deputado é réu em processos por crimes financeiros no Supremo

Protesto

Manifestantes fazem ato contra Cunha no Rio

MARIA DURÃO
Os organizadores destacavam que o deputado é réu em processos por crimes financeiros no SupremoLeia Mais:http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,manifestantes-fazem-protesto-contra-cunha-no-rio,10000048313
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Manifestantes fazem protesto contra Cunha no Rio

- Atualizado: 30 Abril 2016 | 19h 26

Os organizadores destacavam que o deputado é réu em processos por crimes financeiros no Supremo

RIO – Um pequeno grupo de manifestantes se reuniu na tarde deste sábado no calçadão da praia de Copacabana, zona sul do Rio, para pedir a queda do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB). Apesar da chuva, eles simularam uma votação popular para a abertura do impeachment na Câmara dos Deputados contra a presidente Dilma Rousseff, mas nesse caso justificando seu voto a favor da cassação do parlamentar.
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Localizados na orla do Posto 5, os manifestantes levaram faixas com os dizeres “Fora Cunha” e “Cunha:achacador do Brasil”. Na convocação para o evento, que se diz apartidário, os organizadores destacavam que o deputado é réu em processos por crimes financeiros no Supremo Tribunal Federal (STF), foi citado em delações e está sob investigação em várias frentes, além de ter contas secretas no exterior. “Uma pessoa nessas condições jamais deveria presidir a câmara de deputados. O cargo é muito sério para ser tocado por alguém assim”, dizia a página do evento “Fora Cunha!!!”.
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Por que caiu o “ministro da aposentadoria só aos 65 anos” de Temer?

Por que caiu o “ministro da aposentadoria só aos 65 anos” de Temer?

Caiu hoje o segundo ex-futuro-ministro de Michel Temer. Roberto Brant, ministro da Previdência de Fernando Henrique Cardoso e que faria bis no cargo no governo golpista. E porque caiu? Simplesmente porque disse o mesmo...
brant
Caiu hoje o segundo ex-futuro-ministro de Michel Temer.
Roberto Brant, ministro da Previdência de Fernando Henrique Cardoso e que faria bis no cargo no governo golpista.
E porque caiu?
Simplesmente porque disse o mesmo que Temer já havia escrito meses atrás: que seria  estabelecida a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria (tanto para homens quanto para mulheres) e que seriam retiradas, para todas as faixas, as indexações dos reajustes dos proventos.
Mas então o que fez de errado Brant para virar uma espécie de Viúva Porcina ao contrário – o que não foi nem será, sem nunca ter sido?
Uma coisa simples: falou.
Não é para falar. Não é para as pessoas simples entenderem, não é para o povo compreender.
O documento de Temer se destinava apenas aos empresários, ao mundo das finanças, aos que acham que o único bom destino do dinheiro do Estado é o pagamento de juros aos rentistas. Tudo o mais é déficit.
E Brandt falou.
Como, antes dele, Mariz de Oliveira falou que a Lava jato era arbitrária.
Tanto Brant quanto Mariz, claro, conversaram com Temer, cada um sobre um assunto.
Nada disseram que não correspondesse ao pensamento do chefe.
E só quem tem autorização para fazer isso são Moreira Franco e Eliseu Padilha que, ministros ou não, são os cúmplices de Temer nesta empreitada e tão cínicos quanto ele.
O mal deve ser feito de uma só vez e haverá uma avalanche de medidas impopulares despejada sobre o Congresso nos primeiros dias da usurpação, enquanto  houver cargos para serem distribuídos e ainda se puder contar com o controle de Eduardo Cunha sobre as bancadas.
Cunha também se servirá disso para amarrar os compromissos de Temer.
“Nem pensar em jogar-me às feras, se quiser aprovar suas propostas.”
Viveremos tempos terríveis, mas esclarecedores.
Como disse um amigo, hoje, este é um país que se partiu.
Embora eu ache que ele sempre o esteve e Lula fez, por algum tempo, a mágica de fazê-lo sentir um só, com a força que isso despertou.
Uma pena que nossa elite não queira que seja assim e que tenhamos de pagar o preço do conflito.
 
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Mauricio, o brasileiro do NYT e vencedor do Pulitzer confirma a serena coragem dos fotógrafos


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Mauricio, o brasileiro do NYT e vencedor do Pulitzer confirma a serena coragem dos fotógrafos

Quarenta anos de convívio com fotojornalistas ensinaram-me uma coisa que é regra – com honrosas e queridas exceções – entre seus melhores. São discretos e corajosos. Quando a multidão core numa direção, ele corre...
mauricio
Quarenta anos de convívio com fotojornalistas ensinaram-me uma coisa que é regra – com honrosas e queridas exceções – entre seus melhores. São discretos e corajosos.
Quando a multidão core numa direção, ele corre na oposta, muito mais veloz que o repórter.
Não tem tempo de olhar pra si, seu olho está nos fatos e pessoas.
Devo muito, no início da carreira, a alguns deles, a começar pelo doce Alberto Jacob, que embora já tivesse uma penca de filhos, ainda “adotava” jovens focas como eu.
Mauricio Lima, fotógrafo do The New York Times, vencedor – junto com seus colegas Sergey Ponomarev, Tyler Hicks e Daniel Etter – do Pulitzer, o mais importante prêmio mundial do jornalismo só confirmou essa impressão.
No que poderia ser um momento seu de consagração pessoal e profissional seu olhar estava nas pessoas, no seu povo, no direito à liberdade.
Não foi preciso dizer muito:
“”Considero muito importante falar algumas palavras para vocês. Sou do Brasil e tenho certeza que vocês devem saber o que está acontecendo lá nesse momento. Gostaria de expressar meu apoio a liberdade de imprensa e a Democracia, que é exatamente o que não está acontecendo no Brasil nesse momento. Sou contra o golpe”.
E como sabe – como sabe – a importância da imagem, levantou, por instantes, um pequeno cartaz.
A grande imprensa brasileira ignorou seu gesto.
Nós, jornalistas, não. Aplaudimos os dois: caráter e profissional.
Veja o vídeo da premiação de Maurício e uma pequena entrevista sua, cortesia da Mídia Ninja, que dá um show de reportagem a jornais TV acomodados e autocensurado.
E, clicando aqui, veja – com qualidade muito maior que a do vídeo – seu maravilhoso trabalho sobre o drama dos refugiados, que lhes valeu a premiação.

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Delação de Fábio Cleto põe em marcha a operação “Lava Cunha”

cunhacleto 

Delação de Fábio Cleto põe em marcha a operação “Lava

Cunha”

A delação premiada do ex-vice-presidente de Loterias e FGTS da Caixa, Fábio Cleto, de que patrocinou operações que rendiam propinas a Eduardo Cunha não é nenhuma novidade para quem já viveu em Brasília. Todo mundo sabia...

cunhacleto
A delação premiada do ex-vice-presidente de Loterias e FGTS da Caixa, Fábio Cleto, de que patrocinou operações que rendiam propinas a Eduardo Cunha não é nenhuma novidade para quem já viveu em Brasília.
Todo mundo sabia mas, é óbvio, sem mecanismos de investigação, não podia provar.
A única coisa duvidosa é que tenham sido “apenas” R$ 52 milhões. É mais, muito mais e tem-se que apurar as ligações entre Cunha, Cleto e vários fundos de investimento e distribuidoras de valores. Sempre foi o modus operandi predileto de Eduardo Cunha.
Conheço, superficialmente, Cleto. É pessoa cortês, recolhida e de boas maneiras. O oposto do estilo “gangster” de Cunha. Fala pouco “resolve” muito.
Antes dele ocupar o cargo, indicado por Cunha, quem exercia a função – que torna seu ocupante um dos que define (duplamente, pela Caixa e pelo FGTS) a aprovação de empréstimos, era nada mais, nada menos que Wellington Moreira Franco, indicado por Michel Temer.
Como o mundo é pequeno, não?
Será que Cleto, na delação, será perguntado sobre os “esqueletos” que encontrou da gestão anterior? Ou será adotado o “padrão Lava Jato” de que isso não vem ao caso?
O que fica evidente é que começou a operação”Lava Cunha”, destinada a defenestrar o agora dispensável presidente da Câmara, concluído o serviço sujo de iniciar a aprovar a instalação do processo de impeachment.
O plano é perfeito, exceto, talvez, porque talvez não tenham combinado com Cunha, que tem um arsenal de segredos e revelações pronto a ser usado contra quem queira fazê-lo descartável.
Vamos ter uma bela briga de quadrilhas para apreciar.
E os netinhos dos ministros do Supremo não aumentando a conta da cara de tacho que vão fazer, daqui a pouco, quando os netinhos perguntaresm: mas vovô, como é que você deixaram um bandido destes depor uma presidente?
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Dilma à CNN: não deixaram Lula ser ministro para eu não me fortalecer veja video

Dilma à CNN: não deixaram Lula ser ministro para eu não me fortalecer veja video



Na entrevista dada à repórter da CNN Christiane Amanpour, correspondente-chefe da TV CNN para assuntos internacionais, o mais importante, na minha opinião, é que a Presidente pode, pela primeira vez, falar o que significou a inexplicável demora do STF em examinar a igualmente inexplicável decisão de Gilmar Mendes de impedir a posso de Lula na Casa Civil.
Ela disse que “a ajuda do ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil teria sido fundamental para evitar a abertura do processo de impedimento”. Segundo a presidenta, seus adversários “fizeram de tudo para evitar a posse do ex-presidente com alegações absurdas, como por exemplo dizer que seu objetivo era apenas o de dar foro privilegiado” a seu antecessor.
“Então essa história era, não era bem assim, era para impedir, por que a vinda do Lula me ajudaria. O Lula é uma pessoa com experiência, ele durante oito anos foi presidente da República. Ele como ministro-chefe da Casa Civil me ajudaria e muito no Brasil. Ele conhece totalmente o Brasil, por que não deixaram? Não deixaram porque sabem que ele nos fortaleceria.Veja você que o próprio Supremo recentemente julgou uma parte dessa questão e deu fórum privilegiado para o Lula. Nem por isso eles aprovaram a entrada dele na Casa Civil”.
Dilma disse também que não teve”um minuto de paz” nos últimos 15 meses, desde que se reelegeu, e passou a enfrentar dificuldades políticas no Congresso. Segundo a presidenta, todas as medidas enviadas à Câmara para enfrentar as dificuldades econômicas foram torpedeadas pela Casa e por seu presidente.
Assista abaixo um pequeno trecho sem a tradução em inglês que consegui obter e, mais abaixo e em dois blocos, os 18 minutos da entrevista, com as respostas de Dilma cobertas pela tradução em inglês.

Na entrevista dada à repórter da CNN Christiane Amanpour, correspondente-chefe da TV CNN para assuntos internacionais, o mais importante, na minha opinião, é que a Presidente pode, pela primeira vez, falar o que significou..


Dilma à CNN: não deixaram Lula ser ministro para eu não me fortalecer veja video

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Cunha faz o que quer com o lixo parlamentar do Brasil O desabafo de Jô Soares contra a intolerância fascista a Zé de Abreu e Chico Buarque. Veja


Cunha faz o que quer com o lixo parlamentar do Brasil

Enquanto suas excelências, os ministros do stf (tudo assim, em minúsculas mesmo) repousam suas togas sobre o pedido de afastamento de Eduardo Cunha, ele segue aproveitando seu reinado. Como de outras vezes, mesmo quando...


cunhaochefe
Enquanto suas excelências, os ministros do stf (tudo assim, em minúsculas mesmo) repousam suas togas sobre o pedido de afastamento de Eduardo Cunha, ele segue aproveitando seu reinado.
Como de outras vezes, mesmo quando acontece a “raridade” de ele perder uma votação, a solução é simples: vota-se de novo e ele ganha.
Foi assim, ontem, na criação da Comissão de “Bela, Recatada e  Do lar”, digo, da Comissão das Mulheres na Câmara dos Deputados.
Qual é a ideia dos “meninos do Cunha”? Fazer uma comissão, aproveitando sua maioria, bem conservadora, onde todo assunto que possa ter relação com as mulheres morra logo de saída, evitando que alguma “travessura” possa ser aprovada em outras comissões.
A sessão teve direito a pérolas como a do tal deputado Flavinho (quem quiser conhecer sua atividade parlamentar veja sua atuação dentro da Câmara) que reagiu à insuspeita de esquerdismo Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, que reclamou da “igrejização” do parlamento:
— As entidades religiosas são as que mais apoiam idosos, mulheres, aidéticos. As mulheres de verdade, que estão lá fora, não querem empoderamento. Querem é ser amadas.
Acho que vou ser forçado a usar toda hora, como um bordão, a frase do Eduardo Cunha: que Deus tenha misericórdia desta nação.

O desabafo de Jô Soares contra a intolerância fascista a Zé de Abreu e Chico Buarque. Veja

joabreu
Ontem à noite, em seu programa, Jô Soares tomou a palavra, emocionado, para defender o ator Zé de Abreu e o compositor Chico Buarque de Hollanda das provocações que eles – e muitos outros, inclusive o próprio Jô, que teve a rua em frente a seu apartamento pichada com ameaças de morte – têm sofrido nas ruas por parte das hordas fascistas que foram despertadas neste país.
“Esse episódio que aconteceu com o José de Abreu é constrangedor. Um cidadão não pode sair com sua mulher para jantar que é obrigado a ouvir insultos terríveis. Disseram horrores sobre a mulher dele. A reação dele foi levantar e dar uma cusparada no casal, que também é uma reação movida por um ‘não aguentar mais’.
“O Chico Buarque não pode sair de casa sem ser agredido ou ofendido. O Chico é um patrimônio deste país. Eu fico comovido e com vergonha. Feliz o país que tem um Chico Buarque. Um cara que deveria ser reverenciado, mas ao invés disso sai de casa com os amigos e é agredido de uma forma mesquinha”.
Obtive um trecho de sua fala e o reproduzo abaixo.

O desabafo de Jô Soares contra a intolerância fascista a Zé de Abreu e Chico Buarque. Veja aqui

Ontem à noite, em seu programa, Jô Soares tomou a palavra, emocionado, para defender o ator Zé de Abreu e o compositor Chico Buarque de Hollanda das provocações que eles – e muitos outros,...

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Mário Magalhães: eleitor bom, para Temer, é Cunha, Bolsonaro, Paulinho. Feliciano.. Temer, o retrocesso e sua inviabilidade

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Mário Magalhães: eleitor bom, para Temer, é Cunha, Bolsonaro, Paulinho. Feliciano..

Hoje, no blog de Mário Magalhães, no UOL, um retrato cruel da acusação de Temer de que novas eleições seriam golpe, o que se discutiu aqui, ontem. Reproduzo o texto “matador”: quer dizer que...


temergolpista
Hoje, no blog de Mário Magalhães, no UOL, um retrato cruel da acusação de Temer de que novas eleições seriam golpe, o que se discutiu aqui, ontem.
Reproduzo o texto “matador”: quer dizer que eleitores legítimos são o Paulinho da Força, Cunha, Bolsonaro e aqueles que votaram “sim, por Deus e meus filhinhos”?

Questões médicas: alergia ao voto
popular inferniza vida de Michel Temer

Michel Temer disse que antecipar as próximas eleições presidenciais seria golpe.

O missivista conspira para depor Dilma Rousseff _que não cometeu crime_, rasgando 54.501.118 sufrágios (ela os recebeu para presidente; ele, para vice, o que não significa a mesma coisa).
O vice com ambição de trocar o Jaburu pelo Alvorada amarga hoje 2% de intenção de voto para presidente, de acordo com o Datafolha.
Todas as informações acima se vinculam à inegável alergia ao voto popular manifestada por Temer.
Ele jura não considerar golpe a derrubada da governante eleita soberanamente pelos cidadãos e que nada fez de errado para legitimar o impeachment.
Mas foge das urnas como um alérgico a camarão diante de prato de frutos do mar.
Quer apagar os votos de 2014. Isso sim é golpe.
E não quer que os eleitores se pronunciem, em 2016.
Só assim o candidato 2% teria possibilidade de ocupar o cargo para o qual não foi escolhido pelos brasileiros, cuja voz Temer quer calar (ao menos nas urnas). Outro golpe.
Eleitores legítimos, para ele, só Eduardo Cunha, Jair Bolsonaro, Paulinho da Força, Marco Feliciano e companhia.
A alergia de Temer ao voto popular é grave. Deve ser um inferno conviver com tal patologia.

Temer, o retrocesso e sua inviabilidade

  Não é preciso coisa alguma, exceto não estar obturado pelo fanatismo  – e como há gente assim, hoje – para perceber que o Brasil está na iminência de uma caminhada para o passado...



apocatemer1
Não é preciso coisa alguma, exceto não estar obturado pelo fanatismo  – e como há gente assim, hoje – para perceber que o Brasil está na iminência de uma caminhada para o passado que não tem como ser bem-sucedida.
Mais cedo, escrevi sobre a imoral intenção de tirar de 40 milhões de pessoas o miserável auxílio que lhes representa o Bolsa Família.
É algo que só um cidadão imbecilizado pela vida de classe média pode deixar de compreender o que representa nos miseráveis grotões e periferias deste país.
Áreas que, nestas cabeças, devem ser esquecidas, as primeiras, e tratadas a pau e polícia as segundas.
Mas a barbárie não vai ficar só lá, naqueles que nunca “vieram ao caso” neste país.
Vai chegar a eles, também, pela aposentadoria.
Pela violência, que responde imediatamente ao abandono (Temer, neste campo, tem um especialista a seu lado, Moreira Franco, o que havia prometido acabar com a violência no Rio em seis meses).
Vai chegar pelo salário e pela legislação trabalhista, pelo arrocho ao funcionalismo, por tudo o que se acabou por ver depois que acabou a farsa do real igual ao dólar de FHC.
Vai olhar feio para eles, pelos porteiros e domésticas, que vão começar a sentir na pele que as histórias que ouviam na TV e no rádio não eram bem como lhes contavam.
Vai chegar pelo mundo, que nos olha com espanto, querendo saber como é que um ladrão público comanda um golpe de Estado.
Vai escandaliza-los com a nudez de sua mediocridade, como fez no dia da votação na Câmara.
Vai surpreendê-los com sua voracidade, quando entregarem o pré-sal e abolirem – já deram ontem o primeiro passo, viu D. Marina? – os já miúdos cuidados com o meio-ambiente.
E vai, sobretudo, atazaná-los com o clima de guerra e radicalização que já tomou e ainda vai se ampliar neste país, porque estes retrocessos não se farão sem conflitos.
1964, mesmo no mundo da Guerra Fria, onde golpes eram internacionalmente aceitos desde que fossem “contra a ameaça soviética” só foi possível com força militar repressiva.
Hoje, esta força não pode existir, não num país desta envergadura, que não é um Sudão ou uma Somália.
Esta caminhada para o passado é, portanto, impossível e vai esmagar quem a tentar, ainda que com o apoio ostensivo da mídia e o previsível avanço policial sobre Lula, caminho fácil para um judiciário covarde, que terá de poupar Cunha et caterva…
Mas eles têm de fazê-la, porque é da sua natureza e a matilha da extrema direita o exige. Seria bom, como a Cunha, descartá-la, mas é impossível.
Em nada, já se viu, guardam a prudência de um governo que assumiria em condições precárias, sem voto.
Não, cuidam de tudo como um assalto ao poder, uma reversão completa dos rumos escolhidos eleitoralmente – como, em parte, fez Dilma, com os resultados que se viu – e anunciam pouco menos que uma “revolução” de direita, com a hegemonia que nem mesmo se tivessem vencido uma eleição teriam.
O Brasil, que nunca foi o céu, vai virar um inferno. As instituições preferiram o caminho da autodestruição, da perda do avanço civilizatório.
Entregaram o nosso país a uma aventura.
E a uma desventura, que a todos nós custará caríssimo.
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Governo do RN confirma pagamento de abril para os dias 6, 9 e 10 de maio Calendário de pagamento foi divulgado nesta quinta-feira (28). Últimos a receber serão os servidores da Administração Indireta.

Governo do RN paga salários dias 6, 9 e 10 de maio
Calendário de pagamento dos vencimentos de abril foi divulgado nesta quinta-feira (28).
28/04/2016 17h30 - Atualizado em 28/04/2016 17h30

Governo do RN confirma pagamento de abril para os dias 6, 9 e 10 de maio

Calendário de pagamento foi divulgado nesta quinta-feira (28).
Últimos a receber serão os servidores da Administração Indireta.

Do G1 RN

O Governo do Rio Grande do Norte divulgou nesta quinta-feira (28) o calendário de pagamento do mês de abril dos servidores do estado. Os pagamentos começam a ser efetuados na próxima sexta-feira (6) e terminam na terça-feira, dia 10 de maio.
Na próxima sexta-feira (6) serão pagos os vencimentos de todos os aposentados, pensionistas, além dos servidores da Saúde, Educação, Justiça e Cidadania e Segurança (polícias militar e civil, Itep e Corpo de Bombeiros). Os funcionários dessas áreas somados aos aposentados e pensionistas correspondem a 92.384 servidores ou 93% da folha de pessoal do Estado.

Na segunda-feira (9) serão depositados os salários dos funcionários das pastas de Administração; Gabinete Civil; Consultoria; Procuradoria; Comunicação; Controladoria; Vice-governadoria; Planejamento; Tributação; Agricultura e Pesca; Desenvolvimento Econômico;  Infraestrutura; Trabalho, Habitação e Assistência Social; Recursos Hídricos; Turismo; Assuntos Fundiários e Reforma Agrária; e Esporte e Lazer. E no dia 10, o governo deposita os vencimentos dos servidores da Administração Indireta.
As mudanças nos pagamentos dos servidores estaduais começou em dezembro de 2015. De lá pra cá, o Governo anuncia as datas de pagamentos nos últimos dias do mês. Os salários de janeiros foram pagos nos dias 4 e 5 de fevereiro. Os vencimentos de fevereiro foram depositados nos dias 3 e 4 de março. E os pagamentos referentes ao mês de março foram realizados nos dias 4 e 5 de abril.
  •  
 
Tabela de pagamento dos servidores do estado no mês de abril
06/05 (sexta-feira) APOSENTADOS, PENSIONISTAS, SESAP, SEEC, SEJUC e SESED (Polícias Militar, Civil, Itep e Corpo de Bombeiros).
09/05 (segunda-feira) SEARH, GAC, CGE, PGE + PAE, PGE/PCV DATANORTE, ASSECOM, CONTROL, GVG, SEPLAN, SET, SAPE, SEDEC, SIN, SETHAS, SEMARH, SETUR, SEARA e SEEL
10/05 (terça-feira) EMATER, EMPARN, CEASA, IDIARN, FJA, UERN, FAPERN, DER, ARSEP, FUNDAC, CEHAB, IGARN, EMPROTUR e DATANORTE
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