Crise política é principal ameaça para economia do Brasil, diz FMI Em nova análise sobre o país, Fundo diz que situação complicada em Brasília afetou a capacidade do governo de promover reformas econômicas essenciais Leia mais: Brasil só voltará a ter superávit primário em 2020, diz FMI Recessão é teste para bancos, diz FMI

Crise política é principal ameaça para economia do Brasil, avalia FMI

Crise política é principal ameaça para economia do Brasil, avalia FMI

Crise política é principal ameaça para economia do Brasil, diz FMI

Em nova análise sobre o país, Fundo diz que situação complicada em Brasília afetou a capacidade do governo de promover reformas econômicas essenciais

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Manifestação contra o Impeachment em Brasília
Manifestação contra do impeachment da presidente Dilma Rousseff em Brasília(Paulo Whitaker/Reuters)
Os principais riscos para a economia brasileira estão ligados ao cenário político turbulento, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI) em nova análise sobre o Brasil divulgada nesta quarta-feira. A situação complicada em Brasília afetou a capacidade do governo de promover reformas econômicas essenciais, incluindo medidas para melhorar as contas fiscais, e esse movimento pode atrasar a recuperação econômica do país.
O FMI reforçou que, no Brasil, apesar do cenário externo mais difícil, a culpa dos problemas econômicos é principalmente de fatores internos, que reduziram o consumo e o investimento privado. "Vários fatores internos contribuíram para aumentar a incerteza e reduzir a demanda doméstica", diz. Entre eles, o relatório destaca principalmente a deterioração das contas fiscais em meio às dificuldades de aprovação no Congresso de medidas de ajuste e políticas econômicas inconsistentes.
A incerteza política é outro fator que tem contribuído para os baixos níveis de confiança, tanto de empresários como de consumidores, afirma o FMI. Os economistas do Fundo evitam comentar mais detalhes da situação política do país, mas ressaltam que reformas econômicas e um ajuste fiscal são essenciais para restaurar a confiança dos agentes e abrir espaço para o Brasil voltar a crescer.
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"No Brasil, uma combinação de fragilidades macroeconômicas e problemas políticos tem dominado o cenário econômico", ressalta o relatório. "A deterioração da situação fiscal e da dinâmica da dívida pública também desempenha um papel no colapso da confiança, sobretudo porque as metas fiscais sinalizadas no começo de 2015 foram repetidamente cortadas."
Sem espaço para cortar as despesas rígidas do Orçamento, o Brasil pode ter que tomar medidas no curto prazo pelo lado dos impostos, afirma o FMI, sinalizando que o país pode ter que elevar tributos para melhorar as contas fiscais, que estão em trajetória de deterioração.
A previsão do FMI é que o Produto Interno Bruto (PIB) do país vai contrair 3,8% este ano, mesmo montante de 2015, marcando um período de recessão histórica. Em 2017, a expectativa é de economia estagnada. A expectativa do FMI é que o PIB volte a crescer ao longo de 2017, mas, na média geral do ano, a economia deve ter expansão zero.
Leia mais:
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