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As autoridades seguiam há vários meses a pista de José Santos Gonzaga Miranda, de 65 anos, até que agentes de inteligência e policiais federais o detiveram em um luxuoso bairro do sul da Cidade do México como "suposto responsável pelas acusações de crime organizado e contra a saúde", indica um comunicado da secretaria de Governo (Interior), que não informa a data da prisão.
Segundo as investigações, Gonzaga Miranda, ex-presidente municipal de Cuetzala del Progreso, "participava diretamente da transferência e comercialização da droga, dentro de um grupo criminoso com operação nos municípios de Iguala, Cocula e Cuetzala", acrescenta.
Segundo o Ministério Público, 43 estudantes foram atacados
em Iguala em 26 de setembro de 2014 por policiais municipais desta
cidade e da vizinha Colula, que os entregaram ao cartel Guerreros
Unidos.
Ao confundi-los com integrantes de um grupo inimigo, os traficantes teriam assassinado os estudantes, queimado seus corpos em um lixão de Cocula e depois lançado seus restos em um rio, segundo a versão oficial.
"Há indícios para apontar que Gonzaga Miranda pode estar relacionado ao grupo criminoso que acredita-se que tenha participado do desaparecimento dos estudantes (...), para o qual pode ter desviado recursos públicos durante sua gestão como presidente municipal no período 2009 e 2012", afirmou a secretaria.
Mais de 120 pessoas foram detidas pelo desaparecimento dos estudantes, entre elas o ex-prefeito de Cocula, de Iguala (e sua esposa), assim como policiais das duas cidades.
copiado ttps://www.afp.comnoticias
AFP / YURI CORTEZ
Mexicanos protestam no
marco de 18 meses depois do desaparecimento dos 43 estudantes de
Ayotzinapa, no México, em 26 de abril de 2016
Autoridades do México detiveram um ex-prefeito do
estado de Guerrero (sul) por ser suspeito de ter desviado recursos para o
'Guerreros Unidos', o cartel narcotraficante acusado de ter assassinado
43 estudantes desaparecidos, informou nesta terça-feira uma fonte
oficial.As autoridades seguiam há vários meses a pista de José Santos Gonzaga Miranda, de 65 anos, até que agentes de inteligência e policiais federais o detiveram em um luxuoso bairro do sul da Cidade do México como "suposto responsável pelas acusações de crime organizado e contra a saúde", indica um comunicado da secretaria de Governo (Interior), que não informa a data da prisão.
Segundo as investigações, Gonzaga Miranda, ex-presidente municipal de Cuetzala del Progreso, "participava diretamente da transferência e comercialização da droga, dentro de um grupo criminoso com operação nos municípios de Iguala, Cocula e Cuetzala", acrescenta.
Ao confundi-los com integrantes de um grupo inimigo, os traficantes teriam assassinado os estudantes, queimado seus corpos em um lixão de Cocula e depois lançado seus restos em um rio, segundo a versão oficial.
"Há indícios para apontar que Gonzaga Miranda pode estar relacionado ao grupo criminoso que acredita-se que tenha participado do desaparecimento dos estudantes (...), para o qual pode ter desviado recursos públicos durante sua gestão como presidente municipal no período 2009 e 2012", afirmou a secretaria.
Mais de 120 pessoas foram detidas pelo desaparecimento dos estudantes, entre elas o ex-prefeito de Cocula, de Iguala (e sua esposa), assim como policiais das duas cidades.
copiado ttps://www.afp.comnoticias
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