Colômbia: Estado reconhece responsabilidade por "massacre" à população de Trujillo
"Não esquecemos os graves acontecimentos ocorridos há 24 anos em Trujillo e, como Estado, hoje pedimos perdão", disse o ministro Yesid Reyes em um "ato público de reconhecimento de responsabilidade" nessa localidade, epicentro da violência paramilitar e onde também atuaram guerrilhas de esquerda e forças públicas, com fortes consequências sobre a população civil.
Entre 28 de outubro de 1988 e 5 de maio de 1991, os habitantes de Trujillo sofreram ameaças, desaparecimentos forçadas, torturas, detenções arbitrárias e execuções extrajudiciais, segundo o ministro de Justiça.
"Sabemos que nada pode substituir seus familiares ou
reparar a dor que vocês sentiram. No entanto, esperamos que essa
declaração os reparem de alguma forma", afirmou Reyes diante de
aproximadamente 500 vítimas e familiares comovidos.
Com o pedido de perdão, o governo respondeu às famílias que esperavam uma reação do Estado há mais de 20 anos. O ministro também se comprometeu a cumprir todas as medidas de reparação para a comunidade solicitadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
copiado https://www.afp.com/pt/n
AFP / LUIS ROBAYO
Vista do município de Trujillo (Valle del Cauca, oeste)
O ministro da Justiça da Colômbia reconheceu neste
sábado a responsabilidade do Estado pela "massacre" no município de
Trujillo (Valle del Cauca, oeste) entre 1988 e 1991."Não esquecemos os graves acontecimentos ocorridos há 24 anos em Trujillo e, como Estado, hoje pedimos perdão", disse o ministro Yesid Reyes em um "ato público de reconhecimento de responsabilidade" nessa localidade, epicentro da violência paramilitar e onde também atuaram guerrilhas de esquerda e forças públicas, com fortes consequências sobre a população civil.
Entre 28 de outubro de 1988 e 5 de maio de 1991, os habitantes de Trujillo sofreram ameaças, desaparecimentos forçadas, torturas, detenções arbitrárias e execuções extrajudiciais, segundo o ministro de Justiça.
Com o pedido de perdão, o governo respondeu às famílias que esperavam uma reação do Estado há mais de 20 anos. O ministro também se comprometeu a cumprir todas as medidas de reparação para a comunidade solicitadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos.
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