Um dia depois de repressão, MinC demite mais de 70

Um dia depois de repressão, MinC demite mais de 70

Mais de 70 servidores do Ministério da Cultura foram exonerados nesta terça-feira 26; lista inclui funcionários de secretarias ligadas à pasta, de bibliotecas, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e do gabinete do atual ministro, Marcelo Calero; devassa acontece um dia depois de policiais terem invadido o Palácio Capanema no Rio, onde funcionam o Iphan e o MinC, e que estava ocupado há mais de dois meses por manifestantes contrários à extinção da pasta - decisão do governo interino de Michel Temer que acabou sendo revertida; o escritor e crítico de cinema Pablo Villaça lamentou a "desmobilização da classe" artística após a recriação do ministério; "É o Ministério da DESTRUIÇÃO da Cultura. Eu AVISEI que não era pra comemorar sua recriação, que era (outro) golpe"
247 - O Ministério da Cultura exonerou nesta terça-feira 26 mais de 70 servidores. A lista foi divulgada no Diário Oficial e inclui funcionários de secretarias ligadas à pasta, de bibliotecas, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e mesmo do gabinete do atual ministro, Marcelo Calero.
As demissões atingem as secretarias de Economia Criativa, da Cidadania e da Diversidade Cultural, de Articulação Institucional, de Políticas Culturais, de Fomento e Incentivo à Cultura, além da Secretaria do Audiovisual. Ao menos cinco pessoas da cúpula da Cinemateca Brasileira, incluindo a atual diretora Olga Futemma, também deixaram seus cargos.
A devassa acontece um dia depois de policiais terem invadido o Palácio Capanema no Rio de Janeiro, onde funcionam o Iphan e o Ministério da Cultura, e que estava ocupado há mais de dois meses por manifestantes contrários à extinção do MinC - decisão que havia sido tomada pelo governo interino de Michel Temer, mas que acabou sendo revertida.
Nas redes sociais, o escritor e crítico de cinema Pablo Villaça lamentou a "desmobilização da classe" artística após a recriação do MinC. "É o Ministério da DESTRUIÇÃO da Cultura. Eu AVISEI que não era pra comemorar sua recriação, que era (outro) golpe", postou Vilaça no Twitter. "A classe artística é de uma ingenuidade ímpar. Comemorou como vitória a recriação do MinC, desmobilizou-se e agora vê que foi só no papel", acrescentou.
A jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, afirmou em artigo nesta segunda que a repressão no Capanema foi apenas "aperitivo" do governo Temer. "Foi um aviso: se o golpe for confirmado pelo Senado e Temer efetivado, o recurso à repressão vai se tornar rotineiro no país", prevê.
copiado  http://www.brasil247.com/pt/247

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