presidente da Câmara André Esteves é alvo de novo inquérito contra Eduardo Cunha Organização entrega 1,3 milhão de assinaturas pela cassação de Cunha A campanha virtual da Avaaz começou em 22 de outubro e chegou ao final de 2015 com 230 mil assinaturas pedindo a cassação do mandato parlamentar do peemedebista.
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Vejo
essas notícias e penso que "Justiça" existem para uns e outros não.
Entendo que, precisarmos mais homens como ‘Xerife da Lei Seca no RN’, Styvenson Valentim, Cunha não ficaria em um cargo de tão importância. Dulce.
André Esteves é alvo de novo inquérito contra Eduardo Cunha
Isadora Peron e Gustavo Aguiar - O Estado de S.Paulo
27 Abril 2016 | 07h 43 - Atualizado: 27 Abril 2016 | 07h 45
Caso contra ex-banqueiro está sob sigilo, mas os crimes são de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro
BRASÍLIA - Um dos novos inquéritos contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), abertos recentemente no Supremo Tribunal Federal, investiga o
ex-banqueiro André Esteves, do BTG. O caso está sob sigilo, mas os
crimes investigados são de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem
de dinheiro.
A
abertura desse e de outro inquérito contra Cunha foi pedida pelo
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no último 18, e autorizada
pelo ministro do Supremo Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato
na Corte, na segunda-feira, 25.
Ainda não está claro por que Cunha e Esteves são investigados
no mesmo inquérito. Até agora, o presidente da Câmara responde a cinco
processos no Supremo no âmbito da Lava Jato. Em um deles, o peemedebista
virou réu pela Corte.
André Esteves fundou o BTG Pactual
Já Esteves foi preso em novembro do ano passado, sob suspeita
de tentar obstruir a Lava Jato, junto com o senador Delcídio Amaral
(ex-PT-MS), também detido. Delcídio foi flagrado em áudio propondo a
fuga do ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró e, assim, evitar uma
delação do ex-diretor. Por esse episódio, o ex-banqueiro já responde a
um inquérito no Supremo Tribunal Federal.
André Esteves ficou menos de um mês preso e, na segunda-feira
passada, o ministro Teori Zavascki decidiu revogar a prisão domiciliar
do ex-banqueiro e suspender as demais medidas cautelares impostas contra
ele. Com isso, Esteves foi autorizado a voltar a trabalhar.
Organização entrega 1,3 milhão de assinaturas pela cassação de Cunha
Julia Lindner e Daiene Cardoso - O Estado de S. Paulo
26 Abril 2016 | 15h 30 - Atualizado: 26 Abril 2016 | 20h 09
Ato foi marcado por
confusão no Conselho de Ética; campanha virtual da entidade
internacional ganhou fôlego após votação do impeachment na Câmara
BRASÍLIA - A organização internacional Avaaz
entregou nesta terça-feira, 26, ao Conselho de Ética da Câmara um
documento simbólico com 1,3 milhão de assinaturas pedindo a cassação do
presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O ato foi marcado por uma
confusão entre o deputado Laerte Bessa (PR-DF), membros do colegiado,
como Alessandro Molon (Rede-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ),
representantes da entidade e manifestantes.
Cartaz
da organização internacional Avaaz, que promoveu abaixo-assinado pela
cassação de Eduardo Cunha, é exibido em sessão do Conselho de Ética da
Câmara
Bessa afirmou que os cartazes contra Cunha demonstravam falta
de respeito com a presidência da Casa e tentou retirá-los. O deputado
Julio Delgado (PSB-MG) ajudou a apaziguar os ânimos. Em seguida, o
presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), pediu para que as
manifestações fossem encerradas antes de abrir oficialmente a sessão
para ouvir o lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano.
Eduardo Cunha, presidente da Câmara, deixa o Palácio do Jaburu após encontro com o vice Michel Temer
A campanha virtual da Avaaz começou em 22 de outubro e chegou ao final
de 2015 com 230 mil assinaturas pedindo a cassação do mandato
parlamentar do peemedebista. Logo após a sessão de votação do
impeachment da presidente Dilma Rousseff, no dia 17, houve um aumento
significativo de apoios, chegando a 1,2 milhão de assinaturas em quatro
dias. Neste momento, o site registra mais de 1,3 milhão de apoios.
Coordenador da instituição, Diego Casaes acredita que a exposição de
Cunha durante todo o processo de votação da admissibilidade do
impeachment chamou a atenção do eleitorado, que se deu conta da
morosidade da ação disciplinar contra o peemedebista. Ele reconheceu que
a campanha não tem valor jurídico, mas de mobilização social. "São
pessoas por trás da assinatura e que têm direito a voto", afirmou.
A campanha já atingiu uma das maiores mobilizações virtuais do País,
ficando atrás de uma ação contra a redução da velocidade de internet
fixa, que arregimentou 1,6 milhão de assinaturas. Mesmo com a entrega
simbólica do abaixo-assinado, a campanha continuará aberta para adesões
de internautas. Como a meta agora é reunir 2 milhões de apoios à
cassação de Cunha, a mobilização pode se tornar uma das maiores do
mundo.
copiado estadão
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